Columba de Córdova
Santa Columba de Córdova | |
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Imagem na Igreja de Santa Columba, em Santa Coloma, Arceniega, País Basco | |
Nascimento | século VIII Córdova, Al-Andalus, (actual Espanha) |
Morte | 17 de setembro de 853 Mosteiro de Tabanos, Córdova, Al-Andalus, (actual Espanha) |
Veneração por | Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 17 de Setembro |
Portal dos Santos |
Santa Columba de Córdova, Columba de Córdova ou Comba de Córdova (Córdova, séc. VIII – Córdova, 17 de Setembro de 853) foi uma religiosa, santa e mártir da Igreja Católica durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica.[1] É uma dos Mártires de Córdoba, sendo a sua festa religiosa celebrada a 17 de Setembro. Espectula-se que o seu culto deriva de "uma combinação dos cultos das duas virgens mártires", a galega Comba de Sens e Comba de Córdova.[2]
Hagiografia
[editar | editar código-fonte]Segundo o hagiógrafo Alban Butler, a biografia da santa foi registada pelo santo e também mártir Eulógio de Córdova, na obra Memorial dos Santos, no qual relatava a perseguição dos cristãos a partir do ano de 850.
Consta que Columba era natural de Córdova e que enveredou pela vida religiosa quando a sua família fundou os mosteiros de Tábanos, na zona montanhosa, indo contra a vontade de sua mãe que a desejava casar. Foi acompanhada na sua escolha pelo seu irmão Martim.[3] Anos mais tarde, durante o emirado de Córdova, foi ordenado que todos os mosteiros fossem fechados e extintos, sendo as religiosas forçadas a partir e procurar asilo. Columba foi recebida numa casa perto da igreja de São Cipriano, em Córdova, juntamente com outras freiras, sendo-lhe ordenado que não saísse ou incitace os mouros em busca do martírio. Contra a vontade dos seus anfitriões e inspirada pelos discursos de Eulógio, que incitava atos de provocação contra as autoridades muçulmanas, Columba saiu à rua e denunciou abertamente Maomé, sendo capturada e sentenciada à morte por decapitação.[4] Foi a sexta mártir a ser executada durante o reinado de Maomé I.
Postumamente, a sua cabeça e o seu corpo foram lançados ao rio Guadalquivir, sendo encontrados unificados por seguidores cristãos nas Marismas do Guadalquivir.[5]
Era cunhada do mártir Jeremias, que foi chicoteado até à morte durante o mandato de Abderramão II.
Acredita-se que o seu corpo foi sepultado na Basílica de Santa Eulália de Fragellas e que as suas relíquias foram posteriormente levadas para o mosteiro de Santa Maria la Real de Nájera, em La Rioja, e para o priorado de Santa Columba.[6]
Notas
- ↑ Saints.SQPN. «Saint Columba of Cordova» (em inglês). Consultado em 13 de Março de 2011
- ↑ Butler, Alban (1981). Butler's Lives of the Saints (em inglês). [S.l.]: Burns & Oates
- ↑ Alfaro, Luis Maraver y (1866). Historia de Córdoba: desde los más remotos tiempos hasta nuestros días (em espanhol). [S.l.]: Rafael Arroyo
- ↑ Las glorias nacionales: Grande historia universal de todos los reinos, provincias, islas, y colonias de la monarqúia española, desde los tiempos primitivos hasta el año de 1852 ... (em espanhol). [S.l.]: L. Tasso. 1853
- ↑ Catholic.net. «Columba de Córdoba, Santa» (em espanhol). Consultado em 13 de Março de 2011
- ↑ Flórez, Enrique (1781). España sagrada: Theatro geographico-historico de la iglesia de España. Origen, divisiones, y terminos de todas sus provincias. Antiguedad, traslaciones, y estado antiguo y presente de sus sillas, en todos los dominios de España, y Portugal (em espanhol). [S.l.]: M. F. Rodriguez
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- The Book of Saints, Ramsgate Benedictine Monks of St.Augustine's Abbey, 2002
- Margaret R Bunson, Matthew Bunson, D. Min., Stephen Bunson, Encyclopedia Of Saints - Revised, 2003, ISBN 1-931709-75-0
Lista de referências
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Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Latin Saints of the Orthodox Patriarchate of Rome» (em inglês). Orthodox Europe