Transamérica São Paulo
Transamérica São Paulo | |
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Rádio Transamérica de São Paulo Ltda. | |
País | Brasil |
Frequência(s) | FM 100.1 MHz |
Sede | São Paulo, SP |
Slogan | A sua rádio onde você estiver |
Fundação | agosto de 1976 (48 anos) |
Fundador | Aloysio de Andrade Faria |
Pertence a | Rede Transamérica de Comunicação |
Antigo(s) proprietário(s) | Aloysio de Andrade Faria (1976-2020) |
Audiência | 17º lugar[nota 1] |
Formato | Comercial |
Gênero | Musical, Adulto |
Faixa etária | Público de 25 a 49 anos |
Afiliações | Rede Transamérica |
Afiliações anteriores | Transamérica FM (1990-2000) Transamérica Pop (2000-2019) |
Idioma | Português |
Prefixo | ZYD 803 |
Nome(s) anterior(es) | Transamérica FM São Paulo (1976-2000) Transamérica Pop São Paulo (2000-2019) |
Dados técnicos | Potência ERP: 400 kW Classe: E2 |
Página oficial | radiotransamerica |
Transamérica São Paulo é uma emissora de rádio brasileira sediada em São Paulo, capital do estado homônimo. Opera no dial FM na frequência 100.1 MHz e é uma emissora própria e cabeça de rede da Rede Transamérica. Seus estúdios e equipamentos estão localizados no Alto de Pinheiros e a transmissão é realizada pela Torre Transamérica, uma das maiores da capital. Com uma potência efetiva de 400 kW, é portanto a rádio FM mais potente das Américas[2], superando a WBCT de Grand Rapids, Michigan, EUA com 320 kW. [3]
História
[editar | editar código-fonte]Cabeça de rede da programação da Rede Transamérica, a Transamérica FM de São Paulo foi a terceira a estrear e integrar a rede após as inaugurações em Recife e Brasília, ambas em agosto de 1976.[4] A programação gravada na capital paulista era enviada para as filiais por meio de fitas de rolo e era essencialmente musical, segmentada ao formato adulto-contemporâneo (MPB, jazz, blues e música instrumental) voltado as classes A e B[5], trazendo também pequenos boletins informativos sobre cultura e economia.
Com o declínio de audiência da rede a partir da década de 1980, a Transamérica FM investe na dance music em sua programação. A década também ficou marcada por um investimento no público jovem. Em novembro de 1983, a Transamérica inaugurou um moderno estúdio de gravação, considerado pela emissora um dos cinco melhores do mundo. O espaço era alugado para artistas que gostariam de gravar seus LPs — a meta era atrair artistas de fora.[6] No fim da década, a Transamérica FM viu sua audiência crescer em praticamente 1 ano. Em setembro de 1985, quando implantou a programação ao vivo, aparecia em 15.º lugar na pesquisa do Ibope, conseguindo no ano seguinte a segunda colocação, disputando audiência com a Rádio Cidade e a Jovem Pan 2 (líder na ocasião).[7]
A partir de 1990, a Transamérica FM passa a liderar a audiência em São Paulo e faz sucesso com seus programas de humor, principalmente por suas paródias musicais.[8][9] Nesta década, a rede passa a ser transmitida via satélite. A emissora também conquistou a liderança entre as rádios que faziam transmissão da Copa do Mundo de 1990. A fase de liderança da Transamérica acabou em 1993, com a ascensão da Transcontinental FM investindo em pagode e das estações voltadas às classes C, D e E. A partir de então, declinou em colocações de audiência até o final da década.[10] Em 1995, a programação musical deixa de dar destaque para a dance music e passa a dar destaque ao rock nacional.[11] Em 1997, a grade musical passa a adotar o formato atual com uma combinação de vários estilos musicais, como o rock, o reggae, o dance e a música pop.[12]
No ano 2000, a Rede Transamérica se divide em três vertentes, sendo que a emissora de São Paulo passa a adotar a vertente Pop e começa a investir mais em programação esportiva com a estreia do Transamérica Esporte Clube. Também neste ano, a emissora corta relações com o Ibope por não concordar com os métodos de medição. Em 2001, estreia a Transamérica Esportes, equipe esportiva responsável por transmissões e programas do gênero. Mesmo com os investimentos e o bom retorno da grade esportiva, a Transamérica Pop amargou a 17.ª colocação em audiência em 2003.[10] Em resposta, a emissora iniciou uma campanha contra o instituto em spots lançados durante a programação.[13]
Em 2018, a Transamérica Pop de São Paulo foi incluída na plataforma de streaming PlayPlus.[14] Em julho de 2019, após 22 anos de emissora e 14 de 2 em 1, Gislaine Martins e Ricardo Sam deixam a Transamérica por conta de um novo alinhamento no formato da rede que foi implantado na emissora no período.[15]
Em 2019, com a mudança de formato da Rede Transamérica e a unificação de suas portadoras (Pop, Light e Hits) a Transamérica passou a adotar o formato jovem/adulto, com foco no Pop e no Rock nacional e internacional com o objetivo de atrair um público entre 25 e 49 anos.[16] Com isso, a até então Transamérica Pop São Paulo passa a se chamar Transamérica São Paulo.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Dados da medição do Kantar IBOPE Media no dial FM e na internet referentes ao período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.[1]
- ↑ Daniel Starck (12 de fevereiro de 2024). «Panorama: Band FM segue líder isolada; Antena 1 pula para o top 5 de audiência e Kiss FM avança em São Paulo». tudoradio.com. Consultado em 13 de fevereiro de 2024
- ↑ «Dials - São Paulo». tudoradio.com. Consultado em 17 de setembro de 2018
- ↑ «Map of radio stations in North America». World Radio Map. Consultado em 17 de setembro de 2018
- ↑ «Jornal de Hoje». Diário de Pernambuco. 30 de julho de 1976. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «Transamérica». Diário de Pernambuco. 23 de julho de 1981. p. B5. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «Transamérica quer atrair artistas estrangeiros». Folha de S.Paulo. 30 de novembro de 1983. p. 5. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Leão Serva (30 de setembro de 1986). «Transamérica é 2.º lugar em FM». Folha de S.Paulo. p. 34. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Jean-Yves de Neufville (18 de março de 1990). «Transamérica faz pesquisa para manter liderança». Folha de S.Paulo. p. E-7. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «Transamérica parodia Titãs e goza a seleção». Folha de S.Paulo. 30 de junho de 1990. p. E-3. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ a b Laura Mattos (9 de abril de 2003). «O ibope de 1993 a 2003 e a queda da Transamérica». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Marcel Plasse (5 de junho de 1995). «Transamérica FM troca dance pelo rock de Green Day e Elastica». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Alex Periscinoto (28 de julho de 1997). «Na Transamérica, o ouvinte é "o crítico"». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Laura Mattos (4 de junho de 2003). «Pan e Transamérica entram em guerra contra Ibope e Cia.». Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Carlos Massaro (30 de outubro de 2018). «Transamérica se junta a outras rádios na plataforma PlayPlus». Tudo Rádio. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Carlos Massaro (12 de julho de 2019). «Ricardo Sam e Gislaine Martins deixam a equipe da Transamérica em São Paulo». Tudo Rádio. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Daniel Starck (23 de julho de 2019). «Em comunicado, Transamérica confirma unificação gradativa das portadoras Pop e Hits». Tudo Rádio. Consultado em 24 de dezembro de 2019