Hatazō Adachi
Hatazō Adachi | |
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Dados pessoais | |
Nome de nascimento | 安达二十三 |
Nascimento | 17 de junho de 1890 Ishikawa, Japão |
Morte | 10 de setembro de 1947 Rabaul, Arquipélago de Bismarck |
Vida militar | |
Força | Exército Imperial Japonês |
Anos de serviço | 1910-1945 |
Hierarquia | Tenente-general |
Comandos | 37ª Divisão de Infantaria XVIII Exército |
Batalhas | |
Honrarias | Ordem do Sol Nascente, 1ª Classificação |
Hatazō Adachi (安达二十三 Adachi Hatazō?, 17 de junho de 1890 - 10 de setembro de 1947) foi um tenente-general do exército imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido pela sua participação na Campanha da Nova Guiné, Segunda Guerra Sino-Japonesa e Segunda Guerra Mundial.
Carreira
[editar | editar código-fonte]O tenente-general Adachi comandou as forças japonesas na Nova Guiné a partir do ano de 1942 até ao término da Segunda Guerra Mundial. Assumiu o comando do XVII Exército após a morte do tenente-general Tomitaro Horii em 23 de novembro de 1942, liderando um exército que se encontrava já em retirada. Enquanto que as forças aliadas faziam uso do poder aéreo e marítimo para isolar a grande base militar japonesa em Rabaul, as tropas nipónicas viram-se forçadas a recuar ao longo do Trilho de Kokoda para Buna-Gona.[1]
Ao contrário dos seus colegas menos afortunados, isolados em pequenas guarnições na ilha, Adachi foi capaz de realizar um prolongado retiro das suas forças. Em janeiro de 1943 o general desocupou Buna e retornou para Sio na Península de Huon, permanecendo por lá até ao ano seguinte. No início de 1944 o general Douglas MacArthur forcou a evacuação de Sio e da Pensínsula de Huon. Cerca de 14 mil homens foram evacuados da península, alguns dos quais tiveram que fazer uso de barcaças das zonas costeiras, enquanto que outros foram forçados a realizar longas marchas para fora da área.[1]
O XVIII Exército acabou por se ver obrigado a regressar a Wewak na costa norte da Nova Guiné, onde permaneceu aprisionado até ao fim da guerra. Adachi protagonizou duas tentativas de sair da capital de East Sepik. A mais severa delas constatou a prova de retirada de cerca de 31 mil homens para fora de Aitape (julho-agosto de 1944), contudo o fracasso deste importante esforço convenceu Adachi de que qualquer outra tentativa de fuga seria em vão, principalmente porque a linha da frente japonesa estava forçada a afastar-se cada vez mais longe da sua posição.[1]
Adachi e o XVIII Exército acabaram por se render a 13 de setembro de 1945. Mas por esta altura, apenas 13 500 homens dos 65 mil que compunham a sua força, ainda se encontravam vivos, os quais sofreu terrivelmente durante o longo cerco de Wewak. Em 1947, Adachi foi condenado à prisão perpétua por cometer crimes de guerra, e cometeu suicídio.[1]
Referências
- ↑ a b c d Rickard, J (8 de abril de 2008). «Lieutenant General Hatazo Adachi, 1890-1947» (em inglês). Consultado em 12 de março de 2014
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Hayashi, Saburo (1959). Kogun: The Japanese Army in the Pacific War. [S.l.]: Marine Corps. Association. ASIN B000ID3YRK
- Drea, Edward J. (2003). «Adachi Hatazo: A Soldier of His Emperor». In the Service of the Emperor: Essays on the Imperial Japanese Army. [S.l.]: Bison Books. ISBN 978-0-8032-6638-4
- Fuller, Richard (1992). «Adachi Hatazo». Shōkan: Hirohito's Samurai. London: Arms and Armour Press. ISBN 1-85409-151-4
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Ammenthorp, Steen. «Adachi, Hatazo». The Generals of World War II
- Budge, Kent. «Pacific War Online Encyclopedia». Consultado em 3 de agosto de 2007
Precedido por Harukichi Hyakutake |
Comandante da Ocupação da Nova-Guiné com Hitoshi Imamura 1942–1945 |
Sucedido por Jack Keith Murray como Administrador de Papua-Nova Guiné |