DescriçãoA Moliceira (The Seaweed Harvester woman) (undated) - António Carvalho de Silva Porto (1850 - 1893) (26152542666).jpg |
Dr. Anastácio Gonçalves Historic House, Lisbon, Portugal
Material : Oil on wood
BIOGRAPHY
IN WIKIPEDIA - (ENGLISH VERSION)
Born in Porto, he studied there under João António Correia and Tadeu de Almeida Furtado, then continued his studies in Paris and Rome.
While in Paris he exhibited his work in the Salon and in the World´s Fair of 1878. In Paris, he studied with his friend João Marques de Oliveira, where they were pupils of Adolphe Yvon and Alexandre Cabanel. They became followers of the naturalist Barbizon School, and brought the new school of painting to Portugal, when they returned in 1879.
Silva Porto become one of the most acclaimed naturalist painters of his generation, showing the heritage of Jean-Baptiste-Camille Corot and Charles-François Daubigny. Secondary effects from impressionism can sometimes be found in his paintings.
He died in 1893 in Porto. His work is represented at the Chiado Museum, in Lisbon, and at the National Museum Soares dos Reis, in Porto.
IN MNAC (PORTUGUESE VERSION)
Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento.
Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália.
Em 1879 regressa ao país. Falecido Tomás da Anunciação, assume a cadeira de Paisagem na Academia de Lisboa, onde forma uma geração de alunos que aprendem a levar o cavalete para o campo e a exercitar a observação directa da natureza.
As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. A crítica entusiasma-se com o “Divino Mestre”, e o rei D. Fernando ii adquire a Paisagem tirada da Charneca de Belas ao pôr do sol, dando caução definitiva ao movimento.
À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato colectivo O Grupo do Leão.
Nos últimos anos de actividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis.
Carlos Gonçalves |