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Sporting Clube Farense

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(Redirecionado de S.C. Farense)
Farense
Nome Sporting Clube Farense
Alcunhas Leões de Faro
Torcedor(a)/Adepto(a) Farense
Mascote Leão
Principal rival Olhanense
Fundação 1 de abril de 1910 (114 anos)
Estádio Estádio de São Luís
Capacidade 7 000 espectadores[1]
Localização Faro, Portugal
Presidente João Carlos Barão Rodrigues
Treinador(a) Tozé Marreco
Patrocinador(a) placard.pt | Barão Rodrigues | AP Eva Senses
Material (d)esportivo Lacatoni
Competição Primeira Liga
Ranking nacional 15º
Website scfarense.pt
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Sporting Clube Farense um clube de futebol português, da cidade de Faro. É o clube mais antigo e com maior historial do Algarve. Utiliza como equipamento, camisola preta ou (e) branca, calção preto ou branco e meias brancas ou pretas. O Sporting Clube Farense possui concomitantemente o décimo quarto (14.º) melhor registo na Primeira Liga Portuguesa e na Taça de Portugal. Destacam-se a presença na Final da Taça de Portugal na época 1989/1990, e ainda o 5.º lugar obtido na época 1994/1995, que valeu ao clube a participação na Taça UEFA no ano seguinte.

História do SC Farense

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Em Faro, na transição do século XIX para o século XX, jogava-se futebol no largo da Sé.

Em 1904, a corveta “Duque de Palmela”, ancorada na Ria Formosa em Faro e na qual estava instalada uma escola de marinheiros, promoveu a modalidade já muito popularizada em Inglaterra. O primeiro jogo de futebol foi disputado no Largo de S. Francisco, a 10 de Junho do mesmo ano, num terreno, também ele, improvisado.

Os rapazes com idades entre os treze e dezassete anos que jogavam à bola no terreno do castelo, eram conhecidos como o Team do Gralho e convivendo com os marinheiros e militares em jogos no Largo de São Francisco, por volta de 1909, João Gralho e os seus irmãos José, Joaquim, António e Jorge, decidiram constituir um clube de futebol, com equipamentos, campo, sede e sócios, que pagavam por semana uma quota de um pataco, que designaram primeiramente por Faro Foot-Ball, tendo alterado logo a seguir para Sporting de Faro, devido à simpatia com o Sporting Clube Portugal, até que se deu o nome definitivo pouco depois.

Assim foi criado o Sporting Clube Farense, um dos poucos clubes portugueses que nasceu ainda sob o regime monárquico, tendo sido fundado a 1 de Abril de 1910.

A questão das cores do equipamento tem uma história curiosa. Uma vez que o clube tinha sido criado sob a influência do Sporting Clube de Portugal, quiseram adotar as mesmas cores dos leões, mas Lisboa era bem mais longe do que é hoje, e o único contacto visual com a equipa da capital foi através de fotografia. Só que nessa altura as fotografias eram a preto e branco, e os uniformes ficaram alvinegros.

Campos de jogos

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O Estádio de São Luís, em Faro.

Em Faro, na transição do século XIX para o século XX, jogou-se futebol no Largo da Sé. Mas, por volta de 1908, era no Largo de S. Francisco, num terreno espaçoso junto ao quartel, que se juntavam estudantes, artesãos, pescadores e soldados para os jogos de futebol. Pouco depois da instauração da república, em 1910, a Comissão Administrativa da Câmara terraplanou e alisou a área do campo. Mais tarde foram instalados toldos e cadeiras que se alugavam aos espectadores mais abonados. Nasceu assim o campo de S. Francisco, o primeiro campo de jogos de Faro e do SC Farense.

Mais tarde, passaram para o “Campo da Senhora da Saúde”, situado onde estão hoje as instalações da emissora nacional, antes de se instalar definitivamente em 1924 no “Estádio de São Luís”. O clube dispõe também do Pavilhão do Sporting Clube Farense, utilizado para outras modalidades que não o futebol, como basquetebol, futsal ou ginástica. As equipas que aqui treinam e têm também os seus jogos são maioritariamente de escalões bastante jovens.

Associações e filiações

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Em 1914 fundou a “União de Futebol de Faro” juntamente com a Associação Académica do Liceu de Faro, a Escola Normal de Faro, e o Boavista Futebol Clube. Esta união passou a designar-se “União de Futebol do Algarve” e dissolveu-se em Janeiro de 1916. Em 1917 fundou-se, a então denominada “Associação de Futebol do Algarve". Devido a desinteligências surgidas extingue-se em princípios de 1918 e em 15 de Outubro de 1921, reúnem-se no Ginásio Clube Farense os delegados dos seguintes clubes algarvios: Sporting Clube Farense, Sport Lisboa e Faro, Boxing Futebol Clube, Sporting Clube Olhanense, Lusitano Futebol Clube, Glória Futebol Clube, Portimonense Sporting Clube, Sport Club União, Sport Club “Os Leões Portimonenses” e Esperança Futebol Clube, que criaram efetivamente, a “Associação de Futebol do Algarve”, na madrugada de 16 de Outubro de 1921.

Em 1922, e depois de várias tentativas, o Sporting Clube Farense filiava-se finalmente ao Sporting Clube de Portugal quando Manoel García Cárabe, um espanhol que tinha sido presidente dos leões lisboetas, se instalou na cidade algarvia e providenciou nesse sentido, tornando-se na sua filial número 2,

Em 1923, a “Associação de Futebol do Algarve” filia-se na "União Portuguesa de Futebol" e na "Federação Portuguesa de Sport Atléticos", passando o Sporting Clube Farense assim a ser também seu filiado.

Dos campeonatos regionais aos nacionais

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Desde a criação da primeira associação de clubes no Algarve, em 1914, que foram criados os primeiros campeonatos regionais, e o SC Farense foi o primeiro campeão regional, tendo conquistado o “Campeonato de Faro” em 1914 (prova disputada apenas uma vez e apenas com os 4 clubes da capital algarvia que constituíam a U.F.F.) e o primeiro “Campeonato do Algarve” na época de 1914/15. O SC Farense seria campeão do Algarve por mais 5 vezes até 1938.

A partir da época de 1934/35 a “Federação Portuguesa de Futebol” cria definitivamente as ligas nacionais e o SC Farense entra para a II Liga nacional, onde se mantém até 1937/38, altura em que as ligas se passam a designar “Campeonatos Nacionais” num modelo bem mais “democrático” que o anterior. Assim sendo, a partir de 1938/39 o SC Farense passa a competir no “Campeonato Nacional da 2.ª Divisão” e logo no primeiro ano classificou-se em primeiro lugar da sua série. No ano seguinte, o SC Farense voltava a classificar-se em primeiro lugar da sua série, e depois nos play-offs nacionais sagrar-se-ia pela primeira vez Campeão Nacional da 2.ª Divisão na época de 1939/40. Curiosa e ironicamente o SC Farense não subiria de divisão para a tão ansiada 1.ª Divisão, pois esse campeonato era restrito aos círculos de Lisboa e Porto não permitindo a entrada de outros clubes até 1941/42.

O SC Farense continuaria na 2.ª Divisão, ficando por várias vezes em 1.º lugar da “Zona Sul”, mas sem nunca conseguir, no entanto, sagrar-se campeão e subir de divisão.

Nas épocas de 1947/48 e 1952/53 desceria à 3.ª Divisão, mas subindo logo no ano seguinte em ambos os casos. O SC Farense continuaria a sua caminhada pela 2.ª Divisão com vários primeiros lugares sem nunca conseguir subir, contudo em 1965 o SC Farense entra no pior período da sua história até então, descendo à 3.ª Divisão e ficando até 1968/69. Em 1969/70 o SC Farense regressa à 2.ª Divisão em plena força e conquista finalmente a tão desejada subida à 1.ª Divisão Nacional.

Em 1970/71 o SC Farense competia pela primeira vez no “Campeonato Nacional da 1ª Divisão” e conseguiria nessa época ganhar em casa ao Benfica, FC Porto e Belenenses, e ainda fora ao Boavista e acabaria a época em 10.º lugar. Este era o início de três décadas “douradas” do SC Farense .

O SC Farense ficaria na 1ª Divisão durante seis épocas consecutivas, até 1975/76, chegando ainda a classificar-se no 7.º lugar em 1973/74.

A caminhada pela 2.ª Divisão duraria até 1982/83 culminando com a conquista, pela segunda vez, do “Campeonato Nacional da 2ª Divisão”, e a partir daí o SC Farense mostrava-se determinado em se afirmar como o principal emblema do Algarve, apesar de clubes como o Olhanense e o Portimonense terem tido até então melhores carreiras pelo escalão principal do futebol.

Em 1983/84 o SC Farense regressa à 1.ª Divisão e desce dois anos depois. Não fica na 2.ª Divisão mais do que uma época, subindo logo a seguir.

Melhor período de sempre

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O SC Farense volta à 1.ª Divisão em 1986/87, mas voltaria a descer à 2.ª Divisão no ano de 1989/90. Ironicamente é nesse ano, competindo na 2.ª Divisão, que o SC Farense escreve mais uma brilhante página na sua história.

Contra todas as expectativas o SC Farense chega à Final da Taça de Portugal, deixando para trás equipas como o GD Portalegrense (3-0), a UD Oliveirense (3-2), Odivelas (1-9), Esperança de Lagos (7-1), União da Madeira (0-0 e 2-0), Valonguense (4-0) e Belenenses (1-2) na meia-final. A 27 de Maio de 1990 encontra na final o Estrela da Amadora, onde empata (1-1) após prolongamento, o que obrigou a uma finalíssima oito dias mais tarde, onde perde por 2-0, a 3 de Junho.

O SC Farense tinha, no entanto, o primeiro lugar garantido no campeonato e a consequente subida, e partir de 1990/91 o SC Farense entra no melhor período de sempre, classificando-se logo em 7.º lugar nesse ano, 6.º lugar nas duas épocas seguintes, 9.º em 1993/94 e culmina em 1994/95 com a melhor classificação de sempre, o 5.º lugar no “Campeonato Nacional da 1.ª Divisão” e o consequente acesso à Taça UEFA.

No ano seguinte a aventura pela Europa não durou muito, pois logo na 1.ª eliminatória perdeu com o Olympique Lyonnais (0-1 e 1-0), mas foi suficiente para se afirmar definitivamente como a melhor equipa algarvia até então. Acabava de ultrapassar os mais diretos rivais algarvios com a 16.ª presença na 1.ª Divisão (mais que qualquer outro), a presença na Taça UEFA (igualando o Portimonense) e a final da Taça de Portugal (igualando o Olhanense).

Crise e sucessivas descidas de Divisão

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Manter-se-ia na 1.ª Divisão até 2001/02 (entretanto designada “Primeira Liga” desde 1999/00), quando entra no período mais negro da sua história, sofrendo a maior crise de sempre do clube e descendo consecutivamente de divisão três épocas seguidas, parando apenas na 3.ª Divisão, mas culminando com a desclassificação em 2005/06, por ter dado 3 faltas de comparência devido a dificuldades financeiras que impediram a inscrição da equipa sénior nesse ano.

Contudo, o clube renasce no ano seguinte, começando pelo patamar mais baixo do futebol, a 2.ª Divisão Distrital. Na época de "reestreia", o SC Farense sagra-se facilmente Campeão Distrital da 2.ª Divisão.

Já na época 2007/2008 o SC Farense volta facilmente a sagrar-se campeão, desta vez da 1.ª Divisão Distrital, sendo promovido à ambicionada 3ª Divisão Nacional.

No regresso aos campeonatos nacionais, o clube manteve durante toda a época assistências no Estádio Algarve a rondar o milhar de adeptos, conseguindo em alguns jogos assistências de mais de 2000 adeptos. A equipa classificou-se no 3.º lugar a poucos pontos da promoção à 2.ª Divisão B, sendo esse o principal objetivo da temporada desportiva.

No ano de 2009 decorreram eleições no Farense, com duas listas candidatas, tendo o ato eleitoral demonstrado a força associativa do clube com uma enorme participação dos sócios, tendo sido eleito como presidente António Barão.

Em 2009/10, o Sporting Clube Farense garantiu na última jornada, e perante uma assistência recorde na competição de cerca de 10 mil espectadores, o 2.º lugar na Série F na 3ª Divisão Nacional e a consequente e tão desejada promoção à 2.ª Divisão. A época de 2010/11 não corre tão bem como esperada e o clube desce novamente à 3.ª Divisão.

Dar um passo atrás para dar dois em frente, o SC Farense sobe de divisão duas vezes seguidas. Torna-se campeão nacional da 3.ª Divisão Nacional na época de 2011/12, conseguindo assim um título que ainda não tinha conquistado (onde chegou a ser a única equipa de todos os nacionais sem derrotas) e no ano seguinte (2012/13), a competir na 2.ª Divisão Nacional, volta a garantir nova subida apenas na última jornada, desta vez perante 15 mil espectadores, e chega aos campeonatos profissionais 10 anos depois da última participação em 2001/02.

Regresso ao campeonato profissional e a nova SAD

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A época 2013/2014 marca o regresso dos Leões de Faro à II Liga, terminando o campeonato num honroso 10.º lugar, entre 22 participantes, somando 57 pontos. No ano seguinte o Farense consolida a sua posição na II Liga, terminando no 11.º lugar, entre 24 equipas, com 63 pontos, constituindo-se como a melhor equipa algarvia das ligas profissionais. Na época 2015/2016, o Farense seria despromovido ao Campeonato de Portugal. Foi uma época atípica para os Leões de Faro, terminando o campeonato no 20.º lugar, entre 24 participantes. Os 54 pontos conquistados foram insuficientes para garantir a permanência, a apenas 1 pontos da equipa de Benfica B, que se salvou da despromoção no 19.º lugar, num final de época muito polémico, ensombrado pela retirada administrativa de 3 pontos por utilização indevida do jogador Harramiz, emprestado pelo Benfica B, aos Leões de Faro, e que desta forma ditou a descida de divisão dos homens da capital algarvia.

A descida inesperada aos escalões não profissionais, deixou o clube numa situação difícil, rodeado de dúvidas quanto ao seu futuro, tendo construído em tempo recorde uma equipa para disputar o Campeonato de Portugal na época 2016/2017. Foi pela mão do novo presidente da SAD, João Barão Rodrigues, que o Farense reuniu as condições para poder reerguer o seu projeto desportivo e inscrever-se na prova, terminando a série de apuramento para a fase de subida em 1º lugar, com 39 pontos. No apuramento de subida zona sul, a equipa terminaria na 3º posição, invalidando o sonho de regresso aos escalões profissionais. O mesmo haveria de ser concretizado no ano seguinte, depois de terminar a série de apuramento com 18 pontos de avanço para o 2.º classificado, somando 26 vitórias em 30 jogos disputados. No play-off de subida, ultrapassou a duas mãos o Felgueiras 1932 (3-3) por diferença de golos e o Vilafranquense (4-1), garantindo novo regresso aos escalões profissionais e o acesso à final nacional, no Estádio do Jamor, sendo derrotado diante mais de 7 mil adeptos algarvios, por 1-2 com o Mafra. O ano desportivo ficaria também assinalado por uma meritória participação na Taça de Portugal, sendo afastada apenas nas quartas-de-final, nas Caldas da Rainha, pela equipa local, por 3-2, após prolongamento.

Em 2018/2019 a equipa estava de regresso à II Liga e foi com muitos sobressaltos que garantiu a manutenção, na última jornada da competição, terminando a época em 10.º lugar (18 participantes), com 43 pontos. Este ano seria a base para o ano de maior sucesso dos Leões de Faro nas últimas 2 décadas, coincidindo com o reforço de investimento na equipa, staff e instalações, e na contratação de André Geraldes para CEO da SAD algarvia, sob o "olhar" atento do presidente João Barão Rodrigues. A equipa disputou 24 jornadas na denominada Liga Pro, somando 48 pontos, data em que a competição foi dada por encerrada pela Liga Portugal devido à pandemia COVID-19. Encontrando-se o Farense no 2º lugar, foi decidida a sua promoção à Liga NOS, 18 anos após a última participação na prova. Ficou assim concluído um percurso único e meteórico, da ascensão desde a última divisão de competição até à liga principal, em 14 anos, para equipas com historial prévio na I Liga.

O aguardado regresso à Primeira Liga

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A época de 2020/2021 ficará na memória de muitos que, com os estádios interditos ao público devido à pandemia CoViD19, não puderam assistir aos jogos.

Regressado ao escalão máximo do futebol português 19 anos depois, foi uma época envolta em polémica devido às sucessivas decisões erradas do VAR e que levaram à consecutiva perda de pontos da equipa, culminando com a descida e o regresso à Segunda Liga.

Significado do símbolo do clube

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Brasão de Faro.

O símbolo do SC Farense representa para além do clube, também a cidade.

  • A parte superior do símbolo, encimada pelas iniciais SCF, é uma representação do brasão da cidade de Faro, em que:
  • O azul simboliza o céu e o amor celestial, é a cor da abóbada celeste.
  • O pano de muralha e torres, representam Faro enquanto cidade muralhada.
  • A imagem de Santa Maria (ou N. Sr.ª da Conceição), padroeira da cidade desde a época romana, de cor azul clara ou amarela, cercada por um resplendor em ouro, representa a fé cristã.
  • A estrela em ouro de oito pontas (octagrama) simbolizando a pureza da Virgem, contribui para realçar a sua dignidade.

A parte inferior representa o clube:

  • A cor alvinegra, é a cor do equipamento principal das modalidades do clube. O Sporting Clube Farense, inspirado no Sporting Clube de Portugal, decidiu adotar as suas cores, tendo requerido uma foto do equipamento do mesmo. A foto a preto e branco, e de fraca qualidade, terá feito parecer que o verde seria negro, tendo sido essas as cores adquiridas pelo clube.
  • O Leão, o "rei dos animais", representa a força, bravura, e nobreza, que devem estar sempre presentes em todas as atividades do clube.
Estádio Algarve.

O Hino do Farense foi gravado em Abril de 1990 por José Romão Bento Ferreira, autor da letra e música. É reconhecido como um dos mais belos hinos entre as equipas nacionais, tendo, no princípio de 2009, sido eleito no site Mais Futebol[2] o melhor dos hinos, de entre 20 dos mais conhecidos, com 28.2% dos votos.

Do esforço se faz a vitória
que no tempo nos trará saudade
De uma página bela de história
escrita p'la nossa vontade

Com os olhos postos no futuro
e a grandeza que o sonho nos traz
mostraremos ao mundo as façanhas
de que a gente de faro é capaz

Cantaremos todos numa voz
À vitória farense, à vitória!
Içaremos a tua bandeira
Brindaremos em tua memória

E para as gerações do futuro
À vitória farense, à vitória!
Nunca mais murchará a semente
Do arrojo, da fama e da glória.
Guarda-redes
N.º Jogador
1 Brasil Kaique (21 anos)
23 Espanha Lucas Cañizares (22 anos)
33 Portugal Ricardo Velho (26 anos)
22 Portugal Miguel Carvalho (28 anos)
47 Brasil Kauan Firmino (22 anos)
Defesas
N.º Jogador Pos.
31 Brasil Derick Poloni (31 anos) C
28 Brasil Pastor (24 anos) C
70 Portugal Rivaldo Morais (24 anos) C
3 Espanha Marco Moreno (23 anos) C
4 Portugal Artur Jorge (30 anos) C
34 Brasil Raul Silva (34 anos) C
44 Brasil Lucas Áfrico (29 anos) C
2 Brasil Paulo Victor (23 anos) C
Médios
N.º Jogador Pos.
50 Portugal André Seruca (23 anos) M
10 Colômbia Jhon Velásquez (29 anos) M
88 Portugal Rafael Teixeira (18 anos) M
93 Portugal Miguel Menino (21 anos) M
29 Brasil Cláudio Falcão (30 anos) M
8 Portugal Rafael Barbosa (28 anos) M
6 Brasil Ângelo Neto (33 anos) M
16 Portugal Geovanny Almeida (20 anos) M
21 Portugal Filipe Soares (25 anos) M
Avançados
N.º Jogador
- Portugal André Candeias (21 anos)
7 Guiné-Bissau Elves Baldé (25 anos)
17 Portugal Cuba (21 anos)
20 Portugal Tiago Madeira (23 anos)
71 Portugal Jaime Pinto (27 anos)
79 França Mehdi Merghem (27 anos)
9 Portugal Tomané (31 anos)
14 Espanha Darío Poveda (27 anos)
19 Espanha Álex Millán (24 anos)
11 Espanha Álex Bermejo (25 anos)
77 Portugal Marco Matias (35 anos)
Equipa técnica
Nome Pos.
Portugal Tozé Marreco TR
Portugal Sandro Cunha TA
Portugal Rui Pedro Nunes TA
Portugal Nuno Pinto PF
Portugal Márcio Ramos TGR
Portugal Pedro Barbosa FT

Equipa Técnica

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  • Portugal Tozé Marreco – Treinador (37 anos)
  • Portugal Abílio Mendes – Técnico de Equipamentos
  • Brasil Célio Silva – Técnico de Equipamentos
  • Portugal Nelson Carvalho – Médico
  • Portugal Sandro Cunha – Treinador-adjunto principal
  • Portugal Nuno Barroca – Coordenador de Scouting
  • Portugal Pedro Barbosa – Fisiologista
  • Portugal André Fernandes – Nutricionista
  • Portugal Diogo Fragoso – Fisioterapeuta
  • Portugal João Belo – Fisioterapeuta
  • Portugal João Pedro Duarte – Fisioterapeuta
  • Portugal Rui Pedro Nunes – Treinador-adjunto
  • Portugal Nuno Pinto – Preparador Físico
  • Portugal Márcio Ramos – Treinador Guarda-Redes
  • Portugal João Rodrigues – Presidente
  • Portugal Carlos Silva – Diretor Desportivo
  • Portugal José Pedro Coelho – Diretor de Comunicação
  • Portugal José Luís Domingos – Diretor Geral de Futebol
  • Portugal Hugo Freire – Gestor de Operações

Antigos jogadores

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Histórico de treinadores

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Competições Europeias

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Taça UEFA
Época Eliminatória Clube Casa Fora Agregado
1995–96 1ª Eliminatória França O. Lyon 0–1 0–1 0–2

Histórico da classificação

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Época Divisão Pos. J V E D GM GS P Taça Europa Notas
1934-1935 2L 5.º 8 1 3 4 11 18 5
1935-1936 2L 2.º 6 3 3 3 20 8 6
1936-1937 2L 2.º 6 3 1 2 13 13 7
1937-1938 2L 3.º 6 3 1 2 10 5 7
1939-1940 2D 1.º 6 4 1 1 13 3 9 1/8 Final Campeão Nacional da 2.ª Divisão
1940-1941 2D 4.º 6 2 0 4 7 15 4 N/D
1941-1942 2D 1.º 6 4 2 0 9 3 10 N/D
1942-1943 2D 2.º 10 6 2 2 29 9 14 N/D
1943-1944 2D 1.º 8 6 0 2 29 10 12 N/D
1944-1945 2D 1.º 6 4 1 1 12 7 9 N/D
1945-1946 2D 3.º 8 3 1 4 10 13 7 N/D
1946-1947 2D 3.º 6 2 1 3 12 19 5 N/A (como Clube Desportivo de Faro)
1947-1948 3D 1/2 F. 7 2 4 1 12 10 1/16 Final (como Clube Desportivo de Faro)
1948-1949 2D 3.º 14 6 4 4 29 24 16 N/D
1949-1950 2D 2.º 12 9 1 2 41 15 19 N/A
1951-1952 2D 7.º 18 6 1 11 24 44 13 Despromovido
1952-1953 3D 1.º 10 5 3 2 29 16 13 Promovido
1953-1954 2D 6.º 22 9 6 7 43 40 24
1954-1955 2D 4.º 26 13 5 7 47 38 31 1/2 Final
1955-1956 2D 6.º 26 9 8 9 56 61 26 1/16 Final
1956-1957 2D 1.º 26 16 6 4 58 32 38
1957-1958 2D 1.º 26 18 3 5 67 31 39
1958-1959 2D 3.º 26 13 5 7 63 32 31
1959-1960 2D 5.º 26 14 4 8 51 29 32 1/8 Final
1960-1961 2D 2.º 26 19 2 5 50 23 40 1/16 Final
1961-1962 2D 3.º 26 14 6 6 55 36 34 1/16 Final
1962-1963 2D 9.º 26 10 6 10 36 38 26 1/32 Final
1963-1964 2D 5.º 26 11 4 11 42 43 26 1/16 Final
1964-1965 2D 14.º 26 8 4 14 29 51 20 1/16 Final Despromovido
1965-1966 3D 2.º 10 7 0 3 43 11 14
1966-1967 3D 1.º 10 7 3 0 25 5 17
1967-1968 3D 1.º 10 8 1 1 34 6 17
1968-1969 3D 1.º 22 17 3 2 59 8 37 1/32 Final Promovido
1969-1970 2D 1.º 26 13 8 5 47 20 34 1/32 Final Promovido
1970-1971 1D 11.º 26 7 6 13 15 33 20 1/16 Final
1971-1972 1D 9.º 30 9 7 14 34 48 25 1/8 Final
1972-1973 1D 11.º 30 8 8 14 27 53 24 1/2 Final
1973-1974 1D 7.º 30 9 8 13 35 38 26 1/4 Final
1974-1975 1D 11.º 30 11 3 16 38 52 25 1/8 Final
1975-1976 1D 15.º 30 8 3 19 33 65 19 5.ª Elim. Despromovido
1976-1977 2D 7.º 30 13 5 12 34 29 31 1/4 Final
1977-1978 2D 9.º 30 9 10 11 40 43 28 1/4 Final
1978-1979 2D 7.º 30 11 7 2 47 37 29 1/32 Final
1979-1980 2D 6.º 30 11 9 10 43 45 31 1/8 Final
1980-1981 2D 11.º 30 8 11 10 29 29 28 1/16 Final
1981-1982 2D 2.º 30 16 7 7 46 25 39 1/16 Final
1982-1983 2D 1.º 30 21 7 2 75 19 49 1/8 Final Campeão Nacional da 2.ª Divisão
1983-1984 1D 12.º 30 5 11 14 29 54 21 1/16 Final
1984-1985 1D 14.º 30 7 8 15 21 49 22 1/32 Final Despromovido
1985-1986 2D 1.º 30 21 5 4 59 22 47 1/16 Final Promovido
1986-1987 1D 15.º 30 7 7 16 33 47 21 1/4 Final
1987-1988 1D 12.º 38 12 10 16 36 50 34 4.ª Elim.
1988-1989 1D 18.º 38 10 11 17 34 51 31 1/32 Final Despromovido
1989-1990 2D 1.º 34 24 5 4 76 22 53 Final Promovido
1990-1991 1D 11.º 38 14 6 18 46 47 34 1/16 Final
1991-1992 1D 6.º 34 12 11 11 35 33 35 5.ª Elim.
1992-1993 1D 6.º 34 11 13 10 41 36 35 5.ª Elim.
1993-1994 1D 8.º 34 13 7 14 44 46 33 4.ª Elim.
1994-1995 1D 5.º 34 16 5 13 44 38 37 1/8 Final Melhor classificação de sempre
1995-1996 1D 13.º 34 10 16 8 36 45 36 1/8 Final TU 1ª Elim.
1996-1997 1D 11.º 34 10 12 12 34 34 42 4.ª Elim.
1997-1998 1D 14.º 34 8 13 13 41 50 37 4.ª Elim.
1998-1999 1D 11.º 34 10 9 15 39 54 39 1/32 Final
1999-2000 1D 14.º 34 8 11 15 35 60 35 5.ª Elim.
2000-2001 1D 13.º 34 10 9 15 37 47 39 1/8 Final
2001-2002 1D 17.º 34 7 7 20 29 63 28 5.ª Elim. Despromovido
2002-2003 LH 12.º 34 11 11 12 32 32 44 4.ª Elim. Despromovido (na secretaria)
2003-2004 2B 17.º 38 11 8 19 40 57 41 3.ª Elim. Despromovido
2004-2005 3D 14.º 34 11 8 15 41 49 41 1.ª Elim.
2005-2006 3D - - - - - - - - 1.ª Elim. Desclassificado
2006-2007 2 Dist. 1.º 31 24 6 1 72 15 78 Campeão da 2.ª Divisão Distrital
2007-2008 1 Dist. 1.º 30 22 4 4 73 20 70 Campeão da 1.ª Divisão Distrital
2008-2009 3D 3.º 10 3 5 2 13 15 35 1.ª Elim.
2009-2010 3D 2.º 10 5 2 3 9 7 35 1.ª Elim. Promovido
2010-2011 2B 12.º 28 8 12 8 27 29 36 3.ª Elim. Despromovido
2011-2012 3D 1.º 8 5 1 2 17 9 44 1.ª Elim. Campeão Nacional da 3.ª Divisão (Série F)
2012-2013 2B 1.º 30 19 8 3 38 21 65 4.ª Elim. Promovido
2013-2014 2L 10.º 42 15 12 12 45 44 57 3.ª Elim.
2014-2015 2L 11.º 46 16 14 16 51 54 62 2.ª Elim.
2015-2016 2L 20.º 46 15 11 20 49 56 54 4.ª Elim. Despromovido
2016-2017 CDP 3.º 32 18 8 6 54 22 62 3.ª Elim.
2017-2018 CDP 2.º 35 28 4 3 74 18 81 1/4 Final Promovido (1.º classificado da Série E)
2018-2019 2L 10.º 34 11 10 13 39 35 43 3.ª Elim.
2019-2020 2L 2.º 24 15 3 6 35 22 48 4.ª Elim. Promovido

campeonato suspenso a 10 jornadas do fim devido ao COVID-19

2020-2021 1L 17.º 34 7 10 17 31 48 31 3.ª Elim. Despromovido

Outras modalidades

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Jogo de futsal no Pavilhão do Sporting Clube Farense.
Modalidades do
Sporting Clube Farense
Futebol Basquetebol Futsal
Boxe Basquetebol feminino Futsal feminino
Modalidades actualmente
Não praticadas
Ginástica Muay Thai



  • South Side Boys - desde 1994
  • Alma Algarvia - 1992-93
  • Pujança Moura - 1991-92
  • Demónios Brancos - 1982-90
  • Juventude Farense
  • História e vida do Sporting Clube Farense - 1910/1982 (1982)
  • Livro do centenário do Sporting Clube Farense (2010)

Referências

  1. 2PLAY. «Sporting Clube Farense - Site Oficial». Sporting Clube Farense - Site Oficial. Consultado em 17 de agosto de 2024 
  2. Mais Futebol (ed.). «Hinos dos clubes: da mística à música, qual o melhor?». Consultado em 31 de Janeiro de 2009 

Ligações externas

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