Ação Comunitária do Brasil

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A Ação Comunitária do Brasil é uma ong brasileira, sediada no estado do Rio de Janeiro. Encontra-se reconhecida como entidade de utilidade pública federal[1] e estadual.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Foi fundada por um grupo de empresários em 17 de agosto de 1966, com a proposta de melhorar a qualidade de vida de populações em situação de risco social, residentes em favelas e conjuntos habitacionais do Rio de Janeiro. Nesse momento inicial, a sua ação caracterizou-se pela organização e mobilização comunitárias, uma vez que a maior parte das populações atendidas havia passado por processos recentes de remoção. Ao longo de sua existência chegou a atual, simultaneamente, em 64 favelas e 16 conjuntos habitacionais.[3]

Em nossos dias, a entidade desenvolve um amplo programa de qualificação profissional, orientado pelos princípios da Economia Solidária e do Comércio Justo. Complementarmente desenvolve ações nas seguintes vertentes:[3]

  • Programa de Educação;
  • Programa de Cultura e Estética;
  • Programa de Meio-ambiente, Saúde e Qualidade de Vida.

As suas ações desenvolvem-se através de núcleos de cidadania, hoje localizados no Complexo da Maré e na Cidade Alta, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, mas também à Cruzada São Sebastião (no Leblon), a unidades de liberdade, semi-liberdade e liberdade assistida do Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (DEGASE), e à Baixada Fluminense, nomeadamente a municípios como Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita e Magé.[3]

Entre as realizações que se destacaram nos meios de comunicação, destacam-se:[4]

  • foi a primeira marca social a desfilar no evento "Fashion Rio", no ano de 2008;
  • 4 premiações concedidas pela Organização das Nações Unidas a seus projetos de arte voltados para os jovens;
  • o Prêmio Bem Eficiente;
  • o Prêmio Banco Mundial de Cidadania;
  • o Prêmio TOP 100 de Artesanato do SEBRAE;
  • menção no "Creative Economy Report" (relatório internacional da Economia Criativa), como uma das três iniciativas brasileiras exemplares;
  • foi apontada pelo Relator Especial da ONU para Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, como um exemplo a ser seguido no combate ao racismo.

Referências

  1. Decreto nº 61.593 de 23 de outubro de 1967.
  2. Título Declaratório nº 371 de 11 de agosto de 1998.
  3. a b c ACB/RG Histórico Consultado em 20 set 2011.
  4. ACB/RJ Premiações. Consultado em 20 set 2011.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]