Sant'Eligio dei Sellai
Igreja de Santo Elígio dos Seleiros Sant'Elígio dei Sellai | |
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Fonto antiga da igreja (c. 1900) | |
Informações gerais | |
Arquiteto(a) | Carlo de Dominicis |
Início da construção | 1740 |
Religião | Igreja Católica |
Diocese | Diocese de Roma |
Geografia | |
País | Itália |
Localização | Rione Trastevere |
Região | Roma |
Coordenadas | 41° 53′ 23″ N, 12° 28′ 33″ L |
Localização em mapa dinâmico | |
Notas: Demolida em 1902 |
Sant'Elígio dei Sellai ou Igreja de Santo Elígio dos Seleiros era uma igreja de Roma, Itália, localizada no rione Trastevere, demolida em 1902. Ela ficava na antiga piazza delle Gensole, a oeste da extremidade trasteverina da Ponte Céstio, ao norte da via della Lungaretta. A praça não existe mais e o local hoje está parcialmente embaixo da via della Gensola.
Seu nome aparece também como Sant'Eligio dei Sellari. Era dedicada a Santo Elígio.
História
[editar | editar código-fonte]Esta igreja foi construída em 1740 pela guilda dos seleiros, chamados de sellari. A origem da guilda remonta o ano de 1404, quando a guilda de ourives, ferreiros e seleiros foi fundada na paróquia de San Salvatore alle Coppelle. Alguns anos depois ela se dividiu: os ourives foram para Sant'Eligio degli Orefici e os ferreiros, Sant'Eligio dei Ferrari. Os seleiros continuaram em San Salvatore, utilizando um pequeno oratório perto dali.
O arquiteto responsável pela nova igreja foi Carlo de Dominicis, que já havia trabalhado nas fachadas de Santi Bartolomeo e Alessandro dei Bergamaschi, San Salvatore alle Coppelle e Santi Celso e Giuliano. Mas esta, sem dúvida, era sua obra mais importante em Roma[1].
A confraria foi expulsa da igreja durante a ocupação napoleônica de Roma, em 1801, e o local foi entregue à "Congregação dos Exercícios Espirituais da Ponte Arruinada" (em italiano: Congregazione degli Esercizi Spirituali di Ponte Rotto), que ficou no local por um século. Neste período, a região se transformou numa favela cujas famílias contavam com a congregação para obter ajuda.
O edifício sobreviveu à construção do Lungotevere degli Anguillara, a nova marginal do Tibre, que passava um pouco mais ao norte. Porém, em 1902, a igreja estava em ruínas e foi demolida depois que parte da estrutura ruiu.
Galeria
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Indicação da igreja no Mapa de Nolli (1748), nº 1101.
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Diagrama da igreja e da praça (também perdida) por Rodolfo Lanciani.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Armellini, M. (1891). Le chiese di Roma dal secolo IV al XIX (em italiano). Roma: [s.n.] p. 684-685
- Carpaneto, Giorgio (2000). I rioni e i quartieri di Roma. Rione XIII Trastevere (em italiano). 3. Milão: Newton & Compton Editori. p. 831-923
- Rendina, Claudio (2000). Newton & Compton Editori, ed. Le Chiese di Roma (em italiano). Milão: [s.n.] p. 56. ISBN 978-88-541-1833-1
- Roisecco, Gregorio (1750). Roma antica, e moderna o sia nuova descrizione di tutti gl 'edifici antichi, e moderni, tanto sagri, quanto profani della città ́di (em italiano). 1. Roma: [s.n.] p. 213. OCLC 4801157
- Gigli, Laura (1982). Guide rionali di Roma. Rione XIII Trastevere (em italiano). 3. Roma: Fratelli Palombi Editori. p. 100. OCLC 886010187
- Lombardi, Ferruccio (1998). Roma: le chiese scomparse: la memoria storica della città (em italiano). 2. Roma: Fratelli Palombi Editori. p. 325. ISBN 88-7621-069-5. OCLC 41949329
Referências
- ↑ Le meraviglie di Roma: Dal Rinascimento ai giorni nostri Vittorio Sgarbi. Carlo de Dominicis (em inglês). [S.l.]: Bompiani. 304 páginas
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Lost Churches» (em inglês). Rome Art Lover