Para Ler o Pato Donald
Para leer al Pato Donald | |
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Para ler o Pato Donald[1] [BR] | |
Autor(es) | Ariel Dorfman e Armand Mattelart |
País | Chile |
Lançamento | 1971 |
Edição brasileira | |
Tradução | Álvaro de Moya[1] |
Editora | Paz e Terra[1] |
Lançamento | 1977[1] |
Para leer al Pato Donald (no Brasil: Para Ler o Pato Donald) de Ariel Dorfman e Armand Mattelart é um livro-chave da literatura política dos anos setenta. É um ensaio, ou um "manual de descolonização", como descrito pelos seus autores que analisaram a partir do ponto de vista marxista, os quadrinhos publicados pela Walt Disney no mercado latino-americano.[2]
Críticas
[editar | editar código-fonte]Thomas Andrae, biógrafo de Carl Barks (o principal roteirista dos quadrinhos do Pato Donald), criticou as afirmações de Dorfman e Mattelart de que a Disney controlava o trabalho de cada cartunista, sustentando que os cartunistas tinham mãos quase completamente livres ao contrário daqueles que trabalharam na animação.[3] Ele escreve que os trabalhos de Barks incluem crítica social e referências até mesmo anti-capitalistas e anti-imperialistas.[4]
David Kunzle, que traduziu o livro em inglês, falou com Carl Barks para sua introdução e chegou a uma conclusão similar. Ele acredita que Barks projetou sua própria experiência como um cartunista mal-pago nas histórias.[5]
Referências
- ↑ a b c d Livro joga luz sobre o que não está no gibi
- ↑ "Para Ler o Pato Donald" foi um dos maiores ataques ao império Disney
- ↑ Lendo Tio Patinhas Pelas Lentes De Seus Críticos: Carl Barks, Agente Imperialista?
- ↑ Andrae, Thomas (2006), Carl Barks and the Disney Comic Book: Unmasking the Myth of Modernity, Univ. Press of Mississippi, ISBN 1578068584
- ↑ David Kunzle. "The Parts That Got Left Out of the Donald Duck Book, or, How Karl Marx Prevailed over Carl Barks." ImageText 6 (2).