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Faboideae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaFaboideae
Amendoim (Arachis hypogaea).
Amendoim (Arachis hypogaea).
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Papilionoideae
Distribuição geográfica

Faboideae, também conhecida por Papilionoideae, é uma subfamília botânica pertencente às leguminosas (Fabaceae). É constituída por 430 gêneros e aproximadamente 12.600 espécies de ampla distribuição pelo mundo. É considerada a subfamília mais derivada dentre as leguminosas, e também a de maior importância econômica.

Alguns cultivares extremamente importantes para a humanidade são leguminosas papilionóides, como a Soja (Glycine max), a Ervilha (Pisum sativum), o Feijão (Phaseolus vulgaris), a Alfafa (Medicago sativa), o Grão-de-bico (Cicer arietinum), o Amendoim (Arachis hypogaea), entre outros. A subfamília ainda é importante para a indústria madeireira, química, farmacêutica, etc.

Informações botânicas

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A ocorrência de simbiose com bactérias do gênero Rhizobium é mais difundida entre gêneros dessa subfamília. São formados nódulos nas raízes das plantas, onde as bactérias fixam nitrogênio retirado diretamente do ar, disponibilizando nutrientes para as plantas.

Folha e hábito

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Em geral as folhas são alternas e compostas, imparipinadas ou ainda trifolioladas. Há presença de estípulas que podem ser de tamanho variado, e algumas vezes essa estípula é transformada em espinho. Na base da folha e dos folíolos existem articulações chamadas, respectivamente, de pulvinos e pulvínulos.

São de hábito variado podendo ser arbustivas, arbóreas e herbáceo, sendo que o predomínio das herbáceas são nas regiões subtropicais, ao passo que as arbóreas e arbustivas predominam nas regiões tropicais

Suas flores são zigormórfas, pentamêras, diclamidea, hermafrodita, com cálice gamossépalo e corola dalipétala. Os estames são 10, todos livres ou nove soldados e um livre ou os 10 soldados. O tipo de flor dessa subfamília é chamado papilionáceo, e é altamente especializado, fato relativo à polinização por insetos. A prefloração é do tipo imbricada descendente, com a pétala mediana cobrindo as demais. A peça anterior ou adaxial, mediana, é chamada de estandarte ou vexilo, ficando em posição superior e sendo diferenciada das demais quanto ao tamanho, forma e coloração; se tornando um fator de atração visual para polinizadores. Em alguns gêneros ocorre ressupinação da flor, levando o estandarte à um posicionamento inferior. As duas pétalas posteriores ou abaxiais são chamadas carenas e podem estar unidas formando uma quilha, que encerra os estames e o carpelo. As duas peças restantes são chamadas de alas, e atuam como plataforma de pouso para insetos visitantes. Quando os insetos pousam nas alas, a quilha é abaixada, expondo os estames e o estigma ao corpo do inseto, permitindo que o pólen se cole a este.

O fruto mais comum é o legume, raramente indeiscente, mas também se encontram folículos, sâmaras, drupas, lomentos e legumes samaróides.

A posição sistemática do grupo com a presente circunscrição, determinada pelas técnicas da filogenia molecular, sugere a seguinte árvore evolucionária:[1][2][3][4][5][6][7]


Polygalaceae
Surianaceae
Fabales
Quillajaceae
Cercidoideae
Detarioideae
Fabaceae
Duparquetioideae
Dialioideae
Caesalpinioideae
Faboideae

A subfamília inclui os seguintes géneros:

Notas

  1. Bruneau A; Forest F; Herendeen PS; Klitgaard BB; Lewis GP (2001). «Phylogenetic Relationships in the Caesalpinioideae (Leguminosae) as Inferred from Chloroplast trnL Intron Sequences». Syst Bot. 26 (3): 487–514. doi:10.1043/0363-6445-26.3.487 (inativo 31 de janeiro de 2019) 
  2. Miller JT; Grimes JW; Murphy DJ; Bayer RJ; Ladiges PY (2003). «A phylogenetic analysis of the Acacieae and Ingeae (Mimosoideae: Fabaceae) based on trnK, matK, psbAtrnH, and trnL/trnF sequence data». Syst Bot. 28 (3): 558–566. JSTOR 25063895. doi:10.1043/02-48.1 (inativo 31 de janeiro de 2019) 
  3. Bruneau A; Mercure M; Lewis GP; Herendeen PS (2008). «Phylogenetic patterns and diversification in the caesalpinioid legumes». Botany. 86 (7): 697–718. doi:10.1139/B08-058 
  4. Miller JT; Murphy DJ; Brown GK; Richardson DM; González-Orozco CE (2011). «The evolution and phylogenetic placement of invasive Australian Acacia species». Diversity and Distributions. 17 (5): 848–860. doi:10.1111/j.1472-4642.2011.00780.x 
  5. Manzanilla V; Bruneau A (2012). «Phylogeny reconstruction in the Caesalpinieae grade (Leguminosae) based on duplicated copies of the sucrose synthase gene and plastid markers». Molecular Phylogenetics and Evolution. 65 (1): 149–162. PMID 22699157. doi:10.1016/j.ympev.2012.05.035 
  6. LPWG [Legume Phylogeny Working Group] (2013). «Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades». Taxon. 62 (2): 217–248. doi:10.12705/622.8. hdl:10566/3455 
  7. Miller JT; Seigler D; Mishler BD (2014). «A phylogenetic solution to the Acacia problem». Taxon. 63 (3): 653–658. doi:10.12705/633.2 

Ligações externas

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