Pisão (usurpador)
Pisão | |
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Efígie de Pisão segundo o Promptuarii Iconum Insigniorum | |
Usurpador do Império Romano | |
Reinado | 261 |
Antecessor(a) | Galiano |
Sucessor(a) | Galiano |
Nascimento | século III |
Morte | 261 |
Tessália | |
Religião | Paganismo |
Pisão (em latim: Piso) foi oficial e então usurpador romano contra o imperador Galiano (r. 253–268), um dos Trinta Tiranos da História Augusta. De início era um oficial dos usurpadores Macriano Maior e seus filhos Macriano Menor e Quieto enviado à Grécia para tomar controle da região em nome deles contra o imperador legítimo Galiano. Foi confrontado pelo futuro usurpador Valente Júnior e morto pelas tropas dele na Tessália pouco depois de proclamar-se imperador. A existência de Pisão, entretanto, é contestada.
Vida
[editar | editar código-fonte]Em 261, quando os usurpadores Macriano Maior e Macriano Menor marcharam do Oriente em direção ao Ocidente para confrontar o imperador Galiano (r. 253–268), enviaram Pisão à Grécia para atacar o governador lealista Valente. De acordo com a História Augusta, única fonte de informação sobre Pisão, pertencia à estimada família consular dos Calpúrnios e foi cognominado Frúgio por ser romano de virtudes estritas. A partir de um senatus consultum, talvez inventado pelo autor anônimo da História Augusta, ele foi agraciado com uma estátua. Outrossim, ao ser confrontado por Valente, recua à Tessália, onde assume o título de Tessálico e proclama-se imperador, apenas para ser pouco tempo depois morto pelas tropas de Valente.[1][2]
Referências
- ↑ Martindale 1971, p. 703.
- ↑ Körner 1999.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Körner, Christian (1999). «Usurpers under Gallienus». Universidade de Berna
- Martindale, J. R.; A. H. M. Jones (1971). «*!Piso Frugi!* 1». The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press