Ação Popular (Espanha)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ação Popular
Acción Popular
Ação Popular (Espanha)
Fundação 1930
Dissolução 1933
Sede Madrid, Espanha
Ideologia Conservadorismo
Monarquismo
Nacionalismo espanhol
Catolicismo político
Espectro político Direita
Religião Catolicismo
Antecessor União Patriótica Espanhola
Fusão CEDA

Ação Popular (Espanhol:Acción Popular), até 1932 Ação Nacional (Espanhol:Acción Nacional), foi um partido político Católico Romano Espanhol ativo durante a Segunda República Espanhola.

O grupo foi formado após a queda da monarquia e a derrota dos partidos monarquistas nas eleições de 1931, para defender os interesses dos Católicos Romanos na nova República Espanhola.[1] Ele emanou da Asociación Católica Nacional de Propagandistas e efetivamente formou um partido político extraído desse movimento monarquista de linha-dura.[2] O principal líder da Ação Popular foi editor do El Debate e futuro cardeal Ángel Herrera Oria.[3] Em 1932, a Aliança Nacional teve que mudar seu nome, porque os partidos e movimentos políticos eram proibidos de usar a palavra "nacional" em seus nomes.[4]

A Ação Popular procurou unir o campo de direita, monarquista e católico e, assim tornar-se o núcleo de uma federação conservadora de partidos, a Confederação Espanhola de Direitas Autônomas (CEDA), estabelecida em 1933.[1]

Mesmo após a formação da CEDA, o movimento juvenil do partido, Juventudes de Acción Popular (popularmente conhecidos como os Camisas verdes) continuou a organizar-se.[3] No entanto, na primavera de 1936, o declínio da Ação Popular foi sublinhado quando 15.000 Camisas verdes deixaram o movimento para se juntarem à Falange.[5] Na véspera da Guerra Civil Espanhola, a Ação Popular tinha cerca de 12.000 membros.[6] Quando Francisco Franco anunciou seu decreto estabelecendo a Falange Espanhola Tradicionalista e as Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalista em 19 de Abril de 1937, a Ação Popular foi um dos vários grupos envolvidos neste novo grupo de pan-direita.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Hugh Thomas, The Spanish Civil War, Pelican Books, 1971, pag. 95
  2. Edouard de Blaye, Franco and the Politics of Spain, Penguin Books, 1976, pp. 26-7
  3. a b de Blaye, Franco, pag. 27
  4. Romero Salvadó, Francisco J. (2013). Historical Dictionary of the Spanish Civil War. [S.l.]: Scarecrow Press. p. 26 
  5. Antony Beevor, The Battle for Spain, pag. 45
  6. Thomas, The Spanish Civil War, Phoenix, 2007, pag. 141
  7. Beevor, The Battle for Spain, pag. 285