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Serra do Mar

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(Redirecionado de Macaé de Cima)
Serra do Mar
Serra do Mar
O Dedo de Deus, localizado na Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro
Localização
Coordenadas 26° S 48° 57' O
País(es) Brasil
Características
Altitude máxima 2366 m
Cumes mais altos Pico Maior de Friburgo, Pedra do Sino, Pico Paraná, Pico Caratuva, Ferraria, etc.
Comprimento 1500 km
Ecorregião das Florestas da Serra do Mar, conforme definido pela WWF.
Ecorregião das Florestas da Serra do Mar, conforme definido pela WWF.
Serra do Mar 

Vista da Serra do Mar em Ubatuba, São Paulo.

Critérios vii, ix, x
Referência 893
Região Brasil
País Brasil
Histórico de inscrição
Inscrição 1999

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por aproximadamente 1 500 km, ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do Rio de Janeiro até o norte do estado do Rio Grande do Sul.[1][2]

Devido ao seu valor geológico, a riqueza de sua fauna e flora, parte do trecho paulista da serra do Mar foi tombado pelo Condephaat e incluído no Patrimônico Histórico do Estado de São Paulo em 6 de junho de 1985.[3]

Nos termos do art. 225, §4º da Constituição da República Federativa do Brasil, a serra do Mar, a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira constituem patrimônio nacional.[4]

Geografia e geologia

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Pico Paraná, o ponto mais alto da Serra do Mar

A Serra do Mar é uma imponente feição geomorfológica resultante de uma escarpa de falha com mais de 1.000 km de extensão, variando entre 5 a 10 km de largura, e apresentando um desnível médio de aproximadamente 1.000 metros. O ponto culminante dessa formação encontra-se no Pico Paraná, que atinge 1.969 metros de altitude. Esta cadeia montanhosa funciona como um divisor natural, separando o planalto brasileiro da estreita faixa litorânea que se estende desde o Espírito Santo até Santa Catarina.[5][6]

A origem geológica da Serra do Mar está intimamente ligada ao processo de separação continental entre a América do Sul e a África, que teve início há cerca de 150 milhões de anos com a formação do Oceano Atlântico. Durante esse processo de afastamento dos continentes, ocorreu um expressivo soerguimento ao longo da borda leste do continente sul-americano, especialmente na região sudeste do Brasil. Esse levantamento tectônico provocou uma série de falhamentos que resultaram na elevação e rebaixamento de grandes blocos geológicos. A Serra do Mar é fruto de uma dessas áreas elevadas, formada pela elevação do bloco ocidental e o consequente rebaixamento do bloco oriental, associado à Falha de Santos.[5][6]

Esse processo tectônico, ocorrido há aproximadamente 65 milhões de anos, deslocou a escarpa de falha da Serra do Mar para uma posição muito mais a leste do que a linha de costa que conhecemos hoje. Desde então, as escarpas foram intensamente modeladas pela erosão, que progressivamente as recuou até sua localização atual. O material erodido dessa região foi transportado e depositado nas áreas oceânicas adjacentes, formando as bacias marginais, como as bacias de Campos e Santos. Essas áreas sedimentares são hoje conhecidas como as principais fontes de extração de petróleo no Brasil.[5][6]

As bacias sedimentares da margem continental brasileira desempenham um papel crucial na produção de petróleo nacional. Elas se desenvolveram como consequência direta do processo de separação continental entre a América do Sul e a África. O soerguimento que deu origem à Serra do Mar também foi responsável por intensificar a taxa de erosão nas regiões costeiras, contribuindo para o acúmulo significativo de sedimentos nessas bacias. Esse depósito de sedimentos ao longo dos últimos 80 milhões de anos, durante o qual estima-se que cerca de três quilômetros de rochas tenham sido erodidas da borda do continente, possibilitou a formação dos principais reservatórios de petróleo que são explorados atualmente.[5][6]

O último segmento de montanhas da serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro, recebe o nome local de Serra dos Órgãos, e possui os mais altos picos de toda a serra do Mar, como a Pedra do Sino de Teresópolis (2 255 metros), o pico da Caledônia (2 257 metros) em Nova Friburgo, e outros picos maiores localizados no parque estadual dos três picos, onde se encontram: os três picos (uma formação rochosa de granito e gnaisse com mais de 2 300 metros de altitude (Pico Maior de Friburgo: 2 366 metros [7] - ponto culminante da serra do Mar no Brasil) que possui três picos (ou "três agulhas") na parte superior desta rocha. Na serra do Mar encontram-se as maiores altitudes do Paraná, destacando-se os seguintes picos: Paraná (1 877,392 metros[8]), Caratuva (1 856 metros), Siririca (1 740 metros) e Marumbi (1 551 metros).[9]

Áreas de proteção

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Parque Estadual da Serra do Mar

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Parque Estadual da Serra do Mar
Vista da Serra do Mar em Ubatuba
O Parque Estadual Serra do Mar tem cerca de 332.000 hectares, vai da divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro até Itariri, no sul do estado paulista, cobrindo toda a região serrana e arredores da Serra do Mar dentro do estado, contendo a maior área contínua de Mata Atlântica preservada do Brasil. Porém grande parte da sua vegetação é de mata secundária e sem fauna de grande porte devido a caça intensa e corte de palmito,e é encontrada muita cana-de-açúcar no local.[10]

Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar

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A Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar Unidade de Conservação pelo Decreto Estadual n° 22.717, de 21 de setembro de 1984. Está situada ao sul do estado de São Paulo, abrangendo parte da bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. Devido a sua posição estratégica, tornou-se o principal elo de continuidade entre as áreas protegidas pelo Parque Estadual da Serra do Mar e as demais Unidades de Conservação do Vale do Ribeira.[11]

O objetivo principal de sua criação é a proteção da Serra do Mar nesse território, coberto por um extenso maciço de Mata Atlântica, sendo uma das áreas mais preservadas do estado e da região Centro-Sul brasileira, responsável pela grande diversidade de espécies vegetais e animais ali encontrados, notadamente as que são peculiares somente a essa região e aquelas ameaçadas de extinção.

Encontra-se inserida na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – RBMA, cuja área foi reconhecida pela UNESCO, tratando-se da primeira unidade da Rede Mundial de Reservas da Biosfera declarada no Brasil, e uma das maiores Reserva da Biosfera em área florestada do planeta, tendo como objetivo principal de contribuir de forma eficaz para o estabelecimento de uma relação harmônica entre as sociedades humanas e o ambiente na área da Mata Atlântica.

Parque Nacional da Tijuca

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Floresta da Tijuca com a Pedra da Gávea ao fundo, uma das maiores elevações rochosas da cidade e o maior bloco de pedra a beira mar do planeta, com 842 metros de altitude[12]

O Parque Nacional da Tijuca é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada integralmente na cidade do Rio de Janeiro.

Entre os pontos turísticos do parque, trilhas, grutas e cachoeiras, encontram-se marcos famosos da cidade, como a Pedra da Gávea, o Corcovado, e o Pico da Tijuca, ponto mais alto do parque, elevando-se 1 022 metros acima do nível do mar.[13] De relevo montanhoso, inclui áreas do Maciço da Tijuca. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A área é composta por vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento causado pelas fazendas de café estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do Império. Vivem, no parque, mais de 230 espécies de animais e aves: entre eles, macaco-prego, quati, cutia, cachorro-do-mato, sagui, beija-flor e sabiá.[14]

O parque, que possui 3 972 hectares,[15] é a quarta maior área verde urbana do país[16], superada apenas pelo Parque Estadual da Cantareira (7 916,52 hectares),[17] da Reserva Floresta Adolfo Ducke (10 000 hectares) em Manaus[18] e do Parque Estadual da Pedra Branca (12 500 hectares).[19][20]

Parque Nacional da Serra dos Órgãos

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Serra e o pico Dedo de Deus ao fundo.

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma unidade de conservação situada no maciço da Serra dos Órgãos, abrangendo os municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, com uma área de 20 030 ha. É aberto para visitação permanente. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Normalmente de maio a setembro é aberta a temporada de montanhismo, com aventureiros de toda parte buscando o contato direto com a natureza. O principal roteiro é a Travessia Petrópolis-Teresópolis, que exige três dias e é considerada a caminhada mais bonita do Brasil. O nome do parque deriva da semelhança dos picos da serra com os tubos de órgãos de igreja, derivando daí o nome Serra dos Órgãos.

Parque Estadual dos Três Picos

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Três Picos de Nova Friburgo

O Parque Estadual dos Três Picos (PETP) localiza-se na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. O seu nome evoca os Três Picos de Friburgo, imponente conjunto de montanhas graníticas cuja altitude chega a 2 366 metros[21] acima do nível do mar e é o ponto culminante de toda a Serra do Mar.

Com uma área aproximada de 65 113 hectares, é o maior parque estadual do Rio de Janeiro, abrangendo porções dos municípios de Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim, e Guapimirim.

Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis

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Pedra da Tartaruga, símbolo do parque.

O Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis é uma unidade de conservação de Mata Atlântica situada em Teresópolis, município localizado no interior do Rio de Janeiro. Aberto a visitação permanente, possui uma área que corresponde a 4 397 hectares de extensão, sendo a maior unidade de conservação municipal totalmente protegida do estado.[22]

Criado em 6 de julho de 2009, por meio do Decreto Municipal nº 3.693,[23] está situado na região noroeste de Teresópolis. Seu território abrange dois distritos: Teresópolis e Vale do Paquequer, possuindo dois núcleos: Santa Rita (sede principal, localizado no bairro Santa Rita) e Pedra da Tartaruga (localizado no bairro Granja Florestal).[24] Entre as atividades que podem ser realizadas no parque estão caminhada, escalada, rapel, acampamento, lazer ao ar livre e observação de aves.[25]

Parque Estadual Pico do Marumbi

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Conjunto do Marumbi

O Conjunto Marumbi ou Serra Marumbi é uma cadeia de montanhas de difícil acesso no estado do Paraná, no Brasil. O nome do seu cume mais alto (Olimpo) recebeu o nome da primeira pessoa conhecida que o atingiu, Joaquim Olimpio Carmeliano de Miranda. É formado pelas montanhas: Olimpo (1 539 metros), Boa Vista (1 491 metros); Gigante (1 487 metros); Ponta do Tigre (1 400 metros); Esfinge (1 378 metros); Torre dos Sinos (1 280 metros); Abrolhos (1 200 metros); Facãozinho (1 100 metros) e pelo Morro Rochedinho (625 metros). A maioria destes picos é separada por diques de diabásio com orientação azimutal. É o caso da separação entre a Torre dos Sinos e o Abrolhos, chamada Desfiladeiro da Catedral, e entre a Ponta do Tigre e a Esfinge, chamada Desfiladeiro das Lágrimas.

Com aspectos significativos da floresta Atlântica Brasileira, o Olimpo foi considerado por muito tempo o ponto culminante do estado do Paraná, e conquistado pela primeira vez em 1879 por Joaquim Olímpio de Miranda. A beleza natural do local faz, do Marumbi, um dos principais atrativos turísticos do Paraná, e também estimula a prática de esportes de aventura como o montanhismo técnico e caminhadas.

Parque Estadual da Graciosa

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Parque Estadual da Graciosa
O Parque Estadual da Graciosa é uma unidade de conservação localizada no município de Morretes, no Estado do Paraná[26]. Situado na Serra do Mar, o parque foi criado em 24 de setembro de 1990 por decreto estadual[27] visando buscar a proteção integral da biodiversidade regional, preservando as espécies de fauna e flora, bem como a Mata Atlântica, as serras e os mananciais de águas, e estimular o uso público condizente também com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima

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Serra dos Órgãos, na Serra do Mar.

A Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima é uma Área de Proteção Ambiental nas encostas da Serra do Mar no município de Nova Friburgo, com 35.037 hectares do ecossistema de Mata Atlântica. Criada pelo Decreto Estadual nº 29.213, de 14 de setembro de 2001.[28] Corresponde ao local da nascente dos rios Macaé e São João. É notada pela grande diversidade de orquídeas e bromélias, algumas da quais são endêmicas na região, provavelmente devido à grande diversidade de microambientes específicos.[29]

Nomenclaturas regionais

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O mar de morros da Serra do Mar, visto do centro de Curitiba, Paraná

Referências

  1. «Unidades de Relevo» (PDF). IBGE. Consultado em 19 de dezembro de 2012 
  2. «Território Rural Serra do Mar - SC» (PDF). CGMA, mai/2015. 2015. Consultado em 30 de outubro de 2019 
  3. Secretaria do Estado da Cultura do Estado de São Paulo. «Serra do Mar e de Paranapiacaba». Consultado em 22 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 4 de julho de 2013 
  4. «Constituição da República Federativa do Brasil de 1988». Consultado em 14 de novembro de 2017 
  5. a b c d Serviço Geológico do Paraná (ed.). «Geologia do Paraná» (PDF). Consultado em 21 de setembro de 2024 
  6. a b c d Jurandyr Luciano Sanches Ross e Marisa de Souto Matos Fierz (2018). Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), ed. «A Serra do Mar e a Planície Costeira em São Paulo: morfogênese, morfodinâmica e as suas fragilidades». Consultado em 21 de setembro de 2024 
  7. «Novas medições definem altitude das montanhas mais altas da Serra do Mar». Consultado em 29 de dezembro de 2014 
  8. «Parque Estadual Pico do Marumbi» (PDF). Acervo Digital UFPR. 1996. Consultado em 10 de março de 2021 
  9. «Pontos mais altos do Brasil, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação» (PDF). Anuário Estatístico do Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2012. p. 32. Consultado em 6 de setembro de 2013 
  10. Governo do Estado de São Paulo (ed.). «Parque Estadual da Serra do Mar». Consultado em 21 de setembro de 2024 
  11. Guia de Áreas Protegidas/Governo do Estado de São Paulo (ed.). «APA da Serra do Mar». Consultado em 21 de setembro de 2024 
  12. «Terra Brasil – Informações sobre a Pedra da Gávea». www.terrabrasil.org.br. Consultado em 12 de abril de 2008. Arquivado do original em 16 de julho de 2006 
  13. «Terra Brasil – Informações sobre o Pico da Tijuca». www.terrabrasil.org.br 
  14. «Parque Nacional Tijuca». Consultado em 17 de abril de 2014 
  15. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) – Floresta da Tijuca
  16. SCRI - UFRJ - Rio de Janeiro - A Cidade
  17. Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira Junho de 2009
  18. http://peld.inpa.gov.br/sitios/ducke
  19. «Parque Estadual da Pedra Branca – A maior floresta urbana do mundo». Consultado em 16 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 15 de julho de 2011 
  20. Fundação Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF) – Jovens da Maré visitam o Parque Estadual da Pedra Branca Agosto de 2007
  21. «Novas medições definem altitude das montanhas mais altas da Serra do Mar». Consultado em 29 de dezembro de 2014 
  22. «Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis». Prefeitura Municipal de Teresópolis: Secretaria de Meio Ambiente. Consultado em 10 de outubro de 2016. Arquivado do original em 6 de outubro de 2016 
  23. Juliana Lila (23 de julho de 2019). «Parque Montanhas de Teresópolis completa dez anos e ganha livro e selo comemorativos». FESO. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  24. Destinos do Rio (4 de agosto de 2020). «Parque Montanhas de Teresópolis inaugura nova trilha com quatro pontes na sede Pedra da Tartaruga». Destinos do Rio. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  25. O Dia (28 de abril de 2021). «Prefeitura de Teresópolis publica Plano de Manejo do Parque Municipal Montanhas». Meia Hora. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  26. «Unidades de Conservação - Mosaico do Litoral Sul de São Paulo e do Litoral do Paraná - LAGAMAR». Site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Consultado em 22 de janeiro de 2019 
  27. «Decreto 7302 - 24 de Setembro de 1990». Sistema Estadual de Legislação. Consultado em 14 de março de 2021 
  28. «Decreto nº 29.213 de 14 de setembro de 2001» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 14 de setembro de 2001. Consultado em 15 de maio de 2023 
  29. «20 anos da Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima: Trajetórias e caminhos na pesquisa ambiental». Editora IOLE / Rio de Janeiro: EdTur. 27 de outubro de 2021. Consultado em 15 de maio de 2015 

Ligações externas

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