Julio Zanotta
Julio Zanotta | |
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Nome completo | Julio Cesar Zanotta Vieira |
Nascimento | 18 de agosto de 1950 (74 anos) Pelotas, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | escritor |
Principais trabalhos | As Cinzas do General (teatro, 1980),O Caralho Voador (romance, 2011) |
Gênero literário | Literatura Distópica |
Página oficial | |
juliozanotta |
Julio Zanotta Vieira (Pelotas, 18 de agosto de 1950) é um dramaturgo, contista e romancista brasileiro. É autor de peças contundentes, marcadas pela paródia e iconoclastia,[1] sendo reconhecido como um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul. É autor de obras premiadas, como Milkshakespeare e Uma Fada no Freezer. Como escritor publicou sete livros de ficção, sendo os mais recentes O Caralho Voador e Pisa Leve, ambos lançados em 2021.[2]
Durante a década de 1980 foi perseguido pela ditadura militar e pela censura, e teve que deixar o país por duas vezes.[3]
Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Julio Zanotta cresceu na cidade de Pelotas, em meio as obras antigas das bibliotecas pessoais de sua avó e de seu pai, fato que contribuiu com seu apreço pela literatura ainda criança. Durante a infância, abdicou das brincadeiras de ruas com outras crianças para ler uma série de obras clássicas, tendo aos nove anos lido O amante de Lady Chatterley, obra essa que impactou diretamente sua formação pessoal.
Seus distúrbios de conduta acarretaram em consultas psiquiátricas desde a infância, e aos onze foi internado em uma clínica por seus pais.[4]
Iniciou a carreira de escritor ainda na adolescência, e já residindo em Porto Alegre, aos 19 anos, obteve sua primeira conquista profissional, quando o seu conto, Pequeno, foi vencedor da primeira edição do Prêmio Vivita Cartier, realizado em Caxias do Sul em 1969.[5][6]
Aos 20 anos, já era jornalista do Diário de Notícias e cursava filosofia. Nesse período envolveu-se com movimentos estudantis e deixou o país em 1973 por problemas políticos.[7]
Carreira
[editar | editar código-fonte]As primeiras peças teatrais (1976-1979)
[editar | editar código-fonte]De volta a Porto Alegre em 1976, Zanotta foi um dos fundadores do grupo teatral Ói Nóis Aqui Traveiz[3] e logo alugou um espaço que tornou-se o palco para as apresentações do grupo.[4]
Nesse período, Zanotta escreveu as duas primeiras peças encenadas pelo Ói Nóis Aqui Traveiz em 1978, A Divina Proporção e A Felicidade não Esperneia Patati-Patatá.[8][9]
O caráter anarquista e caótico das peças de Zanotta, em meio a um período de repressão militar, logo chamou a atenção da crítica especializada,[10] assim como das autoridades locais,[11] que por sua vez interditaram a casa de apresentações do grupo.[12]
Já no ano seguinte, Zanotta buscou a proposta de um teatro não convencional com recursos técnicos e atores profissionais,[13] e, em agosto de 1979, estreou no Teatro Renascença de Porto Alegre a peça A Libertação do Diretor Presidente.[14] A peça, que abordou a fome e a marginalidade social,[15][16] teve o seu cenário desenvolvido pela artista plástica Maria Lídia Magliani. Através de três painéis ela retratou cenas de criticidade social e desumanização.[17] O espetáculo de Zanotta recebeu críticas positivas pela imprensa[18][19][20][21] e rendeu a Catulo Parra o Prêmio Açorianos de 1979 como melhor ator.[22]
As Cinzas do General (1980-1983)
[editar | editar código-fonte]Em meados de novembro de 1980, Zanotta voltou a enfrentar problemas com a repressão e a censura pelo teor de suas peças. Em As Cinzas do General,[23] que também dispôs de uma versão em história em quadrinhos,[24] Zanotta criticou abertamente o regime militar e pediu a legalização da maconha. O texto da peça inicialmente foi proibido pela censura e mais tarde liberado com cortes, porém Zanotta desprezou a censura e passou a apresentar a peça na íntegra, no Teatro 1 de Porto Alegre. Depois que a peça passou a ser apresentada, Zanotta, que assinava o texto e a direção, começou a ser perseguido pela polícia federal e outros os órgãos de repressão.[7]
Em cumprimento de mandado de busca apreensão,[25] agentes da polícia federal recolheram 1500 exemplares da versão em quadrinhos da peça nas dependências do Teatro 1 e também na gráfica em que o mesmo era produzido.[26] Consequentemente Zanotta foi indiciado criminalmente por indução ao uso de entorpecentes, porém o processo acabou sendo arquivado.[7]
Em 1981 deixou o país pela segunda vez. Saiu pelo Acre com um passaporte falso, junto de sua companheira. A partir disso transitou pela América Latina através de uma rede de solidariedade que apoiava os refugiados políticos, e para sobreviver trabalhou com teatro e jornalismo. Durante o período do seu exílio cruzou países como Peru, Equador e Colômbia, apresentando uma nova peça de sua autoria, Marília, a qual era interpretada pela sua companheira Lisaura Andrea Souto.[27][28][29][30]
Em 1983 retornou ao Brasil e refugiou-se no sul da Bahia, em meio da Mata Atlântica, onde hoje fica a cidade de Trancoso, e após um período voltou a Porto Alegre.[7] Na segunda metade da década de 1980 produziu mais dois espetáculos na capital gaúcha, Nietzche no Paraguay (1986)[31] e Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite em (1988);[32] peça em que Zanotta criou dois personagens candidatos à presidência da república, Pepê Mequetrefe e seu vice, o senador Culutos. O elenco fazia intervenções artísticas em bares da cidade apresentando suas propostas de campanha eleitoral a fim de promover o espetáculo que cumpria temporada no Teatro Renascença.[33]
Livrarias e obras de ficção (1990-1998)
[editar | editar código-fonte]No início da década de 1990, tornou-se empresário do ramo livreiro e abriu a livraria Ao Pé da Letra, em Porto Alegre, com filiais em Florianópolis e Curitiba.[34] Obteve reconhecimento como um dos livreiros mais respeitados da capital gaúcha, e, em 1993, coordenou a 39ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre realizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro,[35] da qual viria a se tornar presidente entre 1994 e 1997.[36] Durante sua gestão foi responsável pela direção e modernização da Feira do Livro na capital gaúcha.[37][38][39][40] Em meio a esse período publicou seus três primeiros livros de ficção: Louco (1995),[41][42] Teatro Lixo (1996)[43] e E Nas Coxilhas Não Vai Nada? (1997).[44] Em 1998, recebeu o título de Cidadão Honorário da cidade de Porto Alegre.[45]
Prêmio Funarte de Dramaturgia (1999-2005)
[editar | editar código-fonte]Em 1999 Zanotta mudou-se para a cidade de Florianópolis, no litoral de Santa Catarina, onde inaugurou a Arte do Livro, uma livraria especializada em obras raras, dispondo em seu acervo exemplares originais do Século XIX e obras publicadas no início do Século XX.[46]
Na capital catarinense voltou a se dedicar à dramaturgia, após estar a quase quinze anos afastado do ofício. Lá produziu e dirigiu dois espetáculos, Baudelaire (2002); no qual retratou de forma fictícia o encontro entre Mefistófeles e o poeta francês em seu leito de morte,[47] e Louco – A Lenda Negra de Saxon Frobenius (2004); uma ópera rock que contou a história ficcional de um importante astrônomo dos Estados Unidos que matou e esquartejou a esposa em 1952, alegando ser assediado por demônios.[48]
Em meio aos espetáculos, em 2003, recebeu seu primeiro prêmio de expressão nacional. Foi vencedor do Prêmio Funarte de Dramaturgia com o texto Milkshakespeare.[49][50]
Já em 2005, Zanotta encontrava-se em profunda solidão e miséria na ilha de Florianópolis, quando saiu a sua anistia política referente a perseguição que sofreu na década de 1980.[3] A partir disso voltou a Porto Alegre e passou a dedicar-se somente à escrever.[51][7]
Novos espetáculos na capital gaúcha (2010-2019)
[editar | editar código-fonte]Em 2010 Zanotta foi indicado ao Prêmio Açorianos na categoria dramaturgia por Milkshakespeare,[52] que vinha sendo encenado pela Cia. Teatral Face & Carretos.[53][54] Logo também escreveu o texto da premiada peça Uma Fada no Freezer,[55] especialmente para a atriz Ana Paula Schneider que interpretou o personagem central do monólogo estreado em 2011 e que foi apresentada por cinco anos no estado gaúcho.[56]
Em 2012 foi o ano da realização do seu musical teatral, O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera, no qual abordou o momento em que Deus chamou Che Guevara para lhe entregar o livro com os sete selos do Apocalipse, anunciando uma guerra entre anjos e demônios; estes personificados por personagens icônicos como Carlos Gardel, Pancho Villa, Frida Kahlo e Marilyn Monroe. O espetáculo foi apresentado um única vez no Teatro de Câmara Túlio Piva, com direção de Maurício Guzinski, e dispôs de mais de 50 intérpretes em cena, entre atores e bailarinos.[57] Na ocasião Zanotta lançou o seu quarto livro homônimo ao espetáculo.[58]
No ano de 2013, foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas de Porto Alegre com a realização da Semana Zanotta, um evento que apresentou durante nove noites leituras dramáticas de textos inéditos do dramaturgo, dirigidos e interpretados por importantes nomes do teatro gaúcho.[59]
Em 2014 publicou o seu quinto livro, a ficção distópica A Ninfa Dragão, que foi publicada pelo selo "Scriptorium de Investigação para o Assassinato da Literatura", fundado por ele mesmo ao lado dos escritores Mario Pirata e Jorge Rein.[60]
No ano seguinte apresentou o musical A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva,[61] inspirado na violenta epopeia de Gumercindo Saraiva durante a Revolução Federalista de 1893. A peça foi encenada no Museu do Trabalho de Porto Alegre entre máquinas antigas, ferramentas, peças manufaturadas e artefatos rústicos e apresentava durante sua execução 17 canções cujas letras foram escritas pelo dramaturgo.[62]
Ainda em 2015 coordenou a reforma do antigo auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul para transformá-lo em uma sala de espetáculos.[63] Ali, em 2016, montou a peça Ulisses no País das Maravilhas, que abordou a história de um escritor frustrado e dependente de drogas.[64] A peça, que já havia sido apresentada em forma de leitura dramática na Semana Zanotta em 2013,[65] foi modernizada, tendo sua música composta pelo maestro Vagner Cunha e cenografia assinada pelo artista plástico Gelson Radaelli.[66]
No mesmo ano, o grupo teatral porto-alegrense Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela encenou a sua trilogia Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta.[67][68][69]
Em 2019, Zanotta estreou a peça Um Dia Sodoma, no Outro Gomorra, na qual apresentou as perigosas relações entre dois libertinos, o perverso carrasco Vargas e a devassa e deprimida Gilda.[70][71] A peça foi ambientada à luz de velas entre fotografias do próprio espetáculo, assinadas pelo fotógrafo Gilberto Perin.[72] A peça era a primeira da Trilogia da Intolerância que ainda contava com Que Graça Tem Esfaquear o Travesseiro? e A Farsa Do Capitão Carijó, que seriam apresentadas em 2020, porém a sequência foi interrompida em virtude da pandemia nacional.[73][2]
50 anos de carreira: Novas publicações e o retorno ao ramo livreiro (2021-2023)
[editar | editar código-fonte]Em meio a pandemia a editora paulista Giostri publicou duas obras de ficção inéditas de Zanotta, elas O Caralho Voador e Pisa Leve, ambas lançadas em 25 de novembro de 2021 no Memorial do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Durante o evento, o Coletivo Teatral Levanta Favela, fez intervenções cênicas interpretando alguns dos personagens criados pelo dramaturgo ao longo de sua trajetória.[2][74]
No ano seguinte, a Giostri lançou dez novos livros de Zanotta, incluindo algumas de suas obras clássicas como Milkshakespeare, Baudelaire, Nietzsche no Paraguai e outras inéditas como A Escola de Escritores e Teatro Cruel.[75] O lançamento foi realizado no Teatro Renascença em 23 de setembro e contou com performances artísticas e uma exposição de sua jornada profissional de meio século, como cartazes de espetáculos, jornais da época, críticas, fotos antigas e referências emotivas.[76][77][78][79]
Já em 2023 Zanotta foi agraciado pelo Prêmio Açorianos, por Milkshakespeare,[80][81] e retornou ao ramo livreiro, quando inaugurou a livraria Absurda em Porto Alegre.[4]
A Semana Julio Zanotta
[editar | editar código-fonte]Em 2013, Zanotta foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas (CAC) da prefeitura de Porto Alegre pelos seus 35 anos de carreira.[82] O evento Semana Zanotta contou com nove noites de leituras dramáticas de seus textos até então inéditos, dirigidos por importantes diretores da cena porto-alegrense. As apresentações ocorreram entre os dias 19 e 27 de agosto na sala Álvaro Moreyra. Os diretores Bob Bahlis, João de Ricardo, João Ubiratan Vieira, Roberto de Oliveira, Léo Maciel e Arlete Cunha dirigiram as leituras dramáticas da primeira semana do evento. As duas últimas noites foram destinadas a um compilado de breves textos eróticos do dramaturgo, dirigidos Daniel Colin e Tainah Dadda.[3][59]
Além de Julio Zanotta, outros dois artistas do teatro gaúcho já haviam sido homenageados pela (CAC), a primeira foi Vera Karam em 2009, e Ivo Bender, em 2011.[65]
Fortuna Crítica
[editar | editar código-fonte]"A obra dramática de Zanotta tem-se caracterizado pela criatividade, pela provocação ao espectador, pela comicidade e ironia por vezes mordazes além de um amplo conhecimento da realidade brasileira."
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 04 de junho de 1986 no Gazeta Mercantil Sul[83]
"Em nossa terra tão afeita aos modos tão realistas de fazer literatura e arte, um ousado como ele cria o desconforto imprescindível para renovar o ar da sala."
— Luís Augusto Fischer, publicado em 04 de maio de 1997 no ABC Domingo[84]
"Júlio Zanotta Vieira é um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul. Suas criações, no início da década de 1980, tornaram-se antológicas no teatro gaúcho."
— Luís Francisco Wasilewski, publicado em 04 de junho de 2010 no site Aplauso Brasil[54]
"Júlio Zanotta foi sempre irrequieto e criativo. Tornou-se escritor, editor de suas próprias obras e assim acabou se tornando presidente da Câmara Rio-grandense do Livro. A instituição respirou novos ares e alçou-se a iniciativas múltiplas que são hoje sua marca."
— Antônio Hohlfeldti, publicado em 27 de setembro de 2013 no Jornal do Comércio[85]
"Zanotta já tem lugar assegurado na história das artes cênicas da Capital. Foi ele quem, nas difíceis décadas da ditadura mais recente do País, ajudou a criar o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, escrevendo textos, dirigindo espetáculos, revisando espetáculos históricos em si mesmos, como a montagem de O café, única produção dramática de Mário de Andrade, num estreito, mas vibrante espaço na Ramiro Barcelos."
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 22 de setembro de 2016 no Jornal do Comércio[86]
"A dramaturgia de Julio Zanotta aproxima passado e presente, propondo distanciamentos e reflexões profundas, denunciando falsificações e propondo novos caminhos. Fiquei pensando: Julio Zanotta, um outro Qorpo Santo?"
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 10 de novembro de 2022 no Jornal do Comércio[40]
Principais peças encenadas
[editar | editar código-fonte]Ano | Espetáculo | Atuação |
---|---|---|
1978 | A Divina Proporção / A Felicidade Não Esperneia, Patati-Patatá | Texto e Direção |
1979 | A Libertação do Diretor-Presidente | Texto e Direção |
1980 | As Cinzas do General | Texto e Direção |
1982 | Marília | Texto e Direção |
1986 | Nietzsche no Paraguai | Texto |
1988 | Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite | Texto e Direção |
2002 | Baudelaire | Texto e Direção |
2004 | A Lenda Negra de Saxon Frobenius | Texto e Direção |
2010 | Milkshakespeare | Texto |
2011 | Uma Fada no Freezer | Texto |
2012 | O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de La Higuera | Texto |
2015 | A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva | Texto e Direção |
2016 | Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta | Texto |
2016 | Ulisses no País das Maravilhas | Texto e Direção |
2019 | Um dia Sodoma, no outro Gomorra | Texto e Direção |
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]1995 | Louco Ao Pé da Letra ISBN: |
1996 | Teatro Lixo Mercado Aberto ISBN: |
1997 | E Nas Coxilhas Não Vai Nada? Ao Pé da Letra ISBN: |
2012 | O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera Palmarinca ISBN: |
2014 | A Ninfa Dragão Scriptorium ISBN: |
2021 | Pisa Leve Giostri ISBN: 9786559271450 |
O Caralho Voador Giostri ISBN: 9786559271405 | |
2022 | Milkshakespeare Giostri ISBN: 9786559271481 |
O Apocalipse segundo Santo Ernesto De La Higuera Giostri ISBN: 9786559271528 | |
Baudelaire - Nietzsche No Paraguay Giostri ISBN: 9786559271573 | |
Ulisses no país das Maravilhas - Luiza Felpuda - Que graça tem esfaquear o Travesseiro? Giostri ISBN: 9786559271641 | |
A Ninfa Dragão - Sonho de Valsa Giostri ISBN: 9786559271764 | |
A Escola de Escritores - Louco Giostri ISBN: 9786559271993 | |
O Homem Jaguar Pássaro Serpente - Lua De Mel Em Buenos Aires - A Mulher Crucificada - O Beijo Da Besta Giostri ISBN: 9786559272006 | |
Para Atores Licenciosos e Diretores Libertinos 1 Giostri ISBN: 9786559272280 | |
Para Atores Licenciosos e Diretores Libertinos 2 Giostri ISBN: 9786559272273 | |
Teatro Cruel Giostri ISBN: 9786559272372 |
Prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]Ano | Prêmio | Categoria | Indicado | Resultado |
---|---|---|---|---|
2003 | Prêmio Funarte | Dramaturgia | Milkshakespeare | Venceu[49] |
2010 | Prêmio Açorianos | Indicado[52] | ||
2023 | Venceu[80] |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
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- ↑ a b c d Rolim, Michele (19 de agosto de 2013). «Júlio Zanotta recebe homenagem». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023
- ↑ a b c Augusto Fischer, Luís (11 de março de 2023). «Júlio Zanotta – Um absurdo». Matinal Jornalismo. Consultado em 20 de março de 2023. Cópia arquivada em 20 de março de 2023
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