Peristilo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo
O Peristilo é uma galeria de colunas que compõe o Eixo Monumental do Museu Paulista da USP. Foi reestruturado como parte do planejamento decorativo de Afonso d'Escragnolle Taunay, então diretor do museu, durante a reformulação da instituição na década de 1920 para as comemorações do centenário da Independência, embora não tenha ficado totalmente pronto antes das comemorações.[1]
Obras
[editar | editar código-fonte]O peristilo é o primeiro salão do museu e dá acesso à escadaria monumental. Há duas estátuas de mármore, obras de Luigi Brizzolara, à esquerda e à direita, representando Raposo Tavares e Fernão Dias. Ambas atingem, somando-se os pedestais, 3,5 metros de altura e simbolizam o ciclo da caça ao índio e devassa do sertão e o ciclo do ouro e pedras preciosas, respectivamente. Há quatro painéis de José Wasth Rodrigues, retratos de João III, Martim Afonso de Sousa, João Ramalho e Tibiriçá,[2] além de dois brasões das cidades São Bernardo do Campo e Cananéia.[3] Há ainda velhos canhões guarda-costas da época das Revoltas liberais de 1842.[3]
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Referências
- ↑ Brefe, Ana Cláudia Fonseca (2003). O museu paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional, 1917-1945. São Paulo: Editora Unesp. pp. 87–163
- ↑ Nascimento, Ana Paula (2019). «Entre a fricção e a serenidade, a caminho do interior: os painéis de Wasth Rodrigues no peristilo do Museu Paulista» (PDF). Anais do Museu Paulista. 27
- ↑ a b Taunay, Afonso d'Escragnolle (1937). Guia da Secção Histórica do Museu Paulista. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado. p. 59-62. 122 páginas