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Dracaena

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 Nota: Para outros significados, veja Dracaena (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaDracaena
dragoeiros, dracena
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Asparagaceae
Subfamília: Nolinoideae
Género: Dracaena
Espécies
Ver texto
Peregum ou nativo orossi.
Dracena.

Dracaena é um género botânico pertencente à família das Dracenáceas, cujas espécies integrantes são comummente conhecidas como dracenas.[1]

Na classificação taxonóimica de Jussieu (1789), Dracaena é um género botânico da ordem Asparagi, classe Monocotyledones com estames perigínicos.

O nome deste género, provém do latim Dracaena[2], que, por sua vez, proveio do grego clássico δράκαινα (drákaina)[3], que significa «dragoa; dragão fêmea».[1]

As dracenas podem-se dividir em dois grandes grupos, de acordo com o porte:

Num grupo, encontram-se as espécies com porte arbóreo[1], as quais crescem em regiões áridas e semi-desérticas, sendo comummente conhecidas como árvore-do-dragão ou dragoeiro[4].

Noutro grupo, encontram-se as espécies de porte arbustivo[1], as quais crescem à sombra, no sub-bosque das florestas tropicais, sendo comummente conhecidas como dracenas. Encontram-se popularizadas, enquanto plantas domésticas.

Há ainda, inúmeras outras espécies que, antigamente se inseriam no género das Dracenas, mas que, presentemente, estão agora incluídas no género Cordyline.[5]

O dragoeiro deve o seu nome à cor da seiva produzida pela D. draco e pela D. cinnabari, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma resina pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão moderno, entretanto, é mais comummente feito a partir das palmas Daemonorops.

Há algumas espécias, como a D. deremensis, D. fragrans, D. godseffiana, D. marginata, e a D. sanderiana, que são muito usadas como plantas caseiras e em decoração de jardins. Também são muito utilizadas pela cultura afro-brasileira nos ritos de passagem da Iniciação Queto.[6]

Uso medicinal

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O sangue-de-dragão era usado na antiguidade em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.[7]

Referências

  1. a b c d Infopédia. «dracena | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 6 de dezembro de 2022 
  2. «dracaena - WordSense Dictionary». www.wordsense.eu (em inglês). Consultado em 6 de dezembro de 2022 
  3. «δράκαινα - WordSense Dictionary». www.wordsense.eu (em inglês). Consultado em 6 de dezembro de 2022 
  4. Infopédia. «dragoeiro | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 6 de dezembro de 2022 
  5. Nomes de Dracenas. Multilingual Multiscript Plant Name Database. (em inglês)
  6. José Flávio Pessoa de Barros – Eduardo Napoleão - Ewé Òrìsà - Uso Litúrgico e terapêutico dos Vegetais nas casas de candomblé Jêje-Nagô, Editora Bertrand Brasil.
  7. Yronwode, C. (2002). Hoodoo Herb & Root Magic. [S.l.]: The Lucky Mojo Curio Co., Forestville, CA. ISBN 0-9719612-0-4 

Ligações externas

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