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Il signor Bruschino

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Óperas de Gioacchino Rossini

La cambiale di matrimonio (1810)
L'equivoco stravagante (1811)
L'inganno felice (1812)
Ciro in Babilonia (1812)
La scala di seta (1812)
Demetrio e Polibio (1812)
La pietra del paragone (1812)
L'occasione fa il ladro (1812)
Il signor Bruschino (1813)
Tancredi (1813)
L'italiana in Algeri (1813)
Aureliano in Palmira (1813)
Il turco in Italia (1814)
Sigismondo (1814)
Elisabetta, regina d'Inghilterra (1815)
Torvaldo e Dorliska (1815)
Il barbiere di Siviglia (1816)
La Gazzetta (1816)
Otello (1816)
La Cenerentola (1817)
La gazza ladra (1817)
Armida (1817)
Adelaide di Borgogna (1817)
Mosè in Egitto (1818)
Adina (1818)
Ricciardo e Zoraide (1818)
Ermione (1819)
Eduardo e Cristina (1819)
La donna del lago (1819)
Bianca e Falliero (1819)
Maometto secondo (1820)
Matilde di Shabran (1821)
Zelmira (1822)
Semiramide (1823)
Il Viaggio a Reims (1825)
Le siège de Corinthe (1826)
Moïse et Pharaon (1827)
Le comte Ory (1828)
Guillaume Tell (1829)

Il signor Bruschino, ossia Il figlio per azzardo (em português O senhor Bruschino) é uma farsa italiana em um ato de Gioachino Rossini que teve a estreia no Teatro San Moisè de Veneza no final de janeiro de 1813.[1]

O libreto, chamado de farsa lúdica num ato, é de Giuseppe Maria Foppa, que já havia escrito L'inganno felice e La scala di seta para Rossini e é extraído da comédia Le fils par hasard, ou Ruse et folie (1809) de Alissan de Chazet e Maurice Ourry.

A obra pertence ao grupo de cinco farsas que Rossini escreveu para o Teatro San Moisè de Veneza (as outras, além das duas mencionadas acima, são La cambiale di matrimonio e L'opportunità fa il ladro).

Il sgnor Bruschino subiu ao palco em 27 de janeiro de 1813 com um fiasco, e foi imediatamente substituído por Ser Marcantonio de Stefano Pavesi. A ópera foi rapresentada no século XIX apenas uma vez na Itália, em 2 de junho de 1844 no Teatro della Canobbiana em Milão e em 28 de dezembro de 1857 no Théâtre des Bouffes-Parisiens em Paris como Monsieur Brusquino, dirigido por Jacques Offenbach, seguido por esporádicos instalações no século XX.

Em 1932, a primeira nos Estados Unidos ocorreu no Metropolitan Opera House de Nova York, dirigida por Tullio Serafin com Ezio Pinza e Giuseppe De Luca.

A sinfonia da ópera, por outro lado, é tocada com frequência e é conhecida pelo efeito que Rossini exigia que os segundos violinos batessem com os arcos ritmicamente no estante de musica.

O jovem Florville está apaixonado, correspondido, por Sofia, aluna do velho Gaudenzio: o velho mestre, porém, destinou Sofia em casamento ao filho de um tal senhor Bruschino. Florville e Sofia planejam para impedir o casamento com Bruschino Junior e poder-se casr eles mesmos. Florville, sabendo que Bruschino Junior está detido numa pousada, por ser devedor inadimplente, fingindo ser primo dele paga ao gerente Filiberto para poder substituir-se ao noivo (de quem ninguém conhece o rosto): o gerente aceita e entrega-lhe a carta de apresentação do filho de Bruschino. Em seguida, com a cumplicidade da empregada Marianna, manda uma carta para Gaudenzio (assinandose Bruschino pai) na qual pede que o filho de Bruschino seja preso e detido para que seja redimido de sua conduta.

Gaudenzio fica surpreso em ver o jovem arrependido por sua conduta, e então fica escandalizado quando o pai de Bruschino, que chegou ao seu castelo após ouvir as últimas notícias sobre seu filho, não reconhece o jovem. Bruschino pai, sem saber do engano, declara que este não é seu filho, e Gaudenzio, furioso, acusa-o de ser muito severo com o jovem.

O velho guardião também convence Sofia a interceder junto ao pai pelo filho, mas sem sucesso. Bruschino pai continua a ser objecto de indignação de todos, quando o delegado da polícia confirma (através da carta que Florville recebeu de Filiberto) a identidade de Bruschino Junior, e o próprio Filiberto dirige-se ao jovem com o nome de Bruschino.

Porém, o próprio Filiberto fala involunariamente com Bruschino pai da dívida do filho na pousada: o pai então, ouvindo a história do gerente, entende tudo, mas decide não revelar nada para Gaudenzio sobre a identidade do filho Bruschino-Florville (que è filho de um senador inimigo de Gaudenzio). O pai de Bruschino então "reconhece" o filho, e a união com Sofia também é abençoada por Gaudenzio: e, justamente, nesse momento Filiberto volta com o filho verdadeiro de Bruschino. A verdade então revela-se, e Gaudenzio não tem escolha que engolir o pedaço amargo e perdoar o casal de namorados.

Elenco da farsa
Gaudenzio Baixo
Sofia Soprano
Bruschino pai Baixo
Bruischino filho Tenor
Florville Tenor
Filiberto Baixo
Marianna Mezzosoprano

A ópera é escrita para uma pequena orquestra: flauta, dois oboés, trompa inglesa, dois clarinetes, fagote, duas trompas, cordas e baixo contínuo para os recitativos.

A peça mais conhecido da ópera é a abertura, que causou escândalo durante a estreia, pois as duas partes do violino tiveram que bater nas cordas com o arco. Este efeito de percussão, que se encontra ao longo da abertura, nao foi entendido na sua época e considerado superficial.

Il Signor Bruschino entende um recorte típico, com árias e recitativos alternados, mas já encontramos aí a sensibilidade romântica de um Bellini ou de um Donizetti com passagens como a cavatina de Florville ou seu dueto com sua amada.

Referências

  1. Rossini Opera Festival. «Il Signor Bruschino». rossinioperafestival.itenire.it. Consultado em 12 de agosto de 2021 
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