João Vário
João Vário | |
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Nome completo | João Manuel Varela |
Nascimento | 7 de junho de 1937 Mindelo, São Vicente, Cabo Verde |
Morte | 7 de agosto de 2007 (70 anos) Mindelo, São Vicente, Cabo Verde |
Nacionalidade | Cabo-verdiano |
Ocupação | Escritor, neurocientista, cientista e professor |
Magnum opus | Contos de Macaronésia |
João Vário (Mindelo, São Vicente, 7 de Junho de 1937 — Mindelo, São Vicente, 7 de Agosto de 2007), principal pseudónimo de João Manuel Varela, que também assinou como Timóteo Tio Tiofe e Geuzim Té Didial, foi um escritor, neurocientista, cientista e professor cabo-verdiano.[1][2]
Estudou medicina nas universidades de Coimbra e de Lisboa e doutorou-se na universidade de Antuérpia, na Bélgica, onde foi investigador e professor de neuropatologia e neurobiologia. Ao jubilar-se, regressou à sua Mindelo natal.
Obras
[editar | editar código-fonte]Deixou uma obra poética extensa, mas ainda pouco conhecida do grande público. Foi muito influenciado pela cultural ocidental, tendo como referências Saint-John Perse, T. S. Eliot, Ezra Pound, Aimé Césaire, Dante e a própria Bíblia.[1][2]
- Exemplos 1-9, de João Vário, volume que reúne os Exemplos Geral (1966), Relativo (1968), Dúbio (1975), Próprio (1980), Precário (1981), Maior (1985), Restreint (1989), Irréversible (1989), e Coevo (1998).
- O Primeiro e o Segundo Livros de Notcha (poesia), de Timóteo Tio Tiofe.
- Contos da Macaronésia, de G. T. Didial.
- O Estado impenitente da Fragilidade (romance), de G. T. Didial.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Cristóvão, Fernando (dir. e coord.) (2005). Dicionário Temático da Lusofonia. Lisboa: Texto Editores. ISBN 972-47-2935-4
- SERRANO, Luís. «João Vário, Esse Grande Escritor Cabo-Verdiano». Aveiro: 2007, in O Portal das Memórias de África e do Oriente.
Referências
- ↑ a b Serrano (2007)
- ↑ a b Cristóvão 2005, pp. 572-3 s. v. «João Manuel Varela»
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Na morte de João Vário - Exórdio a um poema, por José Luiz Tavares
- Para exemplo (coevo) de João Vário, por António Jacinto Pascoal
- Exemplo barroco: o paradigma poético de João Vário, por Rui Guilherme Gabriel
- Sair do paradigma da dívida, a partir da leitura de João Vário, por Silvina Rodrigues Lopes