Gaivota
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Classificação científica | |||||||||||
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Géneros | |||||||||||
As gaivotas[1] são aves marinhas da família dos Larídeos e sub-ordem Lari. A maior parte das gaivotas pertence ao grande género Larus. São próximas das gaivinas e estão mais distantes das limícolas, airos e rabos-de-palha.
Nomes comuns
[editar | editar código-fonte]Além de «gaivota», dá ainda pelos seguintes nomes comuns: falcoeira[2] e galfoeira.[3]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]O nome «gaivota» provém do étimo latino gavia[4] com sufixação em -ota,[5] para conferir sentido de diminutivo.[1]
O nome «galfoeira»[3] resulta de corruptela de «falcoeira»; ao passo que «falcoeira»[2] deriva de «falcão».
Características
[editar | editar código-fonte]São, regra geral, aves médias, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
A maioria das gaivotas, particularmente as espécies de Larus, fazem o ninho no solo e são omnívoras, e comem comida viva ou roubam alimento conforme surja a oportunidade.
Com excepção das gaivotas-tridáctilas, as gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.
Portugal
[editar | editar código-fonte]A maior concentração de gaivotas encontra-se na região metropolitana do Porto.[6] Com efeito, de acordo com um estudo de 2021 do Censo Nacional da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, crê-se que a população de gaivotas na área metropolitana do Grande Porto ronde entre 1186 e 1626. Assere-se nesse estudo que a maioria se encontra instalada na cidade do Porto, sendo certo que Matosinhos e Gaia também manifestam considerável preponderância desta ave.[6]
Subsegue-lhe o distrito de Lisboa e depois deste o de Leira.[7]
Sendo que, em todo o caso, os distritos de Faro, Setúbal, Viana do Castelo e Coimbra também exibem números consideráveis.[7]
Géneros
[editar | editar código-fonte]- Larus
- Pagophila
- Rhodostethia
- Xema
- Creagrus
- Rissa
- Leucophaeus
- Ichthyaetus
- Chroicocephalus
- Hydrocoloeus
Referências
- ↑ a b Infopédia. «gaivota | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ a b Infopédia. «falcoeira | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ a b Infopédia. «galfoeira | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ «gavia - WordSense Dictionary». www.wordsense.eu (em inglês). Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ Infopédia. «-ota | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ a b Castro, Adriana (11 de Março de 2022). «Grande Porto é a região com mais gaivotas no país». www.jn.pt. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ a b Sequeira, Inês (20 de Setembro de 2021). «Um terço das gaivotas-de-patas-amarelas já fazem ninho em vilas e cidades - Wilder». www.wilder.pt. Consultado em 11 de março de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Avibase - a base de dados mundial sobre aves
- COSTA, Hélder et al., Nomes Portugueses das Aves do Paleárctico Ocidental. Lisboa, 2000: Assírio & Alvim