Ítrio Correia da Costa

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Ítrio Correia da Costa

Ítrio Correia da Costa
Deputado federal por Mato Grosso
Período 1935-1937
1955-1967
Prefeito de Campo Grande
Período 1932-1933
Dados pessoais
Nascimento 7 de julho de 1895
Cuiabá, MT
Morte 12 de dezembro de 1977 (82 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cônjuge Adelaide Veloso da Costa
Partido UDN, ARENA
Profissão engenheiro civil

Ítrio Correia da Costa[nota 1] (Cuiabá, 7 de julho de 1895Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1977) foi um engenheiro civil e político brasileiro, outrora deputado federal por Mato Grosso.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Pedro Celestino Correia da Costa e Corina Novis Correia da Costa. Formado em Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1920, trabalhou na Companhia Minas e Viação do Estado de Mato Grosso e estreou na vida política em Campo Grande, cidade onde foi prefeito entre 1932 e 1933 por escolha do interventor federal Leônidas Antero de Matos. Atuou na fundação do Partido Liberal Mato-Grossense (PLM) em 22 de março de 1933 e foi eleito deputado federal no ano seguinte, mas teve o mandato extinto pelo Estado Novo em 1937.[1][nota 2][nota 3]

Membro do Conselho Nacional do Petróleo por seis anos a partir de 1938, ingressou na UDN no fim da Era Vargas sendo eleito deputado federal em 1954, 1958 e 1962, migrando para a ARENA quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo através do Ato Institucional Número Dois.[2][3][4] Mudou-se para o Rio de Janeiro após deixar a política, falecendo nesta cidade vítima de insuficiência cardíaca.[5]

Sua árvore genealógica informa que é bisneto de Antônio Correia da Costa, presidente da província de Mato Grosso entre o Período Regencial e o início do Segundo Reinado, viu um tio (homônimo do avô), o pai e um de seus primos, Mário Correia da Costa, ocuparem o governo durante a República Velha, sendo irmão de Fernando Correia da Costa e tio de José Fragelli, governadores de Mato Grosso após o fim do Estado Novo.[1]

Notas

  1. Essa grafia ficou corrente em razão do Formulário Ortográfico de 1943 e depois devido ao Acordo Ortográfico de 1990 adotado no Brasil em 2015. No entanto, ainda existem registros com a grafia original, Ytrio Corrêa da Costa, a qual pode ser usada em âmbito privado, por exemplo.
  2. Nessa época a cidade de Campo Grande pertencia a Mato Grosso, pois o estado de Mato Grosso do Sul surgiria apenas em 1977.
  3. Conforme o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas, o mandato de Ítrio Correia da Costa estendeu-se de 3 de maio de 1935 a 10 de novembro de 1937.

Referências

  1. a b c «Biografia de Ítrio Correia da Costa no CPDOC/FGV». Consultado em 5 de fevereiro de 2020 
  2. a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Ítrio Correia da Costa». Consultado em 5 de fevereiro de 2020 
  3. a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 5 de fevereiro de 2020 
  4. «BRASIL. Presidência da República: Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 5 de fevereiro de 2020 
  5. Falecimentos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 14/12/1977. Primeiro caderno, p. 20. Página visitada em 5 de fevereiro de 2020.