Inga laurina
Inga laurina | |
---|---|
Estado de conservação | |
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Inga laurina (Sw.) Willd. | |
Distribuição geográfica | |
Mapa de distribuição de Inga laurina obtido através do site GBIF (Global Biodiversity Information Facility).
| |
Sinónimos | |
|
Inga laurina é uma árvore da família Fabaceae nativa do Brasil, não endêmica conhecida pelos nomes populares: ingá-mirim, ingá-feijão, ingá-lagarta, ingá-pequeno, ingá-branco, ingá-da-praia, ingá-chichi, ingá-chichica, ingá-cururu, ingaí.[2][3][4] A espécie foi descrita pelo botânico Carl Ludwig von Willdenow no ano de 1806.[5]
A árvore atinge cerca de vinte metros de altura, apresenta tronco com sessenta centímetros de diâmetro médio, ramos cilíndricos, glabros, lenticelados; estípulas persistentes, lineares de formato oblongo-obovado; os pecíolos das folhas são cilíndricos, marginados; raque foliar alado, cilíndrico; a folha contém de de dois a três pares de folíolos; nectários sésseis, pateliforme; folhas compostas, com tamanho médio de quinze centímetros de comprimento, inflorescência espiciforme; flores alvas, perfumadas, com cálice, verde e campanulado, pedicelos sésseis; fruto cilíndrico, com valva papirácea, indumento glabro, com dez sementes em média, com tamanho médio de doze centímetros; semente ovoide, acinzentada.[1][2][6]
Sua floração ocorre no intervalo de agosto a dezembro; seus frutos amadurecem entres os meses de novembro e fevereiro.[6]
Sua distribuição é ampla pelo continente americano, desde o México até a Argentina. No Brasil, encontra-se naturalmente nos biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica; nos tipos de de vegetação: Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila e Restinga.[2]
Ela tem sido utilizada para sombreamento de cafezais e para arborização urbana. Seus frutos são comestíveis e são consumidos pela fauna em geral.[6] Sua madeira é macia, pouco resistente, de baixa durabilidade natural e possui densidade moderadamente alta.[6]
Referências
- ↑ a b «Inga laurina». Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Consultado em 22 de julho de 2017
- ↑ a b c «Inga». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 22 de julho de 2017
- ↑ Bisby, FA; Roskov, YR; Orrell, TM; Nicolson, D; Paglinawan, LE; Bailly, N; Kirk, PM; Bourgoin, T; Baillargeon, G. (2010). «Inga laurina (Sw.)Willd.». Species 2000 & ITIS Catalogue of Life: 2010 Annual Checklist. Digital resource at www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2010. Species 2000: Reading, UK. Consultado em 22 de julho de 2017
- ↑ «INGÁ BANANA (Inga laurina)». www.colecionandofrutas.org. Consultado em 22 de julho de 2017
- ↑ Tropicos em identificadores taxonômicos
- ↑ a b c d «Um pé de quê? - Guia Visual». Consultado em 22 de julho de 2017
- Espécies pouco preocupantes
- Inga
- Plantas descritas por Wild.
- Plantas descritas em 1806
- Flora da Amazônia
- Flora da Caatinga
- Flora do Cerrado
- Flora da Mata Atlântica
- Flora da Argentina
- Flora da Bolívia
- Flora da Colômbia
- Flora de El Salvador
- Flora do México
- Flora do Panamá
- Flora do Peru
- Flora de Porto Rico
- Flora da República Dominicana
- Árvores do Peru