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Lúcio Júlio Julo (tribuno consular em 438 a.C.)

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 Nota: Para outros significados, veja Lúcio Júlio Julo.
Lúcio Júlio Julo
Cônsul da República Romana
Consulado 430 a.C.
438 a.C. (trib.)

Lúcio Júlio Julo (em latim: Lucius Iulius Iullus) foi um político da gente Júlia nos primeiros anos da República Romana cônsul em 430 a.C com Lúcio Papírio Crasso. Antes disso, já havia sido tribuno consular em 438 a.C., com Mamerco Emílio Mamercino e Lúcio Quíncio Cincinato. Era filho de Vopisco Júlio Julo, cônsul em 473 a.C. e, provavelmente, irmão de Sexto Júlio Julo, tribuno consular em 424 a.C.[1].

Tribuno consular

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Lúcio Júlio foi eleito tribuno consular com Lúcio Quíncio, que era filho de Cincinato, o ditador do ano anterior, e Mamerco Emílio[2]. Durante seu mandato, a colônia de Fidenas (em latim: Findenae) se revoltou contra os romanos, expulsando a guarnição local e se aliando ao rei de Veios, Tolúmnio, assassinando depois os emissários enviados por Roma[3].

Mestre da cavalaria

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Em 431 a.C., foi nomeado mestre da cavalaria (em latim: magister equitum) pelo ditador Aulo Postúmio Tuberto na campanha contra os volscos e équos, que resultou na enésima vitória contra eles pelos romanos, celebrada em um triunfo na cidade[4].

No ano seguinte, foi nomeado cônsul com o colega Lúcio Papírio, já em seu segundo consulado[5]. Neste ano foi firmada uma trégua de oito anos com os volscos.

Tribuno consular da República Romana
Precedido por:
Agripa Menênio Lanato

com Tito Quíncio Capitolino Barbato VI

Mamerco Emílio Mamercino
438 a.C.

com Lúcio Quíncio Cincinato
com Lúcio Júlio Julo

Sucedido por:
Marco Gegânio Macerino III

com Lúcio Sérgio Fidenato

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Tito Quíncio Peno Cincinato

com Cneu Júlio Mentão

Lúcio Júlio Julo
430 a.C.

com Lúcio Papírio Crasso II

Sucedido por:
Hosto Lucrécio Tricipitino

com Lúcio Sérgio Fidenato II


Referências

  • T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas