Santa Caterina da Siena a Via Giulia
Igreja de Santa Catarina de Siena na Via Giulia Santa Caterina da Siena a Via Giulia | |
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Fachada | |
Tipo | igreja paroquial, igreja |
Estilo dominante | Barroco |
Fim da construção | 1775 |
Religião | Igreja Católica |
Diocese | Diocese de Roma |
Ano de consagração | 1519 |
Página oficial | http://www.arciconfraternitasantacaterina.it/ |
Geografia | |
País | Itália |
Localização | Rione Regola |
Região | Roma |
Coordenadas | 41° 53′ 44″ N, 12° 28′ 08″ L |
Localização em mapa dinâmico |
Santa Caterina da Siena a Via Giulia é uma igreja de Roma, Itália, localizada no rione Regola e dedicada a Santa Catarina de Siena. É a igreja regional de Siena na cidade.
História
[editar | editar código-fonte]Sua história está intimamente associada à da Arquiconfraria de Siena, a qual a igreja ainda pertence. A comunidade sienense em Roma começou no final do século XIV e utilizou inicialmente Santa Maria in Monterone como sua igreja nacional antes de mudar para Santa Maria sopra Minerva (onde está o túmulo de Santa Catarina) por volta de meados do século XV. Em 1461, ano da canonização da santa, a comunidade mudou novamente, desta vez para San Nicola degli Incoronati, na Via Giulia, uma rua na qual banqueiros e comerciantes sienenses já viviam desde o final do século XV.
Em 1519, a associação sienense foi oficialmente reconhecida como uma confraria pelo papa Leão X. Na ocasião, decidiu-se construir uma nova igreja, um oratório para a confraria e uma casa para clero. As obras começaram em 1526 com base num projeto de Baldassarre Peruzzi e foram financiadas por membros da nobreza sienense que moravam em Roma, com destaque para o cardeal Giovanni Piccolomini e o banqueiro Agostino Chigi.
Em 1736, a confraria se transformou numa arquiconfraria. A igreja foi abandonada depois de uma enchente do Tibre e, por isto, foi completamente reconstruída com base num projeto de Paolo Posi entre 1766 e 1775, quando o novo altar foi consagrado. A igreja anterior, segundo descrições nos documentos da arquiconfraria, tinha três altares e ostentava uma pintura de Girolamo Genga sobre a "Ressurreição" no altar-mor (atualmente no oratório da arquiconfraria) e afrescos nas capelas laterais de Timoteo della Vite (um discípulo de Rafael) e de Antiveduto Gramatica (que foi sepultado na igreja).
Galeria
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Vista da fachada
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Igreja no Mapa de Nolli (1748)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Federica Papi, Santa Caterina da Siena, in Roma Sacra. Guida alle chiese della Città eterna, 12º itinerario, 1995, pp. 8–12 (em italiano)
- Mariano Armellini, Le chiese di Roma dal secolo IV al XIX, Roma, 1891, p. 423 (em italiano)
- Christian Hülsen, Le chiese di Roma nel Medio Evo, Florença, 1927, p. 530 (em italiano)
- Antonio Nibby, Roma nell’anno MDCCCXXXVIII, Parte prima moderna, Roma 1839, pp. 153–155 (em italiano)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Santa Caterina da Siena a Via Giulia» (em italiano). Vicariato de Roma
- «Via Giulia» (em italiano). Roma Segreta
- «Arciconfraternità Santa Caterina» (em italiano). Site oficial