Tucunaré (Linux)
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Tucunaré, anteriormente conhecido como SuiteTelecentro, é um sistema operacional livre desenvolvido desde 2003 pela equipe do Laboratório de Software Livre para Inclusão Digital do Banco do Brasil para ser usado em telecentros brasileiros,[1] é baseado na distribuição Debian GNU/Linux.[2][3]
Distribuição
[editar | editar código-fonte]Surgiu da necessidade de se obter um sistema operacional livre que atendesse às configurações de hardwares específicos de computadores usados e doados pelo Banco do Brasil.[4][5]
Hoje está sendo usado por entidades como Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Ministério da Pesca e Aquicultura, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, SERPRO de Campinas, Assentamentos rurais entre outros.
O Tucunaré conta hoje com mais de 624 mil downloads das versões antigas[6] e mais de 16.942 downloads das versões mais atuais.[7] Em 28 de abril de 2012 durante o FLISOL-DF [8] a distribuição foi liberada oficialmente para a comunidade brasileira do software livre.[9]
Versões
[editar | editar código-fonte]A última versão estável do Tucunaré, 2.6.7 foi lançada em abril de 2012. Sua interface gráfica é o Gnome, rodando sobre LTSP. Os principais softwares oferecidos na instalação incluem o conjunto de aplicações de escritório LibreOffice (incluindo o processador de texto Writer, a planilha eletrônica Calc, o editor de apresentações Impress e o editor gráfico vetorial Draw), o navegador web Mozilla Firefox, o software para edição de imagem GIMP e o software para treinamento em digitação Klavaro.
Inclui o software de gerenciamento de telececentros Ocara[10] além do Apoena,[11] um software livre que produz clipping de notícias.
Servidor
[editar | editar código-fonte]A mesma mídia permite dois tipos de instalação, um focado no uso do computador como um servidor para um telecentro e outro voltado para o uso como computador pessoal. O servidor do telecentro opera utilizando a tecnologia LTSP.
Através deste recurso é possível a utilização de computadores com hardware mais antigo ou limitado como terminais. Deste modo a instalação ficará disponível no servidor do telecentro, que é o computador de maior capacidade disponível. Os demais servem apenas de interface, compartilhando softwares e aplicações e não sendo necessário o uso de mídia de armazenamento neles.
Estas são características desejáveis para o uso num telecentro pois a administração e manutenção tornam-se mais simples e os recursos disponíveis são compartilhados entre os usuários.
Referências
- ↑ Governo Federal. «Telecentros Banco do Brasil». Consultado em 10 de março de 2012
- ↑ Bruce Byfield (3 de março de 2011). «Linux Leaders: Debian and Ubuntu Derivative Distros» (em inglês). Consultado em 1 de março de 2012
- ↑ Ana Luísa Cruz (12 de março de 2012). «Tucunaré se torna distro oficial do projeto Debian». Consultado em 14 de março de 2012
- ↑ TI INSIDE/ONLINE (29 de dezembro de 2011). «Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil investe em software livre». Consultado em 3 de janeiro de 2012
- ↑ Da Redação (26 de dezembro de 2011). «Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil investe em software livre». Consultado em 29 de abril de 2012
- ↑ CodigoLivre (26 de dezembro de 2011). «Versões Antigas». Consultado em 29 de abril de 2011
- ↑ SourceForge (4 de maio de 2017). «Versões Atuais». Consultado em 4 de maio de 2017
- ↑ FLISOL-DF (2 de maio de 2012). «Agora é oficial: Tucunaré é um Software Público Brasileiro» 🔗. Consultado em 2 de maio de 2012
- ↑ Portal de Software Público Brasileiro (2 de maio de 2012). «Tucunaré GNU/Linux é lançada no Portal de Software Público Brasileiro». Consultado em 2 de maio de 2017
- ↑ 10ª Oficina para Inclusão Digital (1 de dezembro de 2011). «Oficina prática de soluções livres para telecentros». Consultado em 15 de abril de 2012
- ↑ Portal do Software Público Brasileiro (4 de maio de 2011). «Comunidade do Apoena no Software Público Brasileiro». Consultado em 4 de maio de 2017