Necao II
Necao II | |||||
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Neco, Necau | |||||
Estátua de Necao II ajoelhada no Museu do Brooklyn. | |||||
Faraó do Egito | |||||
Reinado | 660 a.C. - 593 a.C., XXVI dinastia egípcia | ||||
Predecessor | Psamético I | ||||
Sucessor | Psamético II | ||||
Esposa(s) | Quédebinitjerboné | ||||
Filhos | Psamético II | ||||
Pai | Psamético I | ||||
Mãe | Méquétenuesquète | ||||
Falecimento | 595 a.C. |
Necao II[1] (660 a.C. - 593 a.C.), também conhecido como Necau II[2] ou Neco II,[3] foi filho de Psamético I[4][5] e de Méquétenuesquète e casou-se com Quédebinitjerboné de quem teve Psamético II e faraó do Egito.
Reinado
[editar | editar código-fonte]Durante o reinado, Neco assistiu ao fim do Império Assírio e à ascensão do Império Neobabilônico sob Nabopolassar (r. 626–605 a.C.). Tentou impedir o avanço caldeu aliando-se à Assíria para deter Nabucodonosor II (r. 605–562 a.C.), filho e herdeiro de Nabopolassar.[6]
Em Israel, o faraó foi detido por Josias, rei de Judá, em Megido, cidade no centro norte de Israel, mas o derrotou e o matou em 613 a.C. na Batalha de Megido. O próprio rei de Judá entrou em batalha para deter o exército egípcio de Neco, mas acabou por ser morto.[6]
A batalha decisiva ocorreu em Carquemis, no norte da Síria, em 605 a.C., entre Necao II e Nabucodonosor II. Graças ao atraso e danos provocados pelo rei judaico Josias, Necao foi derrotado e a Babilônia pôde consolidar seu domínio sobre a região. Com a derrota definitiva do exército de Neco II, a Babilônia conquistou tudo que pertencia ao Rei do Egito, entre o Rio Nilo e o rio Eufrates.[6]
Apesar do fracasso militar, houve um progresso científico no reinado de Necao II: o Faraó contratou o fenício Hanão para realizar uma façanha para aquela época. o fenício partiu numa navegação, saindo do Mar Vermelho, contornou toda a costa africana, retornando ao Egito pelo Mar Mediterrâneo. Essa manobra demorou apenas três anos.[6]
Além disso, Neco planejou construir um canal que cortasse o istmo de Suez, ligando os mares Vermelho e Mediterrâneo, com a finalidade de estender as navegações mediterrâneas até o oceano Índico.[7]
Titulatura
[editar | editar código-fonte]Nome de Sa-Rá | |||||||||||||||||
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Hieroglifo |
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Transliteração | Nkȝw | ||||||||||||||||
Transliteração | (ASCII) | NkAw | |||||||||||||||
Transcrição | Nekaw | ||||||||||||||||
Tradução | - |
Nome de Nesut-bity | ||||||||||||||
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Hieroglifo |
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Transliteração | Wḥm-jb-Rˁ | |||||||||||||
Transliteração | (ASCII) | Wahm-ib-ra | ||||||||||||
Transcrição | Wahemib-rá | |||||||||||||
Tradução | "O coração de rá está renovado" |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Jaguaribe 2001.
- ↑ Editora 1967, p. 245.
- ↑ Barsa 1967, p. 440.
- ↑ Segundo o historiador grego Heródoto (II, 158, 159; IV, 42)
- ↑ Estudo Perspicaz das Escrituras, volume 3
- ↑ a b c d Cristo 2019, p. 230.
- ↑ Andrade 2006, p. 35.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Barsa (1967). Enciclopédia Barsa. 9. São Paulo: Encyclopaedia Britannica Editôres
- Editora (1967). Enciclopédia brasileira mérito. 16. Rio de Janeiro e Lisboa: Editora Mérito S. A
- Jaguaribe, Hélio (2001). Um estudo crítico da história. 1. São Paulo: Paz e Terra
- Cristo, Escriba De (2019). Egiptologia Bíblica. [S.l.]: Clube de Autores
- Andrade, Manuel Correia De (2006). Geografia: Ciência da Sociedade. Pernambuco: Editora UFPE