João Bórgia
João Bórgia | |
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Duque de Sessa Condestável de Nápoles | |
Duque de Gandía | |
Reinado | 1488 - 1497 |
Gonfaloneiro da Igreja | |
Reinado | 1496 - 1497 |
Capitão-geral da Igreja | |
Reinado | 1492 - 1503 |
Nascimento | 1474 |
Roma, Itália | |
Morte | 14 de junho de 1497 (23 anos) |
Roma, Itália | |
Cônjuge | María Enríquez de Luna |
Descendência | Juan de Borja y Enriquez, 3.° Duque de Gandia Isabel de Borja y Enriquez, abadessa de Santa Clara Gandia |
Casa | Bórgia |
Pai | Papa Alexandre VI |
Mãe | Vannozza dei Cattanei |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
João Bórgia (em italiano: Giovanni Borgia; em espanhol: Juan de Borja y Cattanei; 1474 – 14 de junho de 1497) foi o 2.° Duque de Gandía e 1.° Duque de Sessa. Ele era filho do Papa Alexandre VI e irmão de César Bórgia, Godofredo Bórgia e Lucrécia Bórgia. João era o mais velho dos quatro do filhos do Papa com Vannozza dei Cattanei.[1][2] Devido a uma série de bulas papais emitidas após seu assassinato, não fica claro se João nasceu em 1474 ou 1477, mas muitos acreditam que ele era o filho mais velho ao invés de César.
Biografia
[editar | editar código-fonte]João nasceu provavelmente em Roma, filho de Rodrigo Bórgia então cardeal, que mais tarde se tornou o Papa Alexandre VI, e de sua amante Vannozza dei Cattanei, que era casada com Domenico da Rignano. João se casou com Maria Enríquez de Luna, a noiva espanhola de seu falecido meio-irmão mais velho, Pedro Luis, em setembro de 1493. Foi feito II Duque de Gandía, I Duque de Sessa, Grande Condestável do Reino de Nápoles, governador de São Pedro, e Gonfaloneiro e Capitão-geral da Igreja.
Foi assassinado na noite de 14 de junho de 1497 próximo do que posteriormente se tornou a Piazza della Giudecca no Gueto Romano. Seu pai aflito lançou uma investigação intensa sobre o assassinato, apenas para acabar com ela abruptamente uma semana depois. Embora a família Orsini tivesse motivos de sobra para matar João, mais tarde houve rumores de que seu irmão César Bórgia teria cometido o assassinado.[carece de fontes] No entanto, há um outro rumor que seu irmão mais novo Godofredo Bórgia o assassinou devido a relação de João com Sancha de Aragão, a esposa de Gioffre.[carece de fontes] Seu corpo ricamente vestido foi retirado do Rio Tibre, com 30 ducados de ouro intactos na bolsa em seu cinto. Para a tristeza imensa do papa, este ato ocasionou o epigrama de Jacopo Sannazaro sobre o papa como "pescador de homens". Todavia, o assistente dos Bórgias também foi morto, por isso não houve testemunhas conhecidas.[3]
João e Maria tiveram dois filhos: João de Bórgia e Henriques (conhecido como João Bórgia),[4] que se tornou o III Duque de Gandía, e Francisca de Jesus de Bórgia, que se tornou freira num convento em Valladolid. Este segundo Juan foi o pai, entre outros, de São Francisco de Borja.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Christopher Hibbert: The Borgias and their enemies. Harcourt, Inc. 2008, p. 30
- ↑ Sarah Bradford: Cesare Borgia. His Life and Times. London 1876, p. 17
- ↑ Sabatini, II.4.
- ↑ Salazar y Acha 2010, p. 16.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Maxwell-Stuart, P.G. (1997). Chronicle of the popes: the reign-by-reign record of the papacy from St. Peter to the present (em inglês). Nueva York: Thames and Hudson. ISBN 9780500017982
- Soler Salcedo, Juan Miguel (2008). Nobleza Española: grandeza inmemorial 1520. [S.l.]: Visión Libros. ISBN 8498861799
- Salazar y Acha, Jaime de (2010). «Una rama subsistente del linaje de Borja en la América española» (PDF). Boletín de la Real Academia Matritense de Heráldica y Genealogía (75): 16-17. OCLC 27332380. Consultado em 7 de abril de 2013. Arquivado do original (PDF) em 15 de outubro de 2013
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- The Murder of The Duke of Gandia
- (em castelhano) DIARIO BORJA BORGIA
- (em castelhano) Borja o Borgia
- (em castelhano) Francisco Fernández de Bethencourt - Historia Genealógica y Heráldica Española, Casa Real y Grandes de España, tomo cuarto
- (em castelhano) Una rama subsistente del linaje Borja en América española, por Jaime de Salazar y Acha, Académico de Número de la Real Academia Matritense de Heráldica y Genealogía
- (em castelhano) Boletín de la Real Academia Matritense de Heráldica y Genealogía