Saltar para o conteúdo

Lucas Antônio Monteiro de Barros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura outras personalidades denominadas Monteiro de Barros, veja Monteiro de Barros.
Lucas Antônio Monteiro de Barros
Lucas Antônio Monteiro de Barros
Lucas Antônio Monteiro de Barros, o Visconde de Congonhas do Campo (1767-1782)
Ministro do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil
Período 9 de janeiro de 1829
até 3 de março de 1842
Nomeação por Dom Pedro I
Antecessor(a) Cargo criado.
2° Presidente do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil
Período 5 de janeiro de 1832
até 3 de março de 1842[1]
Antecessor(a) José Albano Fragoso
Sucessor(a) José Bernardo de Figueiredo
Dados pessoais
Nascimento 15 de outubro de 1767
Congonhas do Campo
Falecimento 10 de outubro de 1851 (83 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Esposa Maria Theresa Joaquina de Sauvan Monteiro de Barros
Alma mater Universidade de Coimbra

Lucas Antônio Monteiro de Barros, primeiro barão e visconde com grandeza de Congonhas do Campo (Congonhas do Campo, 15 de outubro de 1767Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1851), foi um magistrado e político brasileiro.[2]

Foi juiz de fora, desembargador, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, deputado geral e senador do Império do Brasil de 1826 a 1851. Era irmão do senador Marcos Antônio Monteiro de Barros e do Coronel Romualdo José Monteiro de Barros, Barão de Paraopeba e pai do senador Antônio Augusto Monteiro de Barros.

  • No dia 29 de junho de 1808, nomeado Ouvidor da Comarca de Vila Rica e desembargador da Relação da Bahia.
  • No dia 13 de maio de 1812, nomeado Intendente do Ouro da Corte.
  • No dia 17 de dezembro de 1814, nomeado Desembargador da Casa de Suplicação.
  • No dia 12 de outubro de 1819, nomeado Superintendente Geral dos Contrabandos.
  • No dia 6 de fevereiro de 1821, nomeado chanceler da Relação de Pernambuco.
  • No dia 10 de março de 1821, agraciado por D. João VI com a Categoria: Deputados da Mesa da Consciência e das Ordens
  • No dia 23 de março de 1821, condecorado a Ordem Imperial de Cristo, dispensado das provenças e habilitações para receber e professar o hábito da Ordem de Cristo na Catedral de Mariana, Minas Gerais.
  • No dia 9 de abril de 1821, por decreto imperial, foi anexado à vaga da Intendência do Ouro da Província do Rio de Janeiro e ocupou o lugar de Conservador Geral da ¹Companhia de Agricultura das Vinhas do Alto Douro.
  • No dia 18 de dezembro de 1821, por decreto imperial obteve mercê de um lugar ordinário dos tribunais da mesa de Desembargador do Paço e da Mesa da Consciência e Ordens.
  • No dia 24 de junho de 1822, nomeado Juiz de Fora da comarca de Vila Rica.
  • No dia 25 de novembro de 1823 nomeado como o 1° Presidente da Província de São Paulo. Tomou posse 1° de abril de 1824.
  • No dia 25 de fevereiro de 1824, nomeado Moço Fidalgo da Casa Imperial.
  • No dia 12 de outubro de 1825, Por decreto imperial lhe foi concedido o título de primeiro Barão de Congonhas do Campo.
  • No dia 13 de dezembro de 1825, nomeado Ouvidor da Commarca de Sabará, Minas Gerais.
  • No dia 22 de janeiro de 1826, por decreto imperial foi eleito Senador do Império.
  • No dia 12 de agosto de 1826, agraciado por decreto imperial com o título de Visconde de Congonhas do Campo.
  • No dia 12 de outubro de 1826, recebeu o Hábito da Ordem de Cristo.
  • No dia 7 de abril de 1827, por carta, foi agraciado com o título de Visconde de Congonhas do Campo.
  • No dia 16 de maio de 1827, foi nomeado Desembargador do Paço e Deputado de Mesa da Consciência.
  • No dia 2 de setembro de 1829, nomeado Ajudante do Intedente Geral da Polícia.
  • No dia 18 de outubro de 1829, condecorado como Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro.
  • No dia 5 de maio de 1831, nomeado Ouvidor da comarca do Rio de Janeiro.
  • No dia 22 de junho de 1831, nomeado Provedor de Resíduos e Capelas da Comarca do Rio de Janeiro.
  • No dia 9 de dezembro de 1831, nomeado Desembargador da Relação de Pernambuco na Casa da Implicação.
  • No dia 4 de outubro de 1832, nomeado Desembargador da Relação das Bahia.
  • No dia 5 de janeiro de 1883, condecorado como Comendador da Imperial Ordem da Rosa.

Lucas Antônio era filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de Margarida Eufrásia da Cunha Mattos, neto paterno de João Vieira Repincho e Mariana Monteiro de Barros, neto materno do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Mattos e de Antônia de Negreiros. Casou-se com sua prima em terceiro grau, Maria Theresa Joaquina de Sauvan Monteiro de Barros, filha de Manuel Monteiro de Barros, Fidalgo da Casa Real e médico de câmara da rainha Maria I de Portugal e de Marie Joaquine de Sauvan, neta paterna de Manuel Monteiro de Barros (irmão da Mariana acima citada) e Maria Pereira de Barcelos, neta materna de André de Sauvan d'Aramon, engenheiro francês, e de Theresa dos Anjos Lauzier.

Teve os filhos:

  • José Maria Monteiro de Barros (1789-1803), Desembargador de Justiça.
  • Antônio Augusto Monteiro de Barros (1790-1843)
  • Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros (1798-1850)
  • Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros (1831-1884)
  • Rodrigo Antonio Monteiro de Barros (1803-1844)
  • Manuel Monteiro de Barros (1806-1872)
  • Gabriel Evaristo Monteiro de Barros (1808-?)
  • Ana Helena de Sauvan Monteiro de Barros (1809-?), casada com seu primo Antônio José Monteiro de Barros, filho do Barão de Paraopeba

Referências

  1. Há 166 anos foi aposentado o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Lucas Antonio Monteiro de Barros. www.migalhas.com.br. Acesso em 14 de junho de 2024.
  2. «Lucas Antonio Monteiro de Barros (Visconde de Congonhas do Campo)». STF - Supremo Tribunal Federal. Consultado em 30 de outubro de 2018 


Precedido por
Cândido Xavier de Almeida e Sousa
Presidente da Província de São Paulo
1824 — 1827
Sucedido por
Luís Antônio Neves de Carvalho
Precedido por
José Albano Fragoso
Presidente do Supremo Tribunal Federal
1832 — 1842
Sucedido por
José Bernardo de Figueiredo


Ícone de esboço Este artigo sobre um político brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.