Edmundo Galdino
Edmundo Galdino | |
---|---|
Edmundo Galdino | |
Deputado federal pelo Tocantins | |
Período | 1989-1995 |
Deputado estadual por Goiás | |
Período | 1987-1989 |
Vereador de Araguaína | |
Período | 1983-1987 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de outubro de 1958 Araguaína, TO |
Morte | 22 de abril de 2021 (62 anos) Araguaína, TO |
Partido | PMDB, PSDB, PPS, PDT |
Profissão | torneiro mecânico, agropecuarista |
Edmundo Galdino da Silva (Araguaína, 28 de outubro de 1958 — Araguaína, 22 de abril de 2021) foi um torneiro mecânico, agropecuarista e político brasileiro que exerceu como deputado federal pelo Tocantins.[1][2]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Avani Galdino da Silva e Maria Matos da Silva. Torneiro mecânico e agropecuarista fazia política no movimento estudantil secundarista e prosseguiu em seus tempos universitários como estudante de História na Universidade Federal de Goiás e de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Educador sindical da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Goiás, não concluiu as graduações que frequentava.[2]
Em 1982 foi eleito vereador pelo PMDB de Araguaína e em 1985 foi alvejado por pistoleiros durante uma manifestação pelos agricultores sem-terra e ficou paralítico, mas nada que impedisse sua candidatura a deputado estadual por Goiás em 1986, figurando na primeira suplência, sendo convocado a exercer o mandato graças à nomeação de parlamentares para o secretariado do governador Henrique Santillo.[3]
Com a criação do Tocantins foi eleito e reeleito deputado federal pelo PSDB em 1988 e 1990 e durante sua estadia na Câmara dos Deputados presidiu o diretório estadual e foi membro do diretório nacional do partido.[2] Relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre crimes de pistolagem como as mortes de Olavo Pires e Edmundo Pinto, votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor em 1992.[4] Não disputou a reeleição em 1994 e viu a derrota da esposa ao tentar sucedê-lo.[5] Nomeado diretor de administração e finanças e depois assessor especial do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no governo Fernando Henrique Cardoso, perdeu as eleições para deputado federal em 1998 e após uma passagem fugaz pelo PPS retornou ao PSDB e foi eleito suplente de deputado federal em 2002 e a exemplo do ocorrido na legislatura anterior foi convocado a exercer o mandato.[2] Filiado ao PDT em 2005, acabou expurgado do partido.
Edmundo Galdino foi presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) responsável pela água e tratamento de esgoto para 78 municípios do Tocantins que vinham sendo mantidos pela Saneatins, agora em poder da nova agência.
Morte
[editar | editar código-fonte]Edmundo morreu em 22 de abril de 2021 em um hospital de Araguaína, aos 62 anos de idade, de parada cardíaca.[6]
Referências
- ↑ BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Edmundo Galdino no CPDOC». Consultado em 24 de dezembro de 2019
- ↑ a b c d BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Edmundo Galdino». Consultado em 6 de maio de 2013
- ↑ BRASIL. Assembleia Legislativa de Goiás. «Biografia do deputado Edmundo Galdino». Consultado em 6 de maio de 2013
- ↑ «Governistas tentaram evitar implosão (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 30/09/1992. Brasil, p. 1-8.». Consultado em 24 de dezembro de 2019
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 6 de maio de 2013
- ↑ «Ex-deputado federal Edmundo Galdino morre aos 62 anos em Araguaína». G1. 22 de abril de 2021. Consultado em 23 de abril de 2021
- Nascidos em 1958
- Mortos em 2021
- Naturais de Araguaína
- Deputados estaduais de Goiás
- Deputados federais do Brasil pelo Tocantins
- Mortes por parada cardíaca
- Alunos da Universidade Federal de Goiás
- Alunos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Membros do Partido da Social Democracia Brasileira
- Membros do Partido Democrático Trabalhista