Willian Bacana
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Data de nasc. | 30 de abril de 1968 (56 anos) | |
Local de nasc. | Rio de Janeiro, RJ, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-goleiro | |
Função | treinador de goleiros | |
Clubes de juventude | ||
1988 | Botafogo | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1989-1994 1990 1993 1995-1996 1997 1998 1999 2000-2001 |
Botafogo → Avaí (emp.) → America (emp.) →Moto Club(emp.) Fortaleza Valeriodoce Ceará São Caetano Rio Branco-ES |
|
Times/clubes que treinou | ||
Botafogo (treinador de goleiros) Cabofriense (treinador de goleiros) Brasil Feminino (treinador de goleiros) Nova Iguaçu (treinador de goleiros) |
Willian Martins Sampaio (Rio de Janeiro, 30 de abril de 1968), conhecido como Willian Bacana, é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava na posição de goleiro. Ficou conhecido pela presença na campanha da Copa Conmebol de 1993, quando o Botafogo de Futebol e Regatas se sagrou campeão.[1]
Em sua carreira ficou conhecido por ser um goleiro de baixa estatura — media 1,76 m em 1990 — e que compensava esse fato com a agilidade.[2] Após encerrar a carreira de jogador, passou a ser treinador de goleiros.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi criado no bairro da Taquara, na região de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro.[2] Chegou ao Botafogo em 1988 para se integrar ao time de juniores. No profissional, fez parte do elenco campeão carioca de 1989.[3] Teve uma passagem por empréstimo pelo Avaí, onde disputou o Campeonato Catarinense de 1990 e foi eleito o melhor goleiro da competição.[2] Esteve com o elenco vice-campeão brasileiro de 1992 novamente com o Botafogo.[4] Passou ainda por empréstimo ao America.[5]
Sua temporada de maior destaque foi em 1993. Acabou substituindo o goleiro Carlão, contundido, na Copa Conmebol daquele ano. Mesmo com a contratação de Wagner, manteve a confiança do técnico Carlos Alberto Torres e seguiu como titular.[5] Na final, contra o Peñarol, o time alvinegro teve que passar pela disputa por pênaltis. Willian defendeu duas cobranças e garantiu a conquista internacional para o Botafogo.[3][5]
Após deixar o Botafogo, passou por clubes de menor expressão até encerrar a carreira. Passou a ser treinador de goleiros, tendo exercido a função nas divisões de base do alvinegro. Esteve em países como Angola e Noruega. Treinou ainda a Cabofriense, do Rio de Janeiro. Ainda esteve com a seleção brasileira feminina durante os Jogos Pan-Americanos de 2011.[4] Em 2017, esteve no Nova Iguaçu, quando voltou às manchetes após o goleiro do time, Jefferson, ter defendido quatro pênaltis na partida contra o Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca daquele ano.[6]
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Botafogo
Referências
- ↑ Lance!. «Quais são os maiores títulos da história do Botafogo? - Lance!». Quais são os maiores títulos da história do Botafogo? - Lance!. Consultado em 27 de março de 2025
- ↑ a b c «"Bacana" compensa a baixa estatura com reflexos e agilidade». Jornal do Brasil. 6 de novembro de 1990
- ↑ a b «WILLIAM BACANA, UM HERÓI ALVINEGRO » Museu da Pelada». www.museudapelada.com. 26 de abril de 2021. Consultado em 27 de março de 2025
- ↑ a b Janeiro, Por Thiago Quintella Rio de (1 de outubro de 2013). «Ausente em homenagem, Willian Bacana revela mágoa com Botafogo». globoesporte.com. Consultado em 27 de março de 2025
- ↑ a b c «Willian levanta a galera». Jornal dos Sports. 1º de outubro de 1993
- ↑ «Goleiro do Nova Iguaçu, que defendeu quatro pênaltis, é treinado por ex-Botafogo». Extra Online. 6 de março de 2017. Consultado em 27 de março de 2025