Prêmio da Música Brasileira
Prêmio da Música Brasileira | |
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Prêmio da Música Brasileira de 2023 | |
Local | Theatro Municipal, Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Primeira cerimónia | 1988 |
Apresentação | Vários |
Página oficial |
O Prêmio da Música Brasileira é uma premiação da música popular brasileira.[1] Idealizado em 1987 por José Maurício Machline, a premiação inicialmente era conhecida pelos nomes de seus patrocinadores.[2]
Já se chamou Prêmio Sharp,[2] Prêmio Caras e Prêmio TIM de Música,[2] até assumir a denominação atual.
História
[editar | editar código-fonte]O prêmio inicialmente foi patrocinado pela Sharp, daí ser conhecido inicialmente como Prêmio Sharp de Música Brasileira, desde sua primeira edição, em 1988 (com a premiação referente ao ano anterior, 1987) até 1998.[2] Em 1995 a Sharp criou também um prêmio para excelência no teatro brasileiro.[3] No entanto, quando o Prêmio Sharp de Música iria para sua 12ª edição, e o Prêmio Sharp de Teatro, para sua quinta edição, em 1999, a crise mundial daquele ano impediu que a cerimônia fosse realizada. A lista dos vencedores chegou a ser divulgada, mas estes receberam apenas um prêmio simbólico, sem a festa de entrega.[3] Não foi realizado em 2000 e 2001.[2]
Em 2002, transformou-se em Prêmio Caras, patrocinado pela revista de mesmo nome. Um ano depois, tornou-se o Prêmio TIM de Música, sendo patrocinado pela operadora telefônica TIM até 2008. Em 2009 o prêmio teve produção independente e contou com o apoio de toda a classe artística brasileira.[2]
A partir de 2009, em sua vigésima edição, ganha o nome definitivo de Prêmio da Música Brasileira, e em 2010 segue com o mesmo nome, tendo como patrocinadora a Vale.[2]
O prêmio
[editar | editar código-fonte]O Prêmio da Música Brasileira tem, de acordo com seus criadores, dois objetivos: premiar a variedade imensa de manifestações musicais do país, incentivando a descoberta de novos talentos, e propiciar encontros produtivos entre as várias tendências da música contemporânea nativa procurando a mais alta qualidade em todas as vertentes da nossa música.[carece de fontes]
O projeto se destaca desde sua criação pela relevância no contesto cultural e foi apoiado/patrocinado por nomes como Sharp, TIM, a revista Caras e em 2010, a Vale.[2]
A votação é realizada por um corpo de jurados formado por nomes representativos da diversidade musical, e a eleição do premiado em cada categoria se baseia estritamente no mérito artístico de cada artista e/ou obra. Por fim, cada edição homenageia os nomes considerados importantes na MPB da atualidade e do passado.[2]
Homenageados de cada edição[2]
[editar | editar código-fonte]Cada edição da premiação apresenta um artista de destaque da nossa música como homenageado.[2] A partir de 2003, o prêmio passa a premiar, alternadamente, um artista vivo e um já falecido.
Prêmio Sharp de Música Brasileira
[editar | editar código-fonte]- 1ª edição - 1988 – Vinícius de Moraes
- 2ª edição - 1989 – Dorival Caymmi
- 3ª edição - 1990 – Maysa
- 4ª edição - 1991 – Elizeth Cardoso
- 5ª edição - 1992 – Luiz Gonzaga
- 6ª edição - 1993 – Angela Maria e Cauby Peixoto
- 7ª edição - 1994 – Gilberto Gil
- 8ª edição - 1995 – Elis Regina
- 9ª edição - 1996 – Milton Nascimento
- 10ª edição - 1997 – Rita Lee
- 11ª edição - 1998 – Jackson do Pandeiro
Prêmio da Música Brasileira
[editar | editar código-fonte]- 12ª edição - 1999 – Não houve homenageado
Prêmio Caras de Música Brasileira
[editar | editar código-fonte]Prêmio TIM de Música
[editar | editar código-fonte]- 14ª edição - 2003 – Ari Barroso
- 15ª edição - 2004 – Lulu Santos
- 16ª edição - 2005 – Baden Powell
- 17ª edição - 2006 – Jair Rodrigues
- 18ª edição - 2007 – Zé Keti
- 19ª edição - 2008 – Dominguinhos
Prêmio da Música Brasileira
[editar | editar código-fonte]- 20ª edição - 2009 – Clara Nunes
- 21ª edição - 2010 – Dona Ivone Lara
- 22ª edição - 2011 – Noel Rosa
- 23ª edição - 2012 – João Bosco
- 24ª edição - 2013 – Tom Jobim
- 25ª edição - 2014 – O samba
- 26ª edição - 2015 – Maria Bethânia
- 27ª edição - 2016 – Gonzaguinha
- 28ª edição - 2017 – Ney Matogrosso
- 29ª edição - 2018 – Luiz Melodia
- 30º edição - 2023 – Alcione
* 2019-2022 – não houve premiações
Conselho do prêmio
[editar | editar código-fonte]O prêmio conta com um conselho permanente de oito personalidades ligadas à cultura brasileira, todos com poder de voto e responsáveis pelas diretrizes da premiação. São eles: Gilberto Gil, João Bosco, Zuza Homem de Mello, Carla Grasso, Zé Maurício Machline, Wanderlea, Antônio Carlos Miguel e Paulo Moura.
Referências
- ↑ Marcela Ribeiro (14 de maio de 2014). «Prêmio da Música Brasileira homenageia Jair Rodrigues, Dominguinhos e Rossi». Do UOL, no Rio. Consultado em 16 de setembro de 2014
- ↑ a b c d e f g h i j k «História». Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ a b Diário do Grande ABC (3 de junho de 1999). «Falta de parceiros ameaça Prêmio Sharp». Consultado em 21 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2014