Lourenço de Almada, 9.º senhor de Pombalinho
Lourenço de Almada, 9.º senhor de Pombalinho | |
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Nascimento | 1705 |
Cidadania | Portugal |
Prêmios |
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Lourenço de Almada ou Lourenço Joseph de Almada,[1] 11.º representante do título conde de Abranches, 14.º senhor dos Lagares d´El-Rei e 9.º senhor de Pombalinho.
Segundo as Memórias Paroquiais de 1758 tinha igualmente a comenda de Vimioso na Ordem de Cristo, que também incluía as localidades de Campo de Víboras, Serapicos e Vale de Frades no mesmo concelho.[2]
Exerceu as funções de mestre-sala da Casa Real mas, nos seu últimos anos, viveu no seu palácio em Condeixa-a-Nova (hoje a Pousada de Santa Cristina) pela ausência de amor de sua mulher.[3]
Dados genealógicos
[editar | editar código-fonte]Lourenço de Almada, nasceu a 20 de Setembro de 1705, sepultado em 28 de Janeiro de 1751 dentro da "casa da Irmandade de Nossa Senhora da Pérsia, no Convento da Graça (Lisboa),[4] em jazigo que já devia vir de seus antepassados desde o tempo de Lopo Soares de Alvarenga.
Filho de:
- Luis José de Almada, 10.º conde de Avranches, (13º senhor dos Lagares d' El-Rei), (8.º senhor de Pombalinho) e comendador de Proença-a-Velha e de Francisca Josefa de Tavora.
Casou com:
- Maria da Penha de França de Mendonça,[5] dama do paço, sua prima, filha de Tristão de Mendonça de Albuquerque, comendador de Avanca, e de sua segunda mulher D. Violante Henriques, filha primeira de D. Lourenço de Almada e de D. Catarina Henriques.[6]
Tiveram:
- Violante Josefa de Almada Henriques, filha única e herdeira de seus pais, senhora de Pombalinho, nascida a 8 de Julho de 1722, casada com Antão de Almada, seu tio, meio irmão de seu pai (filho de Luís José de Almada e de D. Violante de Portugal).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Historia genealogica da casa real portuguesa : desde a sua origem até o presente com as familias illustres que procedem dos Reys e dos serenissimos Duques de Bragança, ..., por António Caetano de Sousa, na officina de Joseph Antonio da Sylva, 1743, Volume 10, pág. 622
- ↑ Diocese de Miranda do Douro em meados do séc. XVIII segundo as memórias paroquiais de 1758, por Carlos Prada de Oliveira, Universidade do Minho, 14-Nov-2006, pág. 90
- ↑ «Genealogias das Famílias de Portugal», por Afonso Torres e continuada por Luís Vieira da Silva, capitulo dos Almadas, ano de 1694
- ↑ "Livro para lembrança dos enterros dos seculares, e das covas em que são sepultados, que pertenceu ao Convento da Graça, de Lisboa".
- ↑ Tendo-se apaixonado, abandonou o marido e uma filha, fugiu com João Mascarenhas, marquês de Gouveia e esconderam-se em Tuy, na Galiza. Simplesmente, pelo adultério de ambos por serem os dois casados, foram perseguidos pelo próprio rei D. João V de Portugal e presos. Maria da Penha foi metida em clausura num convento e João de Mascarenhas homiziou-se para não sofrer os rigores da lei, renunciando a todos os títulos e à Casa de Gouveia e Santa Cruz a favor de seu irmão José de Mascarenhas, diz «Nobreza de Portugal» (tomo II, página 642) refugiado pelo Mundo sem parte certa. É este enredo é explicado em "Noites de Insomnia Offerecidas a Quem Não Póde Dormir" por Camilo Castelo Branco. numa edição de 1884, e, que deu origem aos romances "D. Maria da Penha" de Rocha Martins (1930) e ao “Um Amor Português” escrito por José Jorge Letria. Esse acontecimento é ainda referido por Anselmo Braamcamp Freire, no seu segundo tomo de "Brasões da Sala de Sintra", editado em 1927
- ↑ Historia genealogica da casa real portuguesa : desde a sua origem até o presente com as familias illustres que procedem dos Reys e dos serenissimos Duques de Bragança, ..., por António Caetano de Sousa, na officina de Joseph Antonio da Sylva, 1743, Volume 10, pág. 621
Dados bibliográficos
[editar | editar código-fonte]- António Caetano de Sousa, «Memorias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal», Regia Officina Sylviana, Lisboa, 1755, pág. 274.
- Felgueiras Gayo, «Nobiliário de Famílias de Portugal», Braga, 1938-1941, Tomo II p. 37 ("Almadas")
Controvérsia
[editar | editar código-fonte]Segundo alguns, não foi conde de Avranches ou Abranches, tal como tinham sido seus antepassados, apesar de representar a varonia Vaz de Almada e Abranches e o respectivo título nobiliárquico.