Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces cerevisiae | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Saccharomyces cerevisiae Meyen ex E.C. Hansen |
Saccharomyces cerevisiae é um organismo eucariota unicelular que pertence ao reino dos Fungos. É a levedura utilizada na produção do pão e também da cerveja, além de ser usada para a produção de álcool combustível.[1] Uma cepa, modificada geneticamente, também produz bioquerosene[2] e biodiesel.[3]
Ela é utilizada como base para muitas indústrias, como a de panificação e de bebidas. Esse fungo é utilizado como fermento biológico, por liberar dióxido de carbono, por exemplo, na massa de pão, fazendo-a crescer.
No caso das bebidas alcoólicas produzidas pelo processo de fermentação, a Saccharomyces cerevisae converte o açúcar em álcool etílico e também pode contribuir na formação de constituintes secundários responsáveis pelo sabor - é o caso da cerveja, rum e uísque.[4]
É um organismo utilizado como modelo no estudo da Bioquímica, Genética e Biologia Celular de eucariotas. Isto porque é de fácil manutenção em laboratório e o conhecimento biológico sobre ela é bem desenvolvido - o seu genoma já foi sequenciado.
Hieróglifos egípcios sugerem que, há mais de 5 000 anos, a levedura é utilizada em processos fermentativos, quer na produção de pão, quer na de bebidas alcoólicas. Curiosamente, só em 1857 Louis Pasteur provou que a fermentação resulta da ação de organismos vivos.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ RAW, Isaias. A biologia e o homem. et. al. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
- ↑ Pesquisa FAPESP - Voo verde: Estudo incentiva a produção de bioquerosene para a aviação civil. Marcos de Oliveira, Julho de 2013. Acessado em 03/09/2018.
- ↑ Pesquisa FAPESP - Diesel de cana. Combustível vai ser produzido por meio de transformações genéticas em leveduras. Marcos Oliveira, Novembro de 2008. Acessado em 03/09/2018.
- ↑ Pelczar Jr, MJ, Chan, ECS e Krieg, NR. Microbiologia, vol. II, 2a edição - São Paulo: Makron Books, 1996.