Grupo Silvio Santos
Grupo Silvio Santos | |
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Razão social | Silvio Santos Participações S/A |
Empresa de capital fechado | |
Gênero | Holding |
Fundação | 16 de fevereiro de 1959 (65 anos)[1] |
Fundador(es) | Silvio Santos |
Sede | São Paulo, SP |
Locais | Brasil |
Proprietário(s) | Família Abravanel |
Presidente | Ana Karina Bortoni |
Pessoas-chave | Renata Abravanel - Presidente do Conselho de Administração |
Empregados | 20.100 |
Produtos | |
Website oficial | Site oficial |
O Grupo Silvio Santos (também chamada de Silvio Santos Holding) é um grupo empresarial e conglomerado de mídia que agrega todas as empresas criadas pelo empresário Silvio Santos. O grupo pode ser também reconhecido pela sigla GSS.
Empresas do grupo
[editar | editar código-fonte]Entre as empresas que pertencem ao grupo estão o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), uma das maiores redes de televisão aberta brasileira; a Liderança Capitalização, responsável pela emissão do título de capitalização conhecido como Tele Sena;[4] Hotel Jequitimar, um complexo de hotelaria na cidade litorânea do Guarujá, SiSAN Empreendimentos Imobiliários, empresa que controla todos os imóveis do grupo; e a Jequiti, empresa do ramo de cosméticos.
Outras empresas que não pertencem mais ao grupo estão a TV Record, os Estúdios Silvio Santos, uma produtora de televisão; a TV Alphaville, empresa que oferece planos de TV por assinatura, internet banda larga e telefonia; a Vimave Veículos, concessionária de veículos da Volkswagen; o Banco PanAmericano; as Lojas Tamakavy, rede de lojas de departamento; e o Baú da Felicidade, junto com a sua loja, uma empresa que vendia carnê de mercadorias que atualmente é como uma marca da Jequiti.
Principais pessoas
[editar | editar código-fonte]- Grupo Silvio Santos - Renata Abravanel (presidente do Conselho de Administração), Ana Karina Bortoni (presidente),
- SBT - Renata Abravanel (presidente), Daniela Beyruti (CEO e vice-presidente),[5] Mauro Lissone (diretor de programação)[6], Leon Abravanel (diretor de produções).
- Jequiti - Antonio Mônaco (presidente), Rebeca Abravanel (vice-presidente e diretora executiva)
- Teatro Imprensa - Cintia Abravanel (presidente e proprietária);
Substituição na presidência
[editar | editar código-fonte]No dia 19 de novembro de 2010, Luiz Sebastião Sandoval,[7] que presidia o grupo há mais de 40 anos, pediu demissão. Em seu lugar, Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio Santos, assumiu o cargo [8] e ocupou a presidência até agosto de 2021, quando se aposentou. Em abril de 2022, após seis meses em que o cargo ficou vago, José Roberto Maciel assumiu a presidência.[9]
Em 25 de outubro de 2024, Maciel deixou a presidência, sendo substituído interinamente no cargo por Marcelo Barp, então CFO do grupo.[10]
Em 13 de dezembro de 2024, Ana Karina Bortoni Dias assumiu oficialmente como CEO do Grupo Silvio Santos, sucedendo Marcelo Barp, que ocupava o cargo interinamente desde a saída de Maciel.[11]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]SBT
[editar | editar código-fonte]Liderança Capitalização
[editar | editar código-fonte]Em 1978, o advogado Antônio Rodriguez entrou com uma ação na Justiça de São Paulo acusando a Liderança Capitalização, empresa do Grupo Silvio Santos, de roubar seus fregueses, a qual três clientes foram os autores da queixa, que reclamaram que se consideravam lesados e brigam na Justiça pelo dinheiro que, segundo eles, Silvio Santos conseguiu tirar-lhes durante anos. Rodriguez disse que toda a manobra "é roubo mesmo". Na época, outros clientes também apareceram com reclamações em relação ao carnê do Baú da Felicidade e os produtos que seriam de baixa qualidade, a reportagem também acusou a empresa de enganar seus vendedores e que estes seriam orientados a também enganarem os clientes.[12]
Conflito com o Teatro Oficina
[editar | editar código-fonte]Em 4 de dezembro de 2018, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo realizou uma reunião para resolver um impasse entre o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teatro Oficina Uzyna Uzona, e o Grupo Silvio Santos, que pretende construir prédios de até 100 metros de altura a região, no Centro de São Paulo, o que prejudicaria a construção do teatro, que é tombado desde 2010 pelo patrimônio histórico nas esferas federal, estadual e municipal. Após a reunião, em que não houve consenso entre as partes, o MPF decidiu que ingressará com uma ação na Justiça buscando a preservação do patrimônio cultural. Para os representantes do diretor do teatro, o empreendimento não respeitaria a preservação do patrimônio tombado, tanto do edifício, quanto do bem imaterial a ser preservado.[13]
Em maio de 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), deu parecer favorável para a construção dos prédios residenciais de. Segundo o Iphan, o processo atende às normas relativas ao processo de tombamento e o parecer favorável refere-se "estritamente ao que se refere às delimitações de suas áreas de entorno e de tombamento". No caso do Teatro Oficina, que possui uma fachada com janela de vidro, a área que o Iphan impede a construção é definida por um cone visual com abertura de 45º a partir de cada lado da janela. Nesta área, nenhuma obra pode ser construída em uma faixa de 20 metros a partir da lateral oeste do teatro.[13]
A discussão por autorização para realizar construções ao redor do teatro oficina se arrasta há anos e Silvio Santos também realizou pedidos ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do Estado de São Paulo, que avaliam a questão.[13] Em dezembro, o Conpresp aprovou o projeto das torres de Silvio Santos ao lado do Teatro Oficina.[14]
Em fevereiro de 2020, o projeto de lei 805/2017, que determinava a implementação do "Parque Bixiga" no local onde as torres residenciais seriam erguidas, foi aprovado por unanimidade em segunda votação na Câmara Municipal de São Paulo.[15] Em março do mesmo ano, no entanto, o então prefeito em exercício da cidade, Eduardo Tuma, vetou o projeto ao citar questões legais e financeiras.[16]
Referências
- ↑ «Confira a história do Grupo Silvio Santos em fotos». Portal Terra. terra.com.br. Consultado em 5 de setembro de 2018
- ↑ Keila Jimenez (5 de maio de 2014). «Sobrinho de Silvio Santos tenta voltar para direção do SBT». Outro Canal - Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de julho de 2014
- ↑ Keila Jimenez (25 de janeiro de 2013). «Sobrinho de Silvio, Guilherme Stoliar é cotado para voltar ao SBT». Outro Canal - Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de julho de 2014
- ↑ Redação (17 de Outubro de 2014). «Liderança Capitalização estreia nova campanha da Tele Sena com premiação inédita». BNL Data. Consultado em 31 de Julho de 2016. Arquivado do original em 21 de outubro de 2017
- ↑ SBT News (14 de março de 2022). «José RS Maciel será o novo presidente do Grupo Silvio Santos». www.sbtnews.com.br. Consultado em 14 de março de 2022
- ↑ «SBT anuncia Mauro Lissoni como novo diretor de Programação e Artístico». NaTelinha. Consultado em 26 de outubro de 2024
- ↑ Presidente do Grupo Silvio Santos pede demissão
- ↑ Luiz Sandoval deixa comando do Grupo Silvio Santos
- ↑ «José Roberto Maciel assume a presidência do Grupo Silvio Santos». R7.com. 14 de março de 2022. Consultado em 22 de março de 2023
- ↑ «Grupo Silvio Santos já tem novo presidente - Portal Leo Dias». portalleodias.com. 25 de outubro de 2024. Consultado em 26 de outubro de 2024
- ↑ «Grupo Silvio Santos nomeia Ana Karina Bortoni como nova CEO». forbes.com.br. 13 de dezembro de 2024. Consultado em 13 de dezembro de 2024
- ↑ Alex Solnik (1 de outubro de 1978). «Advogado acusa Sílvio Santos de ladrão». Repórter. Consultado em 26 de julho de 2014
- ↑ a b c G1, ed. (5 de dezembro de 2018). «Reunião acaba sem acordo em impasse de Silvio Santos com Teatro Oficina». Consultado em 24 de novembro de 2019
- ↑ Folha de S.Paulo, ed. (dezembro de 2018). «Conpresp aprova projeto de torres de Silvio Santos ao lado do Teatro Oficina». Consultado em 24 de novembro de 2019
- ↑ Bárbara Muniz Vieira (12 de fevereiro de 2020). G1, ed. «Após 40 anos de disputa por terreno, projeto de criação do Parque Bixiga é aprovado em segunda votação na Câmara de SP». Consultado em 30 de março de 2021
- ↑ G1, ed. (14 de março de 2020). «Prefeito em exercício, Tuma veta criação do Parque Bixiga». Consultado em 30 de março de 2021
Ligações externas
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