A última alteração na divisão territoral no município de Belém ocorreu em 24 de abril de 2019, quando se ocorreu a criação do bairro Antônio Lemos localizado no Distrito Administrativo de Icoaraci partindo do desmembramento dos bairros do Maracacuera e do Águas Negras, através da Lei Municipal nº 9453 alterando a Lei nº 7.806, de 30 de julho de 1996, formando ao todo 72 bairros. [6][7]
Os 72 bairros são distribuidos nas unidades básicas de planejamento, que foram nomeadas Zonas Administrativas ou Distritos Administrativos,[1][8] que são: Belém (DABEL); Benguí (DABEN); Entroncamento (DAENT); Guamá (DAGUA); Icoaraci (DAICO); Mosqueiro (DAMOS); Outeiro (DAOUT), e; Sacramenta (DASAC).[1][9][10][4][11]
Batista Campos: Homenagem ao Padre Batista Campos, que exerceu vários cargos de importância na vida política do Pará. Foi um dos inspiradores da Cabanagem.
Campina (Comércio): Onde se localizou o comércio mais representativo de Belém. A rua principal teve a denominação de Mercadores, depois mudada para Cadeia, por ficar nessa artéria a prisão, passando posteriormente a ser chamada de Conselheiro João Alfredo.
Cidade Velha: Parte de Belém onde os portugueses, sob o comando de Francisco Caldeira Castelo Branco, desembarcaram, construindo um forte de madeira e uma capela. Saindo do forte, os colonos abriram um caminho, que chamaram de rua do Norte, e foram se aventurando na construção de casas para moradia. Daí surgiu a Cidade, chamada posteriormente de Velha, permanecendo esta denominação até os dias presentes.
Reduto: Lugar onde esteve ereto um Reduto (pequena praça de guerra, forte) que deu nome ao bairro.
São Brás: Lembrança do culto que o povo paraense devotava a este glorioso santo, cuja procissão saía da igreja das Mercês para a de Nazaré, com grande aparato e imensa devoção.
Umarizal: Lugar de umari, onde deviam frutificar as árvores que caracterizaram esta área.
Marco: Significa a implantação do Marco da posse da primeira légua patrimonial de Belém. Assinalava o término da extensão da propriedade da terra que lhe fora mandada dar, por vontade régia.
Coqueiro: Denominação atribuída pelos moradores mais antigos, devido a farta plantação de coqueiros outrora lá existente.
Parque Verde: Denominação atribuída, em função das características e tendências de ocupação ordenada da área.
Pratinha: Região atravessada pela estrada do Pratinha.
São Clemente: Homenageia a antiga comunidade da área onde existia uma igreja, cemitério e estrada de mesmo nome.
Tapanã: denominação consagrada pela comunidade da tradicional área de ocupação, que é limitada pela estrada de mesmo nome. Foi originado a partir de uma antiga parada de trem no Ramal do Pinheiro,[14]
Una: Área parte da Bacia do Una, limitada pela estrada do Una.
Mangueirão: Em referência ao apelido do estádio de futebol Edgar Proença, edificado no local.
Marambaia: Lote das terras que pertenceram ao sr. João Baltazar e por este aforadas a diversas pessoas que construíram suas casas.
Souza: O povoado de Sousa foi fundado depois da Corte de Madri haver atendido às reclamações de Álvaro de Sousa, filho do governador geral, de quem Feliciano Coelho de Carvalho pretendeu usurpar o direito de posse.
Val-de-Cans: Região militar onde se treinava cães, conhecida como Vale dos Cães.
Canudos: Homenagem à presença da força policial do Pará na campanha de Canudos, contra os cangaceiros, quando os paraenses obtiveram magníficos triunfos, que possibilitaram a queda do derradeiro reduto rebelde.
Condor: Companhia de navegação aérea alemã, que se estabeleceu à margem do rio Guamá, onde possuía armazéns para descarga de mercadorias.
Cremação: Área onde foi instalado o Forno Crematório de Belém.
Guamá: O rio Guamá fica situado à margem da área que dá denominação ao mesmo.
Águas Negras: Devido cor da água do igarapé que delimita do bairro.
Agulha: Deve-se esta denominação ao aparelho chamado de agulha, que fazia a troca de trilhos para a manobra do trem, que corria nesta área.
Antônio Lemos: Deve-se a uma homenagem ao ex-intendente de Belém, Antônio Lemos, conhecido pelas grandes intervenções urbanisticas na capital ao longo de seu mandato.
Campina de Icoaraci: Compreende a área que integrava as terras do matadouro e se destacava por suas pastagens.
Cruzeiro: Deve seu nome ao Cruzeiro localizado na ponta de terra entre o Rio Maguari e a Baia do Guajará. Este é um dos mais antigos referenciais da antiga Vila Pinheiros.
Maracacueira: Ocupação próxima da antiga fazenda Maracacuera, deu nome também a estrada de acesso.
Paracuri: Nome originário da tribo indígena que desenvolvia neste local a cerâmica marajoara originando as primeiras olarias e, cuja ocupação se dá em torno do igarapé de mesmo nome.
Parque Guajará: Devido o Parque Ecológico do Guajará, existente no bairro da zona norte.
Ponta Grossa: Segundo versões, teria essa denominação por ser o alargamento dos trilhos do trem no seu trajeto Belém-Icoaraci.
Tenoné: Antiga parada de trem localizada no Ramal do Pinheiro da então Ferrovia Belém-Bragança.[14] Termo em referência à época que as pessoas percorriam andando este ramal de 16 km de extensão, e durante a caminhada as pessoas perguntavam aos moradores tapuyas da região "Icoaraci ainda está longe?" e a resposta era "tenoné!", que em português representa "é mais adiante".[15]
Aeroporto: Deve-se a ocupação da área do antigo aeroporto, reivindicado pela comunidade.
Ariramba: Ave de bico longo que gosta da beira dos rios, muito frequente nessa praia que levou seu nome. Segundo historiadores inicia a primeira fase de penetração na ilha de Mosqueiro.
Baía do Sol: Recebe esta denominação devido ser banhada pela Baia do Sol. Desde tempos idos tradicionais pela pesca, a partir de suas comunidades originárias, Bacuri e Fazenda.
Carananduba: Na linguagem indígena, CARANÃ-GRANDE, significa Palmeira semelhante ao açaizeiro, de cujo fruto prepara-se uma bebida tal o açaí. Sua ocupação é tão antiga quanto a vila.
Caruará: Denominação atribuída pela população, que na cultura indígena significa: duendes que fazem adormecer a quem freqüentasse sua praia.
Chapéu Virado: Denominação dada pelos frequentadores do Mosqueiro antigo, que por causa da força do vento, virava sempre a aba dos chapéus.
Farol: Historicamente, o nome evoluiu de Ponta-do-Chapéu-Virado, Farol do Chapéu Virado (pela existência de um farol), até Farol, com praia de mesmo nome.
Mangueiras: Denominação dada em função de ser limitada pela atual Av. 16 de Novembro, conhecida como Rua das Mangueiras.
Maracajá: Espécie de gato-do-mato, adotado como símbolo da comunidade.
Marahú: Deve sua denominação a antiga posse de terra denominada “Sítio Marahú”, e a praia de mesmo nome.
Murubira: Deve-se as Tribos dos Moribiras, que originaram a ocupação, e a nascente do rio de mesmo nome.
Natal do Murubira: Em função de apelos da comunidade do sítio; limitado de um lado pelo loteamento Jardim Natal, de outro pelo rio Murubira e, também atravessado pela Rua Natal do Murubira.
Paraíso: Facilmente associado a um lugar calmo, florescente e de grande beleza. Foram seus antigos ocupantes que assim denominaram.
Porto Arthur: Nome que se deve ao português Arthur Pires Teixeira, um dos primeiros moradores do local e amante das belezas e da paz mosqueirense, no começo do século XX.
Praia Grande: Sua denominação deve-se a grande extensão de praia, e em épocas remotas servia de ponto de referência e de encontro da sociedade mosqueirense.
São Francisco: Denominação devido à capela do Cemitério de São Francisco outrora ali localizada, que deu nome a praia e foi assumido pela comunidade.
Sucurijuquara: Área limitada pelo igarapé Sucurijuquara, do tupi-guajajara que significa ''Morada de Sucuriju''.
Vila: Segundo historiadores, o primeiro povoado de Mosqueiro. Teve grande importância no desenvolvimento da ilha por ser o ponto de chegada e saída para todos os visitantes e moradores.
Água Boa: Nome dado em função da existência, na área, do igarapé Água Boa e da praia que recebe o mesmo nome.
Brasília: Advém da antiga posse Sítio Redentor que sofreu ocupação espontânea recente e cuja comunidade denominou Brasília.
Itaiteua: Denominação atribuída tradicionalmente pela população, e na língua Tupi significa lugar de pedras ou metais grande.
São João do Outeiro: Em função da antiga posse São João de Outeiro, como também por suas características físicas e geológicas em possuir muitas falésias em sua orla, bairro central da ilha de Caratateua, empresta seu nome para a ilha, informalmente chamada de Outeiro.
Barreiro: Segundo fonte popular o barreiro surgiu, devido a grande quantidade de barro que era extraído naquela época.
Fátima: Anteriormente denominado Matinha, devido a presença de matagais na região, passou-se chamar Fátima após a construção do Santuário de Fátima (Paróquia Nossa Senhora de Fátima).
Maracangalha: Deve-se á antiga estrada da Maracangalha, hoje avenida Júlio César.
Miramar: Originado pelo complexo de Usinas de Luz, (antiga Pará Elétrica / Força e Luz), e porto de descarga de Petróleo e derivados conhecido como Usina de Miramar.
Pedreira: Antes da denominação dada a esta área da cidade, era conhecida a Pedreira do Guamá, lugar escolhido para o desembarque das forças imperiais que combateram os cabanos. A atual, como a primitiva Pedreira, deve seu nome, supostamente, às pedras que existiam em grande escala nas suas imediações.
Sacramenta: Antes da abertura do bairro, houve a chamada rampa da Sacramenta, lugar tradicional, ligado possivelmente a alguma tradição da terra.
Telégrafo: Tirou o nome do telégrafo sem fio, ali instalado. Este bairro teve, antes, a denominação de São João do Bruno.
Nota linguística: Embora aparentemente a palavra Benguí não esteja grafada corretamente, está. Na verdade, o i final forma hiato com a vogal u, que é pronunciada, resultando num vocábulo de três sílabas — ben.gu.í — assim como Ta.tu.í.