Igreja de Santiago Maior (Camarate)
Igreja de Santiago Maior | |
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Fachada da Igreja de Santiago | |
Tipo | igreja, património cultural |
Estilo dominante | Barroco |
Início da construção | 1370 |
Restauro | século XVII |
Proprietário(a) atual | Diocese de Lisboa |
Função atual | Religiosa (igreja) |
Religião | catolicismo |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público |
Ano | 1996 |
DGPC | 72893 |
SIPA | 3124 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Camarate |
Coordenadas | 38° 48′ 04,97″ N, 9° 07′ 46,83″ O |
Localização em mapa dinâmico |
A Igreja de Santiago Maior, Igreja Paroquial de Camarate, Igreja de São Tiago ou Igreja Matriz Paroquial de Santiago Maior de Camarate localiza-se na confluência da Praça 1.º de Maio com as Ruas Avelino Salgado de Oliveira e Guilherme Gomes Fernandes, no centro da vila de Camarate, Município de Loures,[1] sendo em torno desta edificação que se procedeu ao crescimento urbano da povoação ao longo dos séculos.
A Igreja de Santiago, incluindo todo o seu revestimento de azulejo, talha e pinturas, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1996.[1]
História
[editar | editar código-fonte]A primitiva igreja camaratense foi mandada edificar na década de 1370 pelo bispo de Lisboa D. Agapito Colona (que governou a diocese de 1371 a 1378). A igreja foi-se degradando com o tempo, dando lugar à reconstrução de uma nova por volta de 1511, na mesma altura em que a freguesia civil e eclesiástica de Camarate foi separada da vizinha Sacavém (por foral de D. Manuel I de 1 de maio desse ano). Contudo, o actual edifício data do início do século XVII, altura em que foi uma vez mais reconstruído.[1]
Características arquitectónicas
[editar | editar código-fonte]Trata-se de um templo de uma só nave e capela-mor.
A fachada é sóbria, tendo como elemento central o portal rectangular em mármore, encimado por um frontão triangular; sobre este, uma janela rectangular. À direita, acha-se a torre sineira, rematada por uma cúpula.
No interior seiscentista, destacam-se os azulejos brancos e verdes dispostos em padrão geométrico, a pedra do altar em mármore e ainda o tecto recoberto de pinturas dos meados do século XVII representando cenas da vida de Cristo. Ao longo da nave encontram-se quatro altares laterais, e ainda dois a rodear a capela-mor, dedicados, respectivamente, a Santiago e a Nossa Senhora do Rosário.
De destacar também o belíssimo trabalho da talha dourada na capela-mor, bem como o tecto de estuque. Nas duas paredes laterais do altar-mor acham-se duas telas recentemente restauradas, pintadas por volta de 1710 por António Machado Sapeiro.[1]
No exterior, no adro da Igreja, acha-se também um magnífico cruzeiro manuelino, o único elemento do conjunto que remonta ao século XVI.[2]
Protecção
[editar | editar código-fonte]A Igreja Matriz de Camarate, com o seu recheio e o cruzeiro, foi declarada Imóvel de Interesse Público pelo decreto n.º 2/96, de 6 de Março de 1996.[1]
Referências
- ↑ a b c d e «Igreja de Santiago, incluindo todo o seu revestimento de azulejo, talha e pinturas». Sistema de Informação para o Património Arquitetónico. Consultado em 2 de Setembro de 2018
- ↑ «Igreja Paroquial de Camarate/Igreja de São Tiago». Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 2 de Setembro de 2018