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Raimunda Brito

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Raimunda Brito
Cidadania Brasil
Ocupação advogada

Raimunda Luzia de Brito (Aquidauana, 27 de janeiro de 1939) é uma assistente social, advogada e ativista brasileira.[1][2]

Formação acadêmica

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Nascida no distrito de Piraputanga em Aquidauana, no interior do estado do Mato Grosso do Sul, Raimunda mudou-se para Goiânia, no estado de Goiás para dedicar-se aos estudos.[3] Formou-se no curso de serviço social na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), no ano de 1964.[4] Posteriormente, formou-se em direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1976.[4]

Posteriormente, realizou seu mestrado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Franca, com a dissertação A comunidade de São Benedito e a questão racial, no ano de 2001.[5]

Trabalhou durante vinte e nove anos como professora universitária da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).[6][7]

Militante na luta pela defesa dos direitos humanos, especialmente da população negra e das mulheres, fundou o Coletivo de Mulheres Negras do Mato Grosso do Sul, que depois passou a se chamar Coletivo de Mulheres Negras Raimunda Luzia de Brito.[2][8] Atuou no âmbito público como coordenadora de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (CPPIR-MS) entre os anos de 2007 e 2015, além de exercer outros cargos de defesa de minorias no governo estadual.[9][10]

Filiada ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), nas eleições estaduais de 2010 no Mato Grosso do Sul em 2010, foi candidata à deputada federal, recebendo 3.096 votos e se elegeu suplente.[11]

Em reconhecimento de sua trajetória, no ano de 2017, foi agraciada com o Diploma Bertha Lutz em cerimônia realizada no Senado Federal do Brasil.[12] Em cerimônia presidida pela então senadora do estado do Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB), teceu elogios a Raimunda no discurso de entrega da honraria.[13][14]

Referências

  1. Silva, Maria (26 de agosto de 2010). «Práticas sociais e processos educativos: a liderança da mulher negra em Campo Grande, Mato Grosso do Sul» (PDF). Fazendo Gênero 9 (Universidade Federal de Santa Catarina). Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2023 
  2. a b Carrilho, Paulline (21 de fevereiro de 2017). «Raimunda Brito usa Tribuna para destacar os 85 anos do voto feminino no Brasil». Câmara Municipal de Campo Grande - MS. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  3. Santos, Ana (9 de agosto de 2013). «"O negro pobre é discriminado duas vezes"». Geledés - Instituto da Mulher Negra. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2017 
  4. a b «Raimunda Luzia de Brito». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  5. «Dissertações 2001 - PPGSS». Universidade Estadual Paulista (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  6. «Mulher negra de Aquidauana é destaque em Brasília pela defesa de movimentos sociais». O Pantaneiro. 15 de março de 2017. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  7. «Julho das Pretas homenageia ativista e educadora negra Raimunda Luzia de Brito». O Pantaneiro. 11 de julho de 2023. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  8. Issa, Mahmod. «Mostra revela perfis e conquistas de mulheres pioneiras de nosso Estado». Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de junho de 2023 
  9. «Coordenadora da Igualdade Racial assina documento para realização de projeto de Direitos Humanos». A Crítica. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  10. Zottino, Taryne (30 de março de 2013). «Para coordenadora da Cppir/MS, combate ao racismo começa em casa». Geledés - Instituto da Mulher Negra. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2017 
  11. «Apuração 1° turno - Mato Grosso do Sul | G1 - Eleições 2010». G1. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 30 de março de 2023 
  12. «Senado entregará Diploma Bertha Lutz no Dia Internacional da Mulher». Senado Federal do Brasil. 15 de fevereiro de 2017. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2022 
  13. «Simone Tebet entrega Diploma Bertha Luz à professora Raimunda Luzia de Brito de MS». A Crítica. 9 de março de 2017. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 22 de maio de 2024 
  14. «Simone Tebet indica Raimunda Luzia de Brito ao Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz». Simone Tebet. 30 de novembro de 2016. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 6 de dezembro de 2023