Serviço de Informações de Segurança
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Serviço de Informações de Segurança | |
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Brasão do SIS | |
Organização | |
Natureza jurídica | Serviço público dotado de autonomia administrativa e financeira |
Atribuições | Produção de informações sobre ameaças à segurança interna |
Dependência | Governo da República Portuguesa Presidência do Conselho de Ministros Sistema de Informações da República Portuguesa |
Chefia | Adélio Neiva da Cruz, diretor |
Documento institucional | Lei Orgânica do Secretário-Geral do SIRP, do SIED e do SIS |
Localização | |
Jurisdição territorial | Portugal |
Sede | Forte D. Carlos I, Ameixoeira, Lisboa |
Histórico | |
Criação | 4 de julho de 1985 (39 anos) |
Sítio na internet | |
www.sis.pt |
O Serviço de Informações de Segurança (SIS) é um dos serviços de informações de Portugal, integrado no Sistema de Informações da República Portuguesa fundado em 1984. A sua função oficial é a produção de informações úteis à segurança interna e prevenir a sabotagem, o terrorismo, a espionagem e a prática de actos que, pela sua natureza, possam alterar ou destruir o Estado de direito constitucionalmente estabelecido.[1][2]
Este serviço foi fundado em 1986, com apoio da CIA, por Ramiro Ladeiro Monteiro, professor de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa, já falecido.[3]
O orçamento do SIS é de cerca de dez milhões de euros.
Actividades
[editar | editar código-fonte]O Serviço de Informações de Segurança tem a missão de obter informações no interior de Portugal, no que respeita a:[4]
- Terrorismo transnacional;
- Espionagem clássica;
- Espionagem económica;
- Crime organizado;
- Extremismos religioso e ideológicos;
- Branqueamento de capitais;
- Tráfico internacional de armas de destruição em massa (ADM) - sua proliferação;
- Tráfico de seres humanos e migrações ilegais;
- Cibercriminalidade;
- Novas Formas de crime.
Organização
[editar | editar código-fonte]O Serviço de Informações de Segurança está integrado no Sistema de Informações da República Portuguesa que depende da Presidência do Conselho de Ministros e inclui:
- Director-Geral
- Director-Geral Adjunto
- Serviços operacionais
- Delegações Regionais (Porto, Algarve, Madeira e Açores)
Significado da Insígnia[1]
[editar | editar código-fonte]- Águia - Simboliza o olhar pesquisador e analítico
- Bico fechado - Acentua a postura de vigilante
- Esmaltes - Representam a prudência (negro); a sabedoria (prata) e a integridade (ouro)
- Divisa - "principiis obstare" significa prevenir perigos, riscos e ameaças
Sede
[editar | editar código-fonte]A sede actual do SIS situa-se na periferia de Lisboa no antigo Forte da Ameixoeira, hoje Forte D. Carlos I.[3]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Quem somos | SIS». SIS. Consultado em 1 de Agosto de 2024
- ↑ Rodrigues, João Guerreiro (2 de Maio de 2023). «"O SIS não é um órgão de polícia". Afinal, o que fazem os serviços secretos portugueses?». CNN Portugal. Consultado em 1 de Agosto de 2024
- ↑ a b «História | SIS». SIS. Consultado em 1 de Agosto de 2024
- ↑ «Serviços de Informações de Segurança (SIS) do Estado Português». Faculdade de Economia - Universidade do Porto. Consultado em 1 de Agosto de 2024