Segundo a definição da UNESCO, um geoparque é "um território de limites bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local". Deve abranger um determinado número de sítios geológicos (geossítios) de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos. Poderá possuir não só significado geológico, mas também ao nível da ecologia, arqueologia, história e cultura."[1]
Os Geoparques Mundiais da UNESCO (UGGp, UNESCO Global Geoparks)[2] são geoparques - áreas focadas na proteção e celebração de recursos geológicos[3] - reconhecidos como sendo de excelência mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).[4]
Os UGGps tem raízes na Rede de Geoparques Mundiais (GGN, Global Geoparks Network), fundada em 2004 através de uma parceria entra a UNESCO e a União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS).[5]
Em 2015, os estados membros da UNESCO ratificaram a troca para o nome atual.[6][7]
A rede foi criada para conservar o patrimônio geológico da Terra, bem como para promover a pesquisa e o desenvolvimento sustentável pelas comunidades envolvidas.[8]
A iniciativa visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.
Quatro geoparques da Alemanha, Espanha, França e Grécia assinaram um protocolo em 2000 para a formação da organização Rede Europeia de Geoparques. Esta rede integra em 2009 34 parques de 13 países diferentes.