Saltar para o conteúdo

Piripiri (Piauí)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Piripiri, Piauí)
Piripiri
  Município do Brasil  
Catedral de Piripiri
Catedral de Piripiri
Catedral de Piripiri
Símbolos
Bandeira de Piripiri
Bandeira
Brasão de armas de Piripiri
Brasão de armas
Hino
Lema "Cidade do meu coração"
"Onde cada amigo é um irmão"
Gentílico piripiriense
Localização
Localização de Piripiri no Piauí
Localização de Piripiri no Piauí
Localização de Piripiri no Piauí
Piripiri está localizado em: Brasil
Piripiri
Localização de Piripiri no Brasil
Mapa
Mapa de Piripiri
Coordenadas 4° 16' 22" S 41° 46' 37" O
País Brasil
Unidade federativa Piauí
Municípios limítrofes Barras, Batalha, Boa Hora, Brasileira, Capitão de Campos, Domingos Mourão, Lagoa de São Francisco e Pedro II
Distância até a capital 165 km
História
Fundação 4 de julho de 1910 (114 anos)
Administração
Prefeito(a) Jove Oliveira[1] (PT, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 1 407,192 km²
População total (Censo de 2022[3]) 65 450 hab.
Densidade 46,5 hab./km²
Clima Tropical
Altitude 170 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,635 médio
 • Posição PI: 13º
PIB (IBGE/2022[5]) R$ 903 169,22 mil
PIB per capita (IBGE/2022[5]) R$ 14 159,14
Sítio www.piripiri.pi.gov.br (Prefeitura)
www.camaradepiripiri.pi.gov.br (Câmara)

Piripiri, que, originalmente, possuía a grafia primitiva Peripery (que pode significar, para alguns, tanto capim-capim ou capinzal quanto, para outros, junco, espécie de arbusto comumente encontrada perto de lagoas), passando a ter a atual denominação por meio de uma resolução do IBGE, de 1944, é um importante município brasileiro do interior do estado do Piauí, localizado na Região Nordeste do Brasil. Conforme o Censo Demográfico de 2022, sua população é de 65.450 habitantes, sendo a 4ª (quarta) cidade mais populosa do Estado do Piauí, e detentora do 8º (oitavo) maior PIB piauiense[6]. Sendo considerada uma cidade média, que figura entre as cinco cidades mais importantes do estado, em um município com expressiva relevância estadual e de grande notoriedade regional, complementa a Região Geográfica Intermediária de Parnaíba e sedia a Região Geográfica Imediata de Piripiri, o que lhe confere o título de cidade polo regional. Neste contexto, tem se fortalecido economicamente, tendo em vista o desenvolvimento municipal em setores e segmentos diversificados, desde serviços básicos, como saúde e educação, ao forte comércio da cidade, que, alinhado ao agronegócio, e ao acentuado crescimento imobiliário, seguido pela construção, impulsionam o PIB do município.

Piripiri já esteve entre as 50 melhores cidades do interior, elencadas pela revista Exame, parar se viver, estando este fato associado ao seu privilegiado posicionamento geográfico no noroeste do Estado do Piauí e ao nordeste do Estado do Ceará, ocupando o posto de cidade-satélite, assim como o município de Crateús (lado cearense da Serra da Ibiapaba), no Ceará. Além disso, tem potencial para se consolidar como grande polo comercial regional tanto do Piauí como do Ceará, já que ambos os municípios (Piripiri e Crateús) são os dois maiores centros econômicos, culturais, comerciais e populacionais na região da Serra da Ibiapaba (Serra Grande).[7][8]

O clima de Piripiri é tipicamente tropical, quente e seco, com uma temperatura média de 26,2 graus Celsius e com uma altitude de 170 metros. O acesso rodoviário é feito pela BR-222, que liga o Piauí ao Ceará, Maranhão e Pará; todavia, o município situa-se entre duas grandes capitais da região nordestina, distando 165 km da capital estadual, Teresina (com acesso principal à cidade no entroncamento da rodovia BR-343) e distando 442 km de Fortaleza, capital do Ceará (acesso pela rodovia BR-222). O município também compõe a Área de Proteção Ambiental Serra da Ibiapaba.

A cidade é conhecida em todo o país pelo clube de futebol 4 de Julho Esporte Clube. Por ser a cidade natal do humorista João Cláudio Moreno e por comemorar o aniversário de emancipação política no dia 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, Piripiri também é nacionalmente conhecida por suas alcunhas, como "A Capital Piauiense do Humor", "Cidade dos quatro iís", "Capital da Serra Grande Piauiense", "Terra de Nossa Senhora dos Remédios" e "Capital do Mundo".[9]


História[editar | editar código-fonte]

A região onde se situa o atual município de Piripiri conta com diversos sítios arqueológicos, os quais demonstram a antiguidade da presença ameríndia no norte do Piauí. Identificados inicialmente em meados dos anos 1990, muitos desses sítios estão localizados em abrigos areníticos ao sul do Açude Caldeirão, sendo recorrentes as figuras de carimbos de mãos, com frequentes sobreposições de cores e de registros policrômicos, ainda que com certo predomínio do vermelho[10].

Assim, dos 29 sítios arqueológicos até o momento registrados no IPHAN em Piripiri, 27 apresentam painéis com pinturas rupestres. Nos sítios Cadoz Velho III[11], Cadoz Velho IV[12], Pedra Ferrada[13], Caminho da Caiçara II[14], Tuncas de Pedras[15] e Furna das Tuncas[16] os paredões mostram pinturas com padrões parecidos, sendo relacionados nas pesquisas à Tradição Geométrica. Pinturas associadas à essa tradição, em conjunto com representações mais abstratas de animais, humanos e outros temas atribuídos à Tradição Agreste, também foram identificadas nos sítios Pedra do Atlas[17], Pedra do Dicionário[18] e Pedra do Cantagalo I[19]. Fragmentos de cerâmica e ferramentas feitas em pedra também foram identificados no sítio Pedra do Cantagalo I, com datações por carbono 14 indicando um período de ocupação entre 1180 +- 30 anos Antes do Presente[20].

Pinturas associadas somente à Tradição Agreste foram observadas em dois sítios arqueológicos em Piripiri: Pedra da Biblioteca[21][22] e Furna do Morcego[23]. Já nos sítios Cadoz Velho I[24] e Caminho da Caiçara I[25], pinturas da Tradição Agreste foram identificadas nos mesmos painéis em que havia pinturas da Tradição Nordeste. Nesses dois sítios estão os únicos exemplares conhecidos dessa tradição no município, geralmente atribuída à grupos humanos de mais de 6.000 anos atrás[26][27]. No sítio arqueológico Pé do Cosme[28], por sua vez, gravuras no formato de dois pés humanos foram encontrados em um lajedo de arenito. Pinturas rupestres também foram encontradas em sítios arqueológicos  como Pedra do Cantagalo II[29], Cadoz Velho II[30], Buriti dos Cavalos IV[31], Buriti dos Cavalos V[32], Pedra do Lagarto[33], Recanto[34], Sítio dos Carimbos Gigantes[35], Círculos Concêntricos[36], Lagartas de Fogo[37], Movimento em zigue-zagues[38], O Desespero da Subida[39], Pequeno Círculo[40] e Zigue-zagues invertidos[41], mais um indício de que a presença de populações indígenas na região foi intensa nos últimos milênios.

Localizado nos municípios vizinhos de Piracuruca e Brasileira, o Parque Nacional de Sete Cidades, também abriga uma grande quantidade de sítios arqueológicos de arte rupestre, provavelmente produzidos entre 6.000 e 2.000 anos atrás[42]. Datações obtidas no sítio arqueológico Seu Bode - localizado no município de Luís Correia[43] – indicam que grupos indígenas conhecedores de técnicas agrícolas e de produção cerâmica teriam chegado à região setentrional do Piauí nos últimos 3.000 anos.

Em período mais recente, fontes escritas portuguesas descrevem o norte da Capitania de São José do Piauí como densamente povoada por grupos indígenas, sendo a região ligada por diversos caminhos aos atuais Maranhão, Bahia, Ceará e Pernambuco. Os Tobajara (também conhecidos como Tabajara) e Potiguara, falantes de um idioma relacionado ao tronco linguístico Tupi-Guarani, habitavam boa parte da região, havendo também relatos da presença dos Tacarijú, Quitaiaú e Ocongá durante o século XVII[44]. Os grupos Tacarijú (também conhecidos como Tacariú), chegarem a se aliar aos franceses em determinado momento, guerreando contra portugueses e seus aliados Tobajara[45]. Outras fontes apontam que, até o início da colonização portuguesa no século XVI, a região também era habitada pelos Tremembés[46]. As fontes escritas coloniais não apresentam muitas informações sobre essas populações ameríndias que primeiro travaram contato com europeus na região, contudo, sendo inclusive comum nos documentos a utilização de um ou mais nomes para descrever o mesmo grupo, ou mesmo o uso de termos que não fariam sentido para a população[47].

Apesar das guerras contra os colonizadores e do efeito das doenças trazidas do Velho Mundo, os Tabajara ainda habitam o território de Piripiri. Reconhecida e demarcada pelo estado do Piauí em fevereiro de 2022, a Dominial Indígena Tabajara de Piripiri abrange cerca de 155 hectares ao sul da área urbana do município e do Açude Caldeirão[48].

De acordo com a história oficial do município, a primeira menção em documentos à localidade ocorreu em favor de Antônio Fernandes Macedo, que teria recebido a concessão dessas terras em 20 de janeiro de 1777. Nesse primeiro momento, a região era conhecida como “terras de Botica”[49]. Em 1844, duas décadas após a independência brasileira portanto, o padre Domingos de Freitas e Silva construiu uma residência e um engenho em sua fazenda chamada Anajás, onde produzia cachaça e rapadura. Embora sem registros anteriores, é possível que a região já fosse habitada – mesmo que de forma esparsa – por sitiantes.

No caso específico do padre Domingos, um ex-combatente das guerras de independência ocorridas no Piauí, é possível que sua decisão em se estabelecer nessas terras de deva à necessidade de refúgio. De todo modo, para além da residência, Domingos também erigiu uma capela em honra à Nossa Senhora dos Remédios, que se tornou a padroeira da localidade e posteriormente do município de Piripiri[49]. Sua fazenda era dedicada tanto à pecuária, atividade econômica quase onipresente em todo o interior piauiense, quanto ao plantio de cana-de-açúcar. Em 1855, Domingos de Freitas e Silva optou por dividir sua propriedade em diversos lotes, distribuindo-os às famílias interessadas em se assentar na localidade[50]. Em pouco tempo, a antiga fazenda Anajás deu lugar a um pequeno povoado. Em virtude disso, data de 1857 a fundação da primeira escola, estando o próprio padre Domingos encarregado de lecionar as primeiras letras e latim às crianças.

Em 1860, um novo passo para a oficialização do povoamento ocorreu: a doação de 300 braças quadradas à capela dedicada à Nossa Senhora dos Remédios, ação também realizada pelo padre Domingos de Freitas e Silva[49]. Nesse mesmo ano, Piripiri teria se tornado distrito de paz. Dez anos depois, o distrito foi elevado à condição de freguesia de Nossa Senhora dos Remédios. Em 1874, por força da Resolução Provincial n° 849, de 16 de junho daquele ano, foi criada a vila de Piripiri. O território designado ao município foi desmembrado dos municípios de Pedro II, Campo Maior e Piracuruca, tendo como sede a vila de Piripiri. O nome original da vila era “Peripery”, grafia modificada somente em 1944, após resolução do IBGE[49]. Ruínas e outros vestígos materiais dessas primeiras habitações rurais da vila de Piripiri também podem ser encontrados nos sítios arqueológicos Angical dos Pedros[51] e Furnas[52], ambos registrados no IPHAN.

Em 1884, foi fundada a primeira igreja matriz da cidade. Setenta anos depois, em 1954, foi construído o convento e a atual igreja matriz de Piripiri pelos frades franciscanos. A primeira década do século XX também foi bastante significativa para o processo histórico de formação de Piripiri. Em 1908, foi fundado o Instituto Arcoverde pelo padre Antônio Bezerra de Meneses, educandário de grande importância na história do município. Já em 1910, foi inaugurado o Palacete do Conselho da Vila, bem como oficializada a promoção da vila de Piripiri ao status de cidade[49]. Em 1987, foi fundado o Museu de Piripiri.

De acordo com o censo do IBGE para o ano de 2022, o município de Piripiri contaria com 65.450 habitantes, sendo o quarto mais populoso do estado do Piauí. Esse dado revela um ligeiro crescimento demográfico de Piripiri quando comparado aos números obtidos pelo censo de 2010, o qual apontava uma população composta por 61.834 pessoas[49].

Segundo o banco de dados da Fundação Cultural do Piauí (FUNDAC), o município de Piripiri conta com um bem tombado em escala estadual. Trata-se do Casarão do Embaixador, tombado em 29 de fevereiro de 1998, por força da Resolução n° 9818 daquele ano. Construído em 1888 para servir de residência à família Resende, trata-se do mais antigo imóvel ainda existente em Piripiri. Os primeiros esforços de preservação parecem datar de 1966, quando o embaixador Expedito Resende herdou a casa. De acordo com a descrição fornecida pela FUNDAC, “trata-se de uma edificação exemplar da morada inteira, construção típica da arquitetura civil piauiense oitocentista, com planta em forma de “L” e que ainda conserva algumas pelas mobiliárias, também remanescentes desse período.”[53]

Atrações turísticas[editar | editar código-fonte]

A cidade de Piripiri desenvolve seu potencial turístico com os seguintes atrativos:

Praça da matriz de Piripiri
  • Açude Caldeirão - Está localizado a 9 quilômetros da cidade e conta com uma capacidade de 54 600 000 metros cúbicos de água. Bastante utilizado como fonte de lazer com vários bares e restaurantes, movimentado o ano inteiro.[54]
  • Pilões - Situado no do mato, entre a zona de Piripiri e o açude Caldeirão, é um conjunto de formações rochosas, com fauna e flora do cerrado e água para mergulho. De difícil acesso,sendo feito a pé por veredas entre mato, moitas e pedras.
  • Museu Perypery - Museu que funciona em um prédio que funcionava uma agência bancária e uma casa de festas. Conta com várias peças que resgatam a história de Piripiri.
  • Parque Municipal Cachoeira da Conceição, também conhecida como Cachoeira dos Ricos - Com 28 hectares de floresta nativa, está localizado distante do centro. Possui uma piscina natural e áreas para lazer.
  • Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios - Construída pelos Frades Menores na década de 1950 com base na Catedral de São Paulo, em Münster, na Alemanha. É o local onde é realizada a festa religiosa da padroeira da cidade, uma das maiores da região, atraindo centenas de turistas.
  • Memorial Expedito Resende - Erguido em 1985 e é mantido pelo Governo do Estado. Possui peças em exposição do Embaixador Expedito Resende, um auditório com capacidade para 200 pessoas, e ainda uma biblioteca com cerca de 2 mil obras.
  • Biblioteca Municipal Casa das Letras - Funciona onde era uma antiga Usina de Energia. Recebe vários estudantes e professores por dia. Atualmente conta com uma biblioteca com cerca de 5 mil livros.
  • Praça de Eventos Arimatéa Sousa - Funciona em um local onde se encontrava a antiga Estação Ferroviária da cidade, e conta com um grandioso espaço que recebe eventos de muito público.
  • Açude Anajás - Local que é pouco utilizado como lazer, e principalmente é utilizado por pescadores por ter grande quantidade de peixes.
  • Praça da bandeira - Principal praça em frente à igreja matriz de Nossa Senhora dos Remédios.
  • Santuário de Nossa Senhora dos Remédios - Localizado no Morro da Saudade, possui uma grande estátua da santa padroeira do município.

Bibliotecas[editar | editar código-fonte]

  • Biblioteca Municipal Casa das Letras, criada por lei municipal em 10 de novembro de 1937[55]
  • Biblioteca da UESPI
  • Biblioteca da Unidade Escolar José Narciso da Rocha Filho
  • Biblioteca Desembargadora Nídia de Assunção Aguiar
  • Biblioteca Centro Educacional SESC LER Piripiri
  • Biblioteca do IFPI

Universidades[editar | editar código-fonte]

A cidade conta com quatro instituições que oferecem cursos de graduação superior:

Dados meteorológicos[editar | editar código-fonte]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a partir de 1976 a temperatura mínima absoluta registrada na estação meteorológica da cidade foi de 15 °C em 25 de junho de 1984,[56] e a máxima absoluta chegou aos 41 °C em 19 de outubro de 2016.[57] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 176,6 mm em 11 de fevereiro de 2017, superando os 168,5 mm registrados em 26 de janeiro de 2005. Outros grandes acumulados foram 138,8 mm em 18 de dezembro de 2010, 122,8 mm em 2 de abril de 2008, 115,8 mm em 24 de abril de 2009, 113,8 mm em 25 de abril de 2011, 106,7 mm em 11 de março de 2017, 101,6 mm em 27 de fevereiro de 1982 e 101,1 mm em 24 de janeiro de 2004.[58]

Na antiga estação meteorológica do açude Caldeirão, desde 1979 até 2015 (ano de sua desativação) a menor temperatura foi de 11,1 °C em 7 de julho de 1981,[59] e maior atingiu 42 °C em outubro de 2013, nos dias 17 e 18.[60] O maior acumulado de precipitação chegou a 253,4 mm em 26 de janeiro de 2005. Outros grandes acumulados foram 129,4 mm em 1° de abril de 2006, 128,6 mm em 18 de dezembro de 2010 e 118,3 mm em 13 de abril de 2009.[61]

Dados climatológicos para Piripiri
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 39 37,8 38,6 35,5 37,2 37,4 38 39,4 40,2 41 40,8 40,2 41
Temperatura máxima média (°C) 33,6 32,5 31,9 31,5 32 32,5 33,9 35,5 37 37,4 36,9 35,9 34,2
Temperatura média compensada (°C) 27 26,4 26 26 26,4 26,5 27 27,7 28,6 29 29,1 28,6 27,4
Temperatura mínima média (°C) 22,6 22,5 22,6 22,6 22,5 21,6 21,1 20,9 21,4 22,1 22,6 23 22,1
Temperatura mínima recorde (°C) 16,2 19,8 20,1 18,6 18,4 15 16 16,8 17,4 18,5 18,3 19,6 15
Precipitação (mm) 203,8 237,6 329 311,1 160,3 42,6 12,6 9,8 5,6 21,6 24,9 64,5 1 423,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 12 15 20 20 12 5 2 2 1 2 3 5 99
Umidade relativa compensada (%) 72,3 78 83,4 84 79,2 70,1 63,3 55,3 53 53,1 56,2 61 67,4
Horas de sol 188,9 189,3 191 190,1 228,6 250,7 275,3 296,7 293,7 301,1 273,2 247,1 2 925,7
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[62] recordes de temperatura: 09/03/1976-presente)[56][57]

Bairros[editar | editar código-fonte]

Lista de bairros da cidade:[63]

  1. Centro
  2. Prado
  3. Floresta
  4. Vista Alegre
  5. Caixa d'Água
  6. Paciência
  7. Recreio
  8. Germano
  9. Santa Maria
  10. Anajás
  11. São João
  12. Estação
  13. Matadouro
  14. Fonte dos Matos
  15. Petecas
  16. Ytacoatiara
  17. Conjunto Expedito Rezende
  18. Crioli
  19. Morro da Ana
  20. Flor dos Campos
  21. Russinha
  22. Garibaldi
  23. Morro de Saudade
  24. Barcelona
  25. Conceição
  26. Residencial Parque Recreio
  27. Morada dos Alpes
  28. Residencial Petecas
  29. Conjunto Jenipapeiro
  30. Pedreiras
  31. Villa São Francisco
  32. Esperança Garcia

Galeria de fotos[editar | editar código-fonte]

Piripirienses ilustres[editar | editar código-fonte]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Estações de rádios[editar | editar código-fonte]

Emissoras de TV[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Prefeita de Piripiri». Consultado em 10 de outubro de 2023 
  2. IBGE. «Área territorial oficial». Consultado em 6 de outubro 2023 
  3. «Censo demográfico 2022». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de junho de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 3 de agosto de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2022». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de outubro de 2023 
  6. «Crateús (CE) | Cidades e Estados | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 7 de janeiro de 2022 
  7. (ALC) (2015). Crateús 100 Anos. Crateús - Brasília: Academia de Letras de Crateús (ALC). pp. 29–32 
  8. Filho, João (2013). Nas Águas do Rio Poti. Teresina - Crateús - Fortaleza - Brasilia: Editora Brasil. pp. 47–51 
  9. Panorama, IBGE (7 de abril de 2022). «Panorama IBGE-Piripiri-PI». Consultado em 7 de abril de 2022 
  10. CAVALCANTE, Luis Carlos (2015). «Pinturas Rupestres da Região Arqueológica de Piripiri, Piauí, Brasil». Pascual Izquierdo-Egea. Arqueologia Iberoamericana. 26 (26): 12. Consultado em 28 de junho de 2024 
  11. «Sítio Cadoz Velho III». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de abril de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  12. «Sítio Cadoz Velho IV». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2 de maio de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  13. «Sítio Pedra Ferrada». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  14. «Sítio Caminho da Caiçara II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  15. «Sítio Tuncas de Pedras». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naiconal. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  16. «Sítio Furna das Tuncas». Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 12 de novembro de 1997. Consultado em 28 de junho de 2024 
  17. «Sítio Pedra do Atlas». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2024. Consultado em 28 de junho de 2024 
  18. «Sítio Pedra do Dicionário». Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 14 de dezembro de 1995. Consultado em 28 de junho de 2024 
  19. «Sítio Pedra do Cantagalo I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  20. CAVALCANTE, Luis Carlos (2018). «Arqueometria e o sítio arqueológico Pedra do Cantagalo I». Universidade Federal de Pelotas. Cadernos Do LEPAARQ. 15 (30): 315-326. Consultado em 28 de junho de 2024 
  21. «Sítio Pedra da Biblioteca». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  22. CAVALCANTE, Luis Carlos; RODRIGUES, Pablo Roggers (2016). «Pedra da Biblioteca: um sítio arqueológico com inscrições rupestres pré-históricas». Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mneme (Caicó Online). 17: 289-310. Consultado em 28 de junho de 2024 
  23. «Sítio Furna do Morcego». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  24. «Sítio Cadoz Velho I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  25. «Sítio Caminho da Caiçara I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  26. MARTIN, Gabriela; ASÓN, Irma (2000). «A Tradição Nordeste na Arte Rupestre do Brasil». Universidade Federal de Pernambuco. Clio - Arqueológica (14). Consultado em 28 de junho de 2024 
  27. PROUS, André (2006). O Brasil antes dos Brasileiros: A Pré-História do nosso país. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. pp. 72–75. ISBN 8571109206 
  28. «Sítio Pé do Cosme». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  29. «Sítio Pedra do Cantagalo II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2 de maio de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  30. «Sítio Cadoz Velho II». Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 9 de outubro de 1997. Consultado em 28 de junho de 2024 
  31. «Sítio Buriti dos Cavalos IV». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  32. «Sítio Buriti dos Cavalos V». Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 9 de novembro de 1997. Consultado em 28 de junho de 2024 
  33. «Sítio Pedra do Lagarto». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  34. «Sítio Recanto». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  35. «Sítio dos Carimbos Gigantes». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  36. «Sítio Círculos Concêntricos». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 26 de julho de 1961. Consultado em 28 de junho de 2024 
  37. «Lagartas de Fogo». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 26 de julho de 1961. Consultado em 28 de junho de 2024 
  38. «Sítio Movimento em zigue-zagues». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  39. «Sítio O Desespero da Subida». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  40. «Sítio Pequeno Círculo». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  41. «Sítio Zigue-zagues invertidos». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 6 de junho de 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  42. CAVALCANTE, Luis Carlos (2013). «Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí, Brasil: biodiversidade, arqueologia e conservação de arte rupestre». Universidade Federal de Pernambuco. MNEME - Revista de Humanidades. 14 (32): 1-22. ISSN 1518-3394. Consultado em 28 de junho de 2024 
  43. BORGES, Jóina (2010). Os Senhores das Dunas e os Adventícios d'além mar: primeiros contatos, tentativas de colonização e autonomia Tremembé na Costa Leste-Oeste (séculos XVI e XVII) (Tese de Doutorado em Arqueologia). Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense 
  44. NIMUENDAJÚ, Curt (2017). «Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 28 de junho de 2024 
  45. MAGALHÃES, Sônia (2011). A arte rupestre do centro-norte do Piauí: indícios de narrativas icônicas (Tese de Doutorado em História). Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense. pp. 457 páginas 
  46. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  47. FAUSTO, Carlos (1992). «Fragmentos de História e Cultura Tupinambá: Da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etno-histórico». In: DA CUNHA, Manuela Carneiro. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal de Cultura/FAPESP. pp. 381–396. ISBN 85-7164-260-5 
  48. «Comunidade indígena Tabajara é a segunda a ter o território demarcado no Piauí.». Portal G1 - Piauí. 11 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de junho de 2024 
  49. a b c d e f «Piripiri». Cidades. História & Fotos. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2023. Consultado em 28 de junho de 2024 
  50. Cidadeverde.com. Disponível em http://cidadeverde.com/noticias/60638/piripiri-conheca-a-origem-da-cidade-e-a-historia-de-seu-fundador. Acesso em 15 de março de 2017.
  51. «Sítio Angical dos Pedros». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 12 de abril de 2024. Consultado em 28 de junho de 2024 
  52. «Sítio Furnas». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 5 de abril de 2024. Consultado em 28 de junho de 2024 
  53. LUCENA, Caio; SOSTER, Sandra. «Piripiri – Casarão do Embaixador». iPatrimônio. iPatrimônio. Consultado em 28 de junho de 2024 
  54. «Açude Caldeirão». DNOCS. Consultado em 23 de Agosto de 2019 
  55. BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí. Teresina; Fundação Cultura Monsenhor Chaves, 1994, página 77
  56. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Piripiri». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  57. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Piripiri». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  58. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Piripiri». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  59. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Caldeirão». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  60. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Caldeirão». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  61. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Caldeirão». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de abril de 2018 
  62. a b «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 24 de março de 2018 
  63. «População dos maiores bairros de Piripiri». Instituto População Net. Consultado em 1 de novembro de 2017 
  64. «João Cláudio Moreno, 41 anos de vida e 18 de carreira». Vermelho. 6 de maio de 2008. Consultado em 6 de julho de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]