O Desprezo
Le mépris (FR) / Il disprezzo (IT) O Desprezo (PRT/BRA) | |
---|---|
França / Itália 1963 • cor • 102 min | |
Género | drama |
Direção | Jean-Luc Godard |
Roteiro | Jean-Luc Godard |
Elenco | Brigitte Bardot Michel Piccoli Jack Palance |
Idioma | francês / inglês / italiano / alemão |
O Desprezo[1][2][3] é um filme franco-italiano de 1963, do gênero drama, dirigido por Jean-Luc Godard, com roteiro inspirado na novela Il Disprezzo, do escritor Alberto Moravia e estrelado por Brigitte Bardot.
Aclamado pela crítica e considerado um dos melhores filmes de Godard e da nouvelle vague, o filme foi produzido por Carlo Ponti. O cineasta alemão Fritz Lang tem uma participação especial como ele mesmo.
No Brasil, voltou a ser exibido nos cinemas em novembro de 2023 após entrar na programação do Festival Varilux.[4]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Paul Javal (Michel Piccoli) é um roteirista que vai para Roma trabalhar numa adaptação de Odisseia, de Homero, que o diretor Fritz Lang está rodando na cidade. Paul é casado com a bela Camille (Bardot) que constantemente fica a pressionando a aceitar uma carona do produtor do filme, Jeremy Prokosch.
Durante uma longa cena doméstica, Camille fala de seu desprezo pelo marido. O rompimento da relação acontece em Capri, onde são realizadas as externas do filme.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Brigitte Bardot como Camille Javal
- Michel Piccoli como Paul Javal
- Jack Palance como Jeremy Prokosch
- Giorgia Moll como Francesca Vanini
- Fritz Lang como ele mesmo
- Jean-Luc Godard aparece como assistente de Fritz Lang
- Raoul Coutard como o cinegrafista
Produção
[editar | editar código-fonte]Originalmente, Jean-Luc Godard queria Frank Sinatra e Kim Novak para os papéis de Paul e Camille, mas os atores não aceitaram. O produtor italiano Carlo Ponti sugeriu Sophia Loren e Marcello Mastroianni, mas Godard imediatamente descartou a ideia.
Finalmente, Brigitte Bardot foi escalada para o papel de Camille por insistência do diretor, que declarou que os lucros de bilheteria poderiam ser aumentados ao exibir o corpo sensual de B.B. nas telas de cinema. [carece de fontes]
Esta ideia do diretor levou a produção da cena de abertura do filme, onde Bardot aparece nua deitada de bruços na cama. Quando as filmagens terminaram, Godard cortou a cena do filme, mas ela voltou a ser inserida depois da insistência dos produtores dos Estados Unidos.[carece de fontes]
O Desprezo foi o filme francês com a sétima maior bilheteria do ano em 1963, o que foi considerado uma decepção em comparação com outros filmes de Brigitte Bardot, mas foi a maior bilheteria dos filmes de Godard. [carece de fontes]
Colin MacCabe, crítico da Sight & Sound, chamou O Desprezo de "a maior obra de arte produzida na Europa do pós-guerra."[5]
A trilha sonora foi composta por Georges Delerue.
Referências
- ↑ O Desprezo no AdoroCinema
- ↑ O Desprezo no CinePlayers (Brasil)
- ↑ «O Desprezo». no CineCartaz (Portugal)
- ↑ «Programação». Festival Varilux 2023. Consultado em 13 de novembro de 2023
- ↑ Phillip Lopate "Brilliance And Bardot, All in One" The New York Times (22 June 1997)