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Salesianos

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(Redirecionado de Ordem Salesiana)

Pia Sociedade de São Francisco de Sales
 
Societas Sancti Francisci Salesii
Brasão Pia Sociedade de São Francisco de Sales
DA MIHI ANIMAS CŒTERA TOLLE
Dai-me almas e ficai com o resto
sigla
S.D.B.
Tipo: Congregação de Direito Pontifício
Fundador (a): São João Bosco
Local e data da fundação: Turim, 18 de dezembro de 1859
Aprovação: 1 de março de 1869 por Papa Pio IX
Superior geral: Governador ad interim Stefano Martoglio
Presença: 131 países
Membros: 15.560[1] (incluindo bispos e noviços)
Atividades: Oratórios, Centros juvenis, Escolas profissionais, Internatos, Paróquias, Missões, Obras de promoção social, Comunicação social.[2]
Sede: Via della Pisana, 1111, ItáliaRoma
Site oficial: www.sdb.org
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A Congregação Salesiana ou Salesianos (em latim: Societas Sancti Francisci Salesii) é uma congregação religiosa da Igreja Católica fundada em 1859 por São João Bosco e aprovada em 1874 pelo Papa Pio IX. Seu nome oficial é Sociedade de São Francisco de Sales, em homenagem a Francisco de Sales, mas os seus membros são popularmente mais conhecidos pelo nome de Salesianos de Dom Bosco (em latim: Salesiani Domini Bosci), o que determina sua sigla: S.D.B..

Os principais destinatários da missão salesiana são os jovens, especialmente os pobres e em situação de risco. Em vista destes destinatários, os trabalham também nos ambientes populares, com atenção aos leigos evangelizadores, à família, à comunicação social, e entre os povos ainda não evangelizados.[3]

A congregação é composta por irmãos de vida consagrada, que fazem votos simples de castidade, pobreza e obediência. Os salesianos podem optar pelo sacerdócio, de modo que existem padres e irmãos salesianos.

A Congregação Salesiana foi a primeira instituição a constituir a família salesiana. Entre as obras da Congregação salesiana pode-se citar os colégios e serviços beneficentes, espalhados por várias partes do mundo.

Brasão e lema da congregação

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  • Descrição: Escudo eclesiástico oval de blau, com uma âncora de argente flanqueada à direita por um busto de São Francisco de Sales, ao natural, e a esquerda por uma estrela de seis raios de jalde e um coração de goles flamejante e cozido no campo, a primeira acima do segundo. Na parte inferior, uma montanha com seu bosque, ao natural (sinopla). O escudo está assentado numa tarja branca, envolta por dois ramos entrelaçados de palma à direita e de louro à esquerda. Timbre: uma cruz latina de jalde. Listel de argente com o lema: “DA MIHI ANIMAS CŒTERA TOLLE”, em letras e blau.
  • Interpretação: O campo e blau (azul) significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A âncora é símbolo da virtude teologal da esperança e, por seu metal, (prata), traduz a inocência, a castidade, a pureza, lisura, fidelidade e a eloquência, virtudes essenciais num religioso; o Coração flamejante é símbolo da virtude teologal da caridade, que por seu esmalte, goles (vermelho), simboliza o fogo da caridade inflamada no coração dos religiosos salesianos pelo Divino Espírito Santo, bem como, valor e socorro aos necessitados; e a estrela é símbolo da virtude teologal da , sendo ainda símbolo da Virgem MariaStella Maris — , que, como poderosa Auxiliadora do povo cristão, é a celeste protetora do gênero humano, sendo que por seu metal, a estrela traduz: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortino. A figura de São Francisco de Sales lembra o Patrono da Sociedade. A montanha significa as alturas da perfeição à qual devem tender os membros da Congregação e o bosque a montanha lembra o fundador, São João Bosco, que pelo seu esmalte, sinopla (verde) representa: esperança, liberdade, abundância, cortesia e amizade. A palma e o louro que, entrelaçados, simbolizam o prêmio reservado a quem leva uma vida sacrificada e virtuosa. O lema; “Dai-me almas e ficai com o que sobrar”, exprime o ideal de todo religioso salesiano.

Espírito salesiano

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O propósito de uma ordem ou congregação religiosa é viver o carisma ou espírito de seu fundador. Dito de uma forma sucinta, o espírito salesiano se resume na expressão "querer ficar com Dom Bosco, querer ser como Dom Bosco".

A espiritualidade de Dom Bosco se expressa como um modo de vida que, no aspecto temporal e espiritual, educa pelo exemplo. Sendo assim, do exemplo de S. João Bosco os salesianos extraem alguns aspectos que indicam a prática da espiritualidade salesiana:[4]

  • Uma espiritualidade cristã: o ponto de partida é o amor de Cristo pela humanidade, que é a raiz da caridade do salesiano pelos jovens. É com o coração de Cristo que o salesiano desenvolve sua missão.
  • Uma espiritualidade eclesial e católica: a ação e vida salesiana são desenvolvidas na convivência em comunidade, no aspecto concreto da convivência interpessoal, no aspecto do sentido de Igreja, que convive na diversidade de visões e culturas e na unidade da fé, sintetizada na missão do Santo Padre.
  • Uma espiritualidade na experiência de Deus: mesmo não sendo uma ordem contemplativa, o salesiano contempla em sua ação a experiência de Deus como Pai, que olha, que cuida, que provê, que educa e que ama os jovens.
  • Uma espiritualidade alegre: enraizado em S. Francisco de Sales, defensor da alegria como própria da santidade. Em vez de rejeitar o mundo e o que há no mundo o salesiano valoriza as novidades do mundo temporal, quando elas trazem a alegria e agradam aos jovens e claro não firam a moral e os bons costumes. Para preservar essa alegria saudável e antinatural não poucos padres recorriam a cascudos e arremessos de pesados molhos de chaves nos alunos mais entusiasmados. Pela prática da alegria, aprende-se a distinguir entre o entusiasmo passageiro e a felicidade da vida cristã.
  • Uma espiritualidade otimista e operante: não se lamenta nem se perturba diante da adversidade, responde aos desafios com uma visão otimista da vida e com seu trabalho, de forma simples, direta e descomplicada, pois sabe que agindo dessa maneira, corresponde à providência divina.
  • Uma espiritualidade humana na temperança: procura no cotidiano as oportunidades de penitência, a incompreensão das pessoas, as dificuldades do clima, os desentendimentos, as pequenas falhas que sempre incomodam, praticando assim a paciência e a temperança, sem recorrer a penitências extraordinárias. É, assim, uma espiritualidade acessível a qualquer pessoa.
  • Uma espiritualidade atenta e criativa: criar o novo, ter iniciativa, acompanhar e antecipar a história para estar perto da humanidade e sobretudo dos jovens, principalmente quando se trata da salvação.
  • Uma espiritualidade educadora e mariana: a devoção a Maria Auxiliadora dos Cristãos, se concretiza na proposta educativa do sistema preventivo fundamentado na razão, na religião e no carinho. A exemplo de Maria, que na concepção católica é mãe e educadora de Jesus, a educação se faz pela clareza das instruções, pela fé como fundamento da ação e pela caridade e amor à humanidade como caminho de encontro com Deus.
  • Uma espiritualidade de serviço aos jovens: sintetizado na frase "Basta que sejais jovens para que eu vos ame", amor que muitas vezes importunava os inexperientes jovens, significa que é possível vencer o egoísmo sabendo que a vida não é um fim em si mesmo, mas um dom que se dedica a quem se ama. Na espiritualidade salesiana esse amor é dedicado à criança e aos jovens em primeiro lugar e proposto como um convite a ajudar nessa missão a todos os que já chegaram à vida adulta.

Diferentemente de outros modelos de espiritualidade cristã e católica, a espiritualidade salesiana não se concretiza nem pode ser vivida em clausura absoluta. É próprio dessa espiritualidade reunir as pessoas em família, padres, irmãos e irmãs de vida consagrada, fiéis católicos casados ou não em torno dessa missão de atender, cuidar, educar e amar a juventude. Por esse motivo, historicamente, a espiritualidade salesiana se concretiza de modo pleno na família salesiana, que é a comunidade maior que manifesta o espírito cristão de Dom Bosco para o mundo atual. O documento fundamental são as Constituições da Sociedade de São Francisco de Sales que são a regra de vida religiosa dos salesianos. Nelas se estabelece a estrutura organizativa dos salesianos. O modelo administrativo propõe que em cada instância haja um líder associado a um conselho. Esse modelo se reproduz da esfera mundial de governo às comunidades locais.

Administração central

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A autoridade máxima da Congregação Salesiana é o papa. A ele cabe, por exemplo, a aprovação final de qualquer alteração nas Constituições ou a aceitação de eventual renúncia do Reitor-Mor.

No interior da Congregação, a autoridade suprema é exercida pelo Capítulo Geral, a assembléia representativa de todos os salesianos, que entre outras competências, elege o Reitor-Mor e aprova modificações nas Constituições.

A autoridade individual superior é o Reitor-Mor da Congregação Salesiana, representante oficial dos salesianos, com poder sobre todas as demais instâncias e pessoas pertencentes à Congregação nos aspectos temporais e espirituais.

Considerado o sucessor do fundador, Dom Bosco, o Reitor-Mor é também o centro da espiritualidade e unidade de toda a família salesiana.

Em sua missão, o reitor-mor é auxiliado por um Conselho Geral, composto pelo Vigário do Reitor-Mor e os seguintes conselheiros:

  • Conselheiros setoriais: conselheiro para a formação, conselheiro para a pastoral juvenil, conselheiro para a comunicação social, conselheiro para as missões e o ecônomo geral;
  • Conselheiros regionais, que representam conjuntos de inspetorias reunidos por vizinhança geográfica ou cultural.

Administração inspetorial ou provincial

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Colégio Salesianos de Corunha, Galiza, (Espanha).

A unidade administrativa da Inspetoria — em alguns países denominada de Província — reúne um conjunto de comunidades locais, por afinidade geográfica ou cultural. A autoridade maior da inspetoria é o Inspetor/Provincial, que é auxiliado por um conselho inspetorial/provincial.

Periodicamente reúne-se o Capítulo Inspetorial/Provincial, assembléia representativa de todos os salesianos de uma Inspetoria/Província.

Entre outras responsabilidades, o Inspetor é também o primeiro responsável pela formação dos novos salesianos, em particular dos noviços.

Administração local

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As comunidades locais são administradas por um diretor, auxiliado por um Conselho local. A Assembléia dos Irmãos reúne todos os salesianos de uma comunidade e tem, por exemplo, a competência para eleger o delegado da comunidade ao Capítulo Inspetorial. As comunidades locais são as unidades de atividade prática podendo conduzir escolas, paróquias, entidades assistenciais e obras sociais. São também o espaço de convivência dos salesianos. Diferentemente de outras instituições religiosas de vida consagrada, os salesianos vivem, necessariamente, em comunidades. Deste modo, além de unidade administrativa, as comunidades são elementos constituintes da espiritualidade salesiana.

Santos Salesianos

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São Domingos Sávio
Beata Alexandrina de Balazar

Os salesianos de Dom Bosco contam com dez santos:[4]

  1. São João Bosco
  2. São José Cafasso
  3. Santa Maria Mazzarello
  4. São Domingos Sávio
  5. São Leonardo Murialdo
  6. São Luís Versiglia
  7. São Calixto Caravario
  8. São Luís Orione
  9. São Luís Guanella
  10. Santo Artêmides Zatti

e ainda alguns bem-aventurados, entre os quais se conta a famosa Beata Alexandrina de Balazar.

Salesianos no Brasil

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Em 1883, em Niterói, os salesianos fundaram a primeira obra no Brasil: o Colégio Salesiano Santa Rosa.

Atualmente mantêm mais de cem instituições de ensino fundamental e médio no país, com aproximadamente noventa mil alunos e quatro mil educadores. Dirigem dez grandes universidades e centros universitários, oferecendo mais de cem cursos. Desenvolvem uma rede muito ampla de obras sociais e de formação profissional.

Colégios salesianos no Brasil

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Inspetorias salesianas no Brasil

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As inspetorias salesianas são unidades administrativas regionais que coordenam as atividades de um conjunto de obras salesianas. As inspetorias salesianas no Brasil são:[5]

Bispos salesianos no Brasil

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Dom Flávio Giovenale
Dom José Foralosso

Salesianos em Portugal e Cabo Verde

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A influência salesiana em Portugal inicia ainda antes da chegada dos salesianos a terras lusitanas, quando Dom Sebastião Vasconcelos funda as Oficinas de São José do Porto, em 1883, após ter conhecido São Joao Bosco e sua obra de educação profissional para a juventude. Em 1894, os salesianos são chamados a suceder o Padre Francisco Rodrigues da Cruz para dirigir o Colégio dos Órfãos de São Caetano, em Braga. Era já um colégio tradicional, fundado no séc. XVIII por D. Frei Caetano Brandão.

Situação atual

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A atuação salesiana em Portugal teve desenvolvimento rápido, a ponto de se constituir em província salesiana (inspetoria) independente já em 1899. A revolução liberal de 1910, com a proclamação da república, com forte oposição às instituições de caráter religioso cria dificuldades também para os salesianos.

A Província Portuguesa da Sociedade Salesiana Corporação Missionária foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito a 26 de Fevereiro de 1996.[6] Uma província missionária que espalhou o carisma salesianos em vários territórios por esse mundo fora: Macau, Timor-Leste, Goa, Moçamquibe e Cabo Verde.

Atualmente a missão da Província Salesiana de Santo António, com sede em Lisboa trabalha em Portugal e Cabo Verde.

Em Portugal os salesianos atualmente (2019) trabalham em: Mirandela, Poiares da Régua, Porto (Colégio), Porto (Edições Salesianas e Cavaleiro da Imaculada), Mogofores, Manique, Estoril, Lisboa, Évora, Funchal e Setúbal. Na República de Cabo Verde os Salesianos trabalham na ilha de São Vicente na cidade do Mindelo.


Cronologia
1896 Os Salesianos assumem a direção das Oficinas de S. José de Lisboa.
1897 Casa de formação em Pinheiro de Cima, às Laranjeiras (Lisboa).
1899 Constituição da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana (ereção canónica: 1902). Primeira visita a Portugal do Superior Geral, Pe. Miguel Rua (Beato).
1902 Início da publicação do Boletim Salesiano em língua portuguesa.
1903 Angra do Heroísmo (Açores): Orfanato João Baptista Machado.
1904 Viana do Castelo: Oficina de S. José.
1906 Tanjor (Índia): Orfanato de S. Francisco Xavier, para nativos. Macau: Orfanato da Imaculada Conceição, para chineses. Segunda visita do superior geral, Pe. Miguel Rua.
1907 Ilha de Moçambique: Escola de Artes e Ofícios, para nativos.
1908 Primeiro Congresso Pedagógico de Lisboa: confere às Oficinas de S. José o Diploma de Benemerência.
1909 Porto: Oficina de S. José entregue aos Salesianos. Meliapor (Índia): Orfanato de S.Tomé Apóstolo, para eurasiáticos.
1910 Suspensão da obra salesiana em Portugal e colónias (implantação da República).
1912 Reabertura da casa de Macau. Reabertura das Oficinas de S. José de Lisboa (encerramento forçado após alguns meses).
1920 Restauração da obra salesiana em Portugal (Oficinas de S. José de Lisboa).
1924 Poiares da Régua: Seminário Sagrado Coração de Jesus (aspirantado).
1926 Évora: Oratório de S. José.
1927(-1929) Timor, Direção da Escola de Artes e Ofícios de Díli (Primeira fase).
1932 Estoril: (Escola primária. Início das aulas: Janeiro de 1933).
1938 Reconhecimento canónico da Província Portuguesa (restaurada) da Sociedade Salesiana. Mogofores: Instituto S. João Bosco (noviciado). Semide: escola agrícola (1938-47).
1940(-2007) As Filhas de Maria Auxiliadora entram em Portugal: assumem a direção Casa Pia Feminina de Évora.
1941 Évora: Casa Pia Masculina (1941-50).
1944 Vila do Conde: Escola Profissional de Santa Clara
1946 Timor (Segunda fase).
1947 Porto: Casa Maria Auxiliadora (Edições Salesianas). Vendas Novas: oratório festivo.
1950 Funchal: Escola de Artes e Ofícios. Macau: Colégio Dom Bosco para macaenses.
1951 Porto: Colégio dos Órfãos. Viana do Castelo: Oratório Padre Miguel Rua (1951-71).
1952 Moçambique (Namaacha): Instituto Mouzinho de Albuquerque (entregue aos Salesianos) e Instituto João de Deus (entregue às FMA). Setúbal: oratório festivo (1953-54).
1953 Visita do superior geral, Pe. Renato Ziggiotti, Quinto Sucessor de Dom Bosco a Portugal.
1954 S. Vicente de Cabo Verde (os Salesianos deixam S. Nicolau um ano depois). Ereção canónica da província das FMA.
1955 Porto: Escola da Imaculada Conceição. Moçambique: Missão de S. José de Lhanguene.
1956 Vendas Novas: Colégio S. Domingos Sávio (1956-74).
1960 Arouca: Colégio Salesiano (aspirantado até 1975; noviciado: 1976-82). Izeda (Bragança): Escola Profissional de Santo António (1960-77). Inauguração da estátua de S. João Bosco no Santuário de Fátima (junto à escadaria).
1967 Maputo (então Lourenço Marques): Colégio Dom Bosco.
1969 Lisboa: Casa Dom Bosco.
1973 Visita do superior geral, Pe. Luís Ricceri, Sexto Sucessor de Dom Bosco.
1975 Moçambique: Moatize (Primeira fase).
1981 Primeiras profissões das Voluntárias de Dom Bosco em Portugal. Timor: noviciado em Fatumaca.
1982 Primeira visita do superior geral Pe. Egídio Viganò. Vilarinho (Vila do Conde): noviciado.
1983 Mirandela: Paróquia e Centro Juvenil S. João Bosco. Moçambique: Moatize (Segunda fase), Catembe (noviciado).
1987 Moçambique (Maputo): Casa S. Domingos Sávio.
1993 Moçambique (Moamba).
1994 (8 de novembro) Centenário da obra salesiana em Portugal. Segunda visita do superior geral, Pe. Egídio Viganò (para o centenário).
1995(-1999) Abertura da comunidade salesiana “Beato João Baptista Machado”, nos Açores (Terceira), assumindo a direção de um lar e de um centro juvenil.
1999 Em Macau, a propriedade e a direção do “Colégio D. Bosco” passa para a Província Salesiana da China (Hong-Kong).
2003 Abertura da Casa Juvenil São João Bosco, em Contumil (Porto)
2004 Encerramento da casa de Vilarinho (Vila do Conde); Abertura da comunidade salesiana em Água de Pena (Madeira), que assume a direção do Lar da Paz.
2005 Saída da Escola Profissional de Santa Clara, em Vila do Conde.
2006 Fundação da Visitadoria de Moçambique.
2012 Peregrinação das Reliquias de São João Bosco a Portugal (Agosto e Setembro de 2012)
2013 Visita do IX sucessor de Dom Bosco Pe. Pascual Chavez.
2014 Visita do X sucessor de Dom Bosco Pe. Ángel Fernandes Artime.
2015 Encerramento da comunidade salesiana em Água de Pena (Madeira)
2015 Bicentenário do nascimento de São João Bosco
2015 Abertura do centro internacional de espiritualidade de Balazar — Terra da Beata Alexandrina da Costa — Salesiana Cooperadora Portuguesa
2017 Encerramento da comunidade salesiana de Vendas Novas e do Colégio Salesiano de Poiares
2019 Inauguração da nova Sede das Edições Salesianas no Porto e da nova Livraria Salesiana no Porto
2019 Abertura de uma nova comunidade Salesiana em Sétubal
2022 Encerramento do Colégio de Mogofores, por inviabilidade financeira (funcionava desde 1975)


Bispos salesianos em Portugal

Dom Joaquim Augusto da Silva Mendes

Dom Ximenes Belo

Salesianos em Moçambique

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A presença salesiana em Moçambique tem crescido. Desde 2006 é uma visitadoria salesiana independente.

A Visitadoria conta com 52 salesianos de 11 nacionalidades, sendo 23 moçambicanos; destes, 18 encontram-se na fase de formação inicial. Trabalhamos em oito comunidades salesianas.

Salesianos em Angola

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A atuação salesiana iniciou-se em Angola quando ainda era colônia portuguesa, dirigida pela Província Salesiana de Portugal. Com a independência do país e as dificuldades políticas consequentes, as missões em Angola foram organizadas a partir de 1981 pelos salesianos do Brasil, com participação de salesianos latino-americanos. Atualmente, a Inspetoria Salesiana de Angola conta com dez obras, entre paróquias, escolas e entidades assistenciais, com a participação de cinqüenta e oito salesianos, dos quais vinte e dois do continente africano. As atividades são realizadas em conjunto com outros institutos religiosos, como as Filhas de Maria Auxiliadora, Organizações Não Governamentais e aproximadamente dez mil colaboradores angolanos. Para se ter uma ideia da dimensão desse trabalho, a Paróquia de São Paulo, em Luanda, recebe sete mil crianças e jovens para a catequese. Já actualmente estão presentes em varias partes de africa em Angola estão em Luanda que é a capital, estão no Kwanza-Norte no Município de Kambambe/Dondo e em Ndalatando, Estão em Cabinda, Beguela, KWanza-Sul em calulo, e com perspetivas de estar na província do Huambo. Salesianos de Dom Bosco e suas actividades em Angola. Actualmente 800 alfabetizadores tomam conta de 20 000 jovens e adultos nas Províncias de Benguela, Kwanza-Sul (Calulo, Mussende), Kwanza-Norte (Dondo, N´Dalatando), Luanda e Moxico.

Mais de 10 000 estudantes passaram pelas escolas, salesianas, Centros de formação Dom Bosco nas cidades de Benguela, Kwanza-Sul, Dondo, Kalakala, Luanda (Lixeira, Mota, Palanca), Viana e N´Dalatando.

Formação profissional

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Está centrada na formação do dos futuros profissionais em electricidade, construção civil, mecânica, construções metálicas, marcenaria, carpintaria, informática, decoração costura e apicultura. A rede dos centros de formação tem aproximadamente 2 800 alunos nas cidades de Benguela, Cabinda, Dondo, Luanda, Lwena e N´dalatando. Neste campo é significativa a parceria do governo com Dom Bosco.

Reitor-mor e conselho geral

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A autoridade máxima dos salesianos de Dom Bosco é o Reitor-Mor. O primeiro Reitor-Mor foi o próprio Dom Bosco a partir de 1874, ano em que a Igreja Católica aprovou as Constituições Salesianas. Após a morte de Dom Bosco, em 1888, o Papa Leão XIII nomeou o primeiro sucessor de Dom Bosco, o Beato Miguel Rúa, e as formas de eleger sucessores reitores importantes foram regulamentadas.[carece de fontes?]

Os Salesianos realizam uma assembléia geral que chamam de Capítulo Geral e na qual participam delegados de todo o mundo, que têm o poder de determinar assuntos de conseqüências mundiais para a Congregação, como a eleição do Reitor-Mor e do Conselho Geral. Este último representa os principais setores da missão salesiana, como a economia, a pastoral juvenil salesiana, a família salesiana , a formação, a comunicação social e muitos outros setores delegados a um conselheiro geral. As regionais também estão presentes. A sede oficial da Casa Geral, onde estão localizados o Reitor-Mor e o Conselho Geral, fica em La Pissana, Roma.[carece de fontes?]

Atualmente, o Reitor-Mor é o padre Ángel Fernández Artime. Ele é o primeiro espanhol a assumir esta posição.[carece de fontes?]

Esta é a lista completa dos sucessores de Dom Bosco:[7]

  1. Dom Bosco (1815–1888) Reitor-Mor de 1859-1888
  2. Beato Miguel Rua, (1837–1910) Reitor-Mor de 1888 a 1910
  3. Pablo Albera , (1844–1921) Reitor-Mor de 1910 a 1921
  4. Beato Filipe Rinaldi, (1856–1931) Reitor-Mor de 1922 a 1931
  5. Pedro Ricaldone (1870–1951) Reitor-Mor de 1932 a 1951
  6. Renato Ziggiotti (1892–1983) Reitor-Mor de 1952 a 1965
  7. Luís Ricceri (1901–1989) Reitor-Mor de 1965 a 1977
  8. Egidio Viganò , (1920–1995) Reitor-Mor de 1977 a 1995
  9. Juan Edmundo Vecchi (Argentino), (1931–2002) Reitor-Mor de 1995 a 2002
  10. Pascual Chávez Villanueva (mexicano), (1942–) Reitor-Mor de 2002 a 2014
  11. Ángel Fernández Artime (espanhol), (1960–) Reitor-Mor de 2014 a 2024.
    1. Stefano Martoglio (italiano), (1965–) governador ad interim desde 2024

Referências

  1. «Dados estatísticos: os salesianos de Dom Bosco». Dado anual de 2011. Salesianos de Dom Bosco. Consultado em 11 de agosto de 2012 [ligação inativa]
  2. «Dados estatísticos: obras salesianas no mundo». Dado anual de 2011. Salesianos de Dom Bosco. Consultado em 12 de agosto de 2012 [ligação inativa]
  3. «Dados estatísticos: a missão salesiana». Salesianos de Dom Bosco. 2011. Consultado em 12 de agosto de 2012 [ligação inativa]
  4. a b Congregação Salesiana Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
  5. Inspetores do Brasil Inspetoria Salesiana São Pio X.
  6. ORDENS HONORÍFICAS ORDENS HONORÍFICAS PORTUGUESAS.
  7. «Reitor-Mor». Salesianos de Dom Bosco. Consultado em 9 de abril de 2020 

Ligações externas

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