Emílio Surita
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Emílio Surita | |
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Emílio Surita no estúdio do Programa Pânico, em fevereiro de 2019. | |
Nome completo | Antônio Emílio Sáenz Surita |
Nascimento | 17 de agosto de 1961 (63 anos) São Manuel, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | Teresa Surita (irmã) |
Filho(a)(s) | Eric Surita, Eduardo Surita |
Alma mater | Universidade Anhembi Morumbi |
Ocupação | radialista apresentador de televisão diretor |
Antônio Emílio Sáenz Surita (São Manuel, 17 de agosto de 1961) é um radialista, apresentador de televisão e diretor brasileiro.[1]
Biografia e carreira
[editar | editar código-fonte]Surita concluiu o curso de Direito, mas jamais quis ser advogado.[2] Iniciou sua vida no rádio na Rádio Clube AM de São Manuel. Dessa experiência, surgiu a oportunidade de trabalhar como jornalista na TV Globo. Em 1983, entrou para a Rádio Bandeirantes FM de São Paulo. Apresentou programas jovens (Batalha do Amor, 1987), de videoclipes (Superspecial, em 1984) ou de prêmios (Batalha 85, ao lado de Cristina Prochaska) na Rede Bandeirantes, além de fazer a cobertura de bailes de Carnaval para a emissora da família Saad no final dos anos 1980. Nos anos 90 também foi apresentador do programa Siga Bem Caminhoneiro, no SBT. Por 20 anos, Emílio Surita esteve a serviço quase exclusivo de programas de rádio com segmentos de música, humor e entrevistas da Jovem Pan.
Desde 1993 comanda o Pânico na rádio (que é o embrião do Pânico na TV). Surita busca encontrar pessoas capazes de alavancar a audiência. Seu programa de rádio conta com entradas ao vivo de funcionários da Jovem Pan, além de ex-ouvintes. Trabalhou também como apresentador do programa de vendas de produtos TV Mappin, Emílio teve rápidas passagens pela extinta Rede Manchete, em um programa jovem que tinha como coapresentadores Tim Rescala, Patrícia Pillar e João Kléber, pela Rede Bandeirantes em um programa parecido (só que em voo solo), pela RecordTV e pela TV Globo, no programa Caldeirão do Huck. Em 28 de setembro de 2003 convocou um grupo de rapazes com escassa experiência em TV, montou um cenário de cinco mil reais, encaixou-se na grade da quinta rede de TV do país (RedeTV!) e foi disputar a audiência das tardes de domingo. Em um ano, o programa Pânico na TV tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas dos últimos tempos nos anos 2000. Passou a alcançar média de sete pontos no Ibope e picos de treze pontos. Em 2012, Emílio trocou de emissora, passando a ser apresentador e narrador do Pânico na Band até 2017.[1]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Emílio é casado com Anne Ingegerd Sköldberg Luyet Surita e tem dois filhos, Eduardo Surita e Emílio Eric Surita. É irmão de Teresa Surita, ex-prefeita de Boa Vista, capital do estado de Roraima.
Polêmicas
[editar | editar código-fonte]Em julho de 2020, seu filho Eric o acusou, em entrevista a Maurício Meirelles e Renato Albani no programa de rádio Stand UP Jovem Pan, de tê-lo expulsado da casa, morando dois anos fora e recebendo ajuda somente da mãe, por revelar sua bissexualidade.[3]
No dia 1º de junho de 2021, Eric desmentiu que a expulsão não passou de uma brincadeira, e que naquela manhã ele disse que o pai dele tinha sido "cancelado" umas duas vezes naquela semana, e no café da manhã ele disse ao Emilio que "iria aprontar". Mas ele não nega a bissexualidade.[4]
Na edição do programa Pânico de 13 de junho de 2019, Surita afirmou em tom jocoso que a jornalista Mônica Bergamo teria uma tatuagem de Lula na virilha. Mônica respondeu em seu Twitter com uma frase do poeta chileno Nicanor Parra sobre o "silêncio".[5] Na edição de 17 de julho de 2020, em que a entrevistada era a youtuber Bianca Andrade e o assunto era "machismo", Surita a interrompeu várias vezes, o que irritou a entrevistada.[6]
Trabalhos
[editar | editar código-fonte]Televisão
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Cargo / Personagem | Emissora |
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1980–82 | Band Folia | Apresentador | Band |
1982–83 | Globo Esporte | Globo | |
1983–84 | Jornal da Band | Âncora | Band |
1984–85 | Superspecial | Apresentador | |
1985–88 | Batalha 85 | ||
1988–91 | Bis | Rede Manchete | |
1995–97 | Clube Irmão Caminhoneiro Shell | SBT | |
1997–98 | TV Mappin | Várias emissoras | |
1998–99 | Voo Solo | Band | |
2000–02 | Caldeirão do Huck | Co-Apresentador | Globo |
2003–11 | Pânico na TV | Apresentador | RedeTV! |
2012–17 | Pânico na Band | Band | |
2021–presente | Pânico | TV Jovem Pan News |
Rádio
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Cargo | Emissora |
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1979–1990 | Clube AM Esporte | Apresentador | Rádio Clube AM |
1993–presente | Pânico | Jovem Pan FM |
Referências
- ↑ a b r7.com (17 de fevereiro de 2012). «Emílio Surita comemora saída da RedeTV!». Consultado em 23 de maio de 2012
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 30 de setembro de 2013. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013
- ↑ «Após revelar bissexualidade, filho de Emílio Surita diz que pai o expulsou de casa». IstoÉ Gente. Editora Três. 24 de julho de 2020. Consultado em 15 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2020
- ↑ EMILIO SURITA ODEIA BISSEXUAIS | Cortes do Venus, consultado em 19 de outubro de 2021
- ↑ Caio Sandin (13 de junho de 2019). R7, ed. «Emílio Surita é criticado por frase machista contra jornalista». Consultado em 24 de setembro de 2021
- ↑ Redação UOL (17 de julho de 2020). UOL, ed. «Boca Rosa é interrompida no 'Pânico' e acusa machismo». Consultado em 24 de setembro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Emílio Surita. no IMDb.