Rio São José dos Dourados
Rio São José dos Dourados | |
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Rio São José dos Dourados fotografado em Valentim Gentil. | |
Comprimento | 334,5 km |
Nascente | Mirassol |
Foz | rio Paraná |
Área da bacia | 6.783 km² |
País(es) | Brasil |
País da bacia hidrográfica |
Brasil |
O rio São José dos Dourados é um rio brasileiro do estado de São Paulo. Nasce em Mirassol, e abastece parte do município. Tem a foz no rio Paraná, correndo paralelamente ao rio Tietê e é ligado a esse rio por meio do Canal Pereira Barreto.[1]
Caracterização[editar | editar código-fonte]
É um rio localizado na UGRHI 18 (Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos) no estado de São Paulo e é constituído por cerca de 35 afluentes, a maioria de pequeno porte.[1]. A UGRHI em que está inserido Possui uma grande parcela de municípios com menos de 5 mil habitantes, sendo Jales a maior cidade nessa microbacia[2]. A maior parte dos municípios da bacia se abastacem por meio de águas subterrâneas. É um rio com muitas corredeiras, favorecendo a piracema do dourado, peixe que antes era abundante e "emprestou" o nome ao rio[1] Sua foz faz parte do reservatório da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. A vegetação que se encontrava era a Floresta Estacional Semidecidual, principalmente, hoje bastante degradada.
Micro-bacias[editar | editar código-fonte]
A bacia do rio São José dos Dourados é constituída por 6 micro-bacias: Baixo São José dos Dourados (2.247,1 km²), Ribeirão Ponte Pensa (305,6 km²), Ribeirão Coqueiro (637,3 km²), Ribeirão Marimbondo (933,9 km²), Médio São José dos Dourados (1.281,5 km²) e Alto São José dos Dourados (1.387,8 km²).[1]
Caracterização socioeconômica da bacia[editar | editar código-fonte]
As principais atividades econômicas a pecuária de leite e a fruticultura, com destaque para o plantio de uva. O setor comercial concentra-se nos municípios de Jales e Santa Fé do Sul atraindo compradores da região.
Principais problemas encontrados na bacia[editar | editar código-fonte]
Os terrenos em que está inserida a bacia são muito suscetíveis à erosão.[2]. A situação é agravada pelo fato de que não existem unidades de conservação na região e que restam apenas 6,5% da vegetação original (cerca de 449 km²)[2][3]. É notável que em alguns fragmentos maiores (como aqueles encontrados em Meridiano, São João de Iracema e Magda, somando 6.481 hectares[4]) cortados pelo rio (ou nas proximidades), a fauna se mostra diversa, sendo constatado por moradores da região, a presença de grandes carnívoros (como a onça-parda), muito ameaçados de extinção no estado de São Paulo, o que mostra a importância da conservação da região também do ponto de vista da biodiversidade [5]
Referências
- ↑ a b c d «Caracterização». Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados. Consultado em 29 de março de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ a b c «UGRHI - 18 São José dos Dourados» (PDF). Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Consultado em 29 de março de 2012. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016
- ↑ «Comitê da Bacia Hidrográfica do São José dos Dourados» (PDF). Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Consultado em 29 de março de 2012
- ↑ «Estatística dos Remanescentes Florestais 2008-2010» (PDF). SOS Mata Atlântica. Consultado em 2 de abr. 2012
- ↑ «Mata dos Ingleses: Uma fauna ameaçada no Noroeste Paulista». Aves de Rapina BR. Consultado em 29 de março de 2012. Arquivado do original em 9 de agosto de 2011