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Genistoides

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Genistoides
Genista hirsuta (hábito em floração).
Classificação científica
Reino:
(não classif.):
Subdivisão:
(não classif.):
(não classif.):
Ordem:
Família:
Subfamília:
Tribo:
Gênero:
Genistoides (clado)

Wojciechowski et al. 2004[5][6]
Tribos[7][8]
Sinónimos
  • Genistoides sensu lato
  • Aliança genistoide sensu Polhill 1981[9]

Genistoides é uma das principais radiações adaptativas da família Fabaceae cujos membros do clado filogenético ela formado são encontrados primariamente no Hemisfério Sul.[5][7][8]

Alguns géneros são polinizados por aves.[7] O clado genistoide é consistentemente resolvido como monofilético quando analisado segundo as técnicas da filogenética molecular.[5][7][8][10][11][12][13][14]

Estima-se que o clado genistoide surgiu há cerca de 56.4 ± 0.2 milhões de anos (no Paleoceno).[11] Uma definição nodal para o clado genistoide é: "o ancestral comum mais recente de Poecilanthe parviflora e Lupinus argenteus."[5] Uma sinapomorfia morfológica foi tentativamente identificada como sendo a produção de alcaloides do grupo da quinolizidina.[5][15][16][17] Alguns géneros também acumulam pirrolizidina.[7][8] Um novo género, a ser segregado de Clathrotropis, também foi proposto para ocupar uma posição indeterminada dentro do clado genistoide.[7][8]

Genistoides nucleares

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O clado formado pelos genistoides nucleares, também conhecido por genistoides sensu stricto, compreende a maioria das tribos de genistoides sensu lato, e ocorre principalmente na África e Eurásia.[8] Este subclado é também consistentemente resolvido como monofilético.[5][7][8][1][10][11][12] Uma definição de base nodal para os genistoides nucleares é: "o ancestral comum mais recente de Bolusanthus speciosus e Spartium junceum."[5]

Os resultados obtidos com as técnicas da filogenia molecular sugerem as seguintes relações:[2][4][8]

Dermatophyllum (grupo externo)

Genistoides

Ormosieae

Clathrotropis macrocarpa

Camoensieae

Pericopsis

Leptolobieae

Orphanodendron

Haplormosia

Brongniartieae

 Genistoides nucleares 

Sophoreae

Podalyrieae

Oberholzeria

Crotalarieae

Genisteae

  1. a b Crisp MD, Gilmore S, Van Wyk B-E (2000). «Molecular phylogeny of the genistoid tribes of papilionoid legumes». In: Herendeen PS, Bruneau A. Advances in Legume Systematics, Part 9. [S.l.]: Royal Botanic Gardens, Kew. pp. 249–276. ISBN 978-1842460177 
  2. a b Cardoso D, Harris DJ, Wieringa JJ, São-Mateus WMB, Batalha-Filho H, Torke BM, Prenner G, de Queiroz LP (2017). «A molecular-dated phylogeny and biogeography of the monotypic legume genus Haplormosia, a missing African branch of the otherwise American-Australian Brongniartieae clade». Molecular Phylogenetics and Evolution. 107: 431–442. PMID 27965083. doi:10.1016/j.ympev.2016.12.012 
  3. Swanepoel W, le Roux MM, Wojciechowski MF, van Wyk AE (2015). «Oberholzeria (Fabaceae subfam. Faboideae), a New Monotypic Legume Genus from Namibia». PLoS ONE. 10 (3): e0122080. Bibcode:2015PLoSO..1022080S. PMC 4376691Acessível livremente. PMID 25816251. doi:10.1371/journal.pone.0122080 
  4. a b Castellanos C, Lewis GP, Banks H, Steeves R, Bruneau A (2016). «A settled sub-family for the orphan tree: The phylogenetic position of the endemic Colombian genus Orphanodendron in the Leguminosae». Brittonia. 69: 1–9. doi:10.1007/s12228-016-9451-3 
  5. a b c d e f g Wojciechowski MF, Lavin M, Sanderson MJ (2004). «A phylogeny of legumes (Leguminosae) based on analysis of the plastid matK gene resolves many well-supported subclades within the family». Am J Bot. 91 (11): 1846–1862. PMID 21652332. doi:10.3732/ajb.91.11.1846 
  6. Wojciechowski MF (2013). «Towards a new classification of Leguminosae: Naming clades using non-Linnaean phylogenetic nomenclature». S Afr J Bot. 89: 85–93. doi:10.1016/j.sajb.2013.06.017 
  7. a b c d e f g Cardoso D, de Queiroz LP, Pennington RT, de Lima HC, Fonty É, Wojciechowski MF, Lavin M (2012). «Revisiting the phylogeny of papilionoid legumes: new insights from comprehensively sampled early-branching lineages». Am J Bot. 99 (12): 1991–2013. PMID 23221500. doi:10.3732/ajb.1200380 
  8. a b c d e f g h Cardoso D, Pennington RT, de Queiroz LP, Boatwright JS, Van Wyk B-E, Wojciechowski MF, Lavin M (2013). «Reconstructing the deep-branching relationships of the papilionoid legumes». S Afr J Bot. 89: 58–75. doi:10.1016/j.sajb.2013.05.001 
  9. Polhill RM (1981). «Papilionoideae». In: Polhill RM, Raven PH. Advances in Legume Systematics, Parts 1 and 2. [S.l.]: Royal Botanic Gardens, Kew. pp. 191–208. ISBN 9780855212247 
  10. a b LPWG [Legume Phylogeny Working Group] (2013). «Legume phylogeny and classification in the 21st century: progress, prospects and lessons for other species-rich clades». Taxon. 62 (2): 217–248. doi:10.12705/622.8. hdl:10566/3455 
  11. a b c Lavin M, Herendeen PS, Wojciechowski MF (2005). «Evolutionary rates analysis of Leguminosae implicates a rapid diversification of lineages during the tertiary». Syst Biol. 54 (4): 575–94. PMID 16085576. doi:10.1080/10635150590947131 
  12. a b McMahon MM, Sanderson MJ (2006). «Phylogenetic supermatrix analysis of GenBank sequences from 2228 papilionoid legumes». Syst Biol. 99 (12): 1991–2013. PMID 17060202. doi:10.1080/10635150600999150 
  13. Pennington RT, Lavin M, Ireland H, Klitgaard B, Preston J, Hu JM (2001). «Phylogenetic relationships of basal papilionoid legumes based upon sequences of the chloroplast trnL intron». Syst Bot. 55 (5): 818–836. doi:10.1043/0363-6445-26.3.537 (inativo 26 de julho de 2019) 
  14. Doyle JJ, Doyle JL, Ballenger JA, Dickson EE, Kajita T, Ohashi H (1997). «A phylogeny of the chloroplast gene rbcL in the Leguminosae: taxonomic correlations and insights into the evolution of nodulation». Am J Bot. 84 (4): 541–554. JSTOR 2446030. PMID 21708606. doi:10.2307/2446030 
  15. Kinghorn AD, Hussain RA, Robbins EF, Balandrin MF, Stirton CH, Evans SV (1988). «Alkaloid distribution in seeds of Ormosia, Pericopsis and Haplormosia». Phytochemistry. 27 (2): 439–444. doi:10.1016/0031-9422(88)83116-9 
  16. Van Wyk B-E. (2003). «The value of chemosystematics in clarifying relationships in the Genistoid tribes of papilionoid legumes». Biochem Syst Ecol. 31 (8): 875–884. doi:10.1016/S0305-1978(03)00083-8 
  17. Wink M, Mohamed GI (2003). «Evolution of chemical defense traits in the Leguminosae: mapping of distribution patterns of secondary metabolites on a molecular phylogeny inferred from nucleotide sequences of the rbcL gene». Biochem Syst Ecol. 31 (8): 897–917. doi:10.1016/S0305-1978(03)00085-1