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Grânulo de volutina

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Os grânulos de volutina são uma forma de armazenamento intracitoplasmático (dentro do citoplasma da célula) de polifosfatos inorgânicos complexos,[1] cuja produção é utilizada como um dos critérios de identificação ao tentar isolar a Corynebacterium diphtheriae no meio de Löffler. Os grânulos de polifosfato são chamados grânulos metacromáticos devido ao aparente efeito metacromático; apresentam cor vermelha quando corados com azul de metileno.[2] Acumulações de polifosfato, polímeros lineares de ortofosfato, de comprimento variável (em média cerca de 500 unidades), que representam um modo osmoticamente inerte de armazenar fosfato. Parece que a parte central destes grânulos constitui um núcleo de lípidos e proteínas. Em alguns casos, podem constituir uma fonte de energia, em substituição do ATP (trata-se neste caso de una espécie de "fóssil bioquímico"). Acumulam-se quando outro nutriente diferente do fosfato torna-se escasso (sobretudo quando o sulfato está a desaparecer). Nestas condições detém-se a síntese dos ácidos nucleicos, e a volutina acumula-se no aguardo pela sua utilização para esta síntese de nucleicos, assim que aparecer o nutriente originalmente limitante.[3]

Referências

  1. Reddy Pallerla, Srinivas; Knebel, Sandra; Polen, Tino; Klauth, Peter; Hollender, Juliane; Wendisch, Volker F; Schoberth, Siegfried M (2005). «Formation of volutin granules in Corynebacterium glutamicum». Institut fr Biotechnologie (IBT-1), Forschungszentrum Jlich, D-52425 Jlich, Germany; Institut fr Chemie und Dynamik der Geosphre (ICG-IV: Agrosphre), Forschungszentrum Jlich, D-52425 Jlich, Germany; Institut fr Hygiene und Umweltmedizin, Universittsklinikum, RWTH-Aachen, D-52074 Aachen, Germany. FEMS Microbiology Letters. 243 (1): 133–140. PMID 15668011. doi:10.1016/j.femsle.2004.11.047 
  2. Willey, J. M., Sherwood, L. M. and Woolverton, C. J. (2011). Prescott's Microbiology, 8th Ed. McGraw Hill.
  3. «Citoplasma y su contenido» (em espanhol). ugr.es. Consultado em 22 de março de 2016