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Cantor Fitzgerald

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Cantor Fitzgerald, L.P.
Cantor Fitzgerald
Empresa privada
Gênero Investimento
Fundação 1945
Fundador(es) Bernard Gerald Cantor e John Fitzgerald
Sede Nova York, Estados Unidos
Pessoas-chave Howard W. Lutnick (Chairman e CEO)[1]
Stuart Fraser (Vice-Chairman)[2]
Shawn Matthews (CEO, Cantor Fitzgerald & Co.)[3]
Produtos Serviços financeiros
Banca de Investimentos
Website oficial cantor.com
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A Cantor Fitzgerald é uma empresa de serviços financeiros, fundada em 1945. Ela é especializada em patrimônio institucional, rendas fixas e troca - bem como o atendimento do mercado médio de serviços bancários de investimento -, exerce a função de corretora, e o financiamento comercial. A empresa também está ativa em novos serviços, que incluindo gestão de assesoria, tecnologia de jogos eletrônicos, e-commerce e outros empreendimentos. A empresa possui mais de 5,000 clientes institucionais.

A Cantor Fitzgerald & Co. é uma das principais 22 negociantes autorizadas a fazer negociações de valores de natureza mobiliária dos Estados Unidos com a Reserva Federal dos Estados Unidos. Os mais de 1,600 empregados da Cantor Fitzgerald trabalham em mais de 30 localidades, incluindo os centros financeiros nas Americas, Europa, Asia/Pacífico, e o Oriente Médio.

Ataques de 11 de Setembro de 2001

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A Torre Norte do World Trade Center, é o edifício com a antena claramente visível, do qual a Cantor Fitzgerald possuía seus escritórios.

A Cantor Fitzgerald tinha sua sede e escritórios ocupadas nos andares 101 ao 105 da Torre Norte do World Trade Center,[4][5] situados em Lower Manhattan (há dois ou seis andares acima da zona de impacto entre o edifício e o avião sequestrado), que foram destruídos durante os Ataques de 11 de Setembro de 2001. Às 08:46:46, seis segundos após os locais pertencentes a Cantor serem atingidos pelo avião, um servidor do Goldman Sachs alertou que o sistema de trocas ficou offline, pois não era possível realizar uma conexão com o servidor da Cantor.[6][7][8]

A Cantor Fitzgerald perdeu cerca de dois terços de seus funcionários, quantidade consideravelmente maior que de muitos outros inquilinos dos demais edifícios do World Trade Center, incluindo o Departamento de Polícia de Nova Iorque, o Departamento Policial da Autoridade Portuária de Nova Jersey e Nova Iorque, o Corpo de Bombeiros da Cidade de Nova York, e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O CEO e chairman, Howard Lutnick, do qual seu irmão estava entre os que morreram, jurou manter a companhia viva, e a firma foi capaz de trazer de volta seu mercado online de negociações dentro de uma semana. Em 19 de Setembro de 2001, a Cantor Fitzgerald fez a promessa de distribuir 25% do lucro da empresa dentro dos próximos cinco anos, e prometeu pagar dez anos de cuidados a saúde para as famíias dos 658 funcionários da Cantor Fitzgerald, eSpeed, e da TradeSpark mortos durante os ataques (lucros estes que, caso contrários, ainda assim seriam distribuídos para os sócios da Cantor Fitzgerald).[9] Em 2006, a empresa completou sua promessa, tendo pago um total de $180 milhões[9] (e um adicional de $17 milhões de um fundo originário pela irmã de Howard, Edie).[10]

Referências

  1. «Howard Lutnick bio». Consultado em 15 de junho de 2012 
  2. «Stuart Fraser bio». Consultado em 15 de junho de 2012 
  3. «Shawn Matthews bio». Consultado em 15 de junho de 2012 
  4. "office locations." Cantor Fitzgerald. March 4, 2000. Retrieved on October 4, 2009.
  5. "office locations." Cantor Fitzgerald. August 9, 2001. Retrieved on October 4, 2009.
  6. September 11, 2001 08:46:46 Arch [1612975] D ALPHA
  7. McCullagh, Declan (25 de novembro de 2009). «Egads! Confidential 9/11 Pager Messages Disclosed». Taking Liberties. CBS News Blogs. Consultado em 28 de novembro de 2009. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2009 
  8. «9/11 hit home for Scott Auker». Manheim Central News. 11 de setembro de 2011. Consultado em 25 de junho de 2012 
  9. a b «Iconic 9/11 figures: Where are they now?». MSNBC. 2010 
  10. Jessica Pressler (27 de agosto de 2011). «The Encyclopedia of 9/11: Cantor Fitzgerald: The firm that lost the most.». New York