ATP de São Paulo

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ATP de São Paulo
Torneio extinto

Ginásio do Ibirapuera, no canto inferior direito
Detalhes da última edição
Nome Brasil Open
Local Ginásio do Ibirapuera
Brasil São Paulo, Brasil
Organização Associação de Tenistas Profissionais (ATP)
Direção Luis Felipe Tavares
Categoria ATP 250
Piso saibro (coberto)
Premiação US$ 618.810
Participantes 28 simplistas (principal)
16 simplistas (qualificatório)
16 duplas
Quadras Centre Court
Court 1
Página oficial brasilopen.com.br
Atualizado em: 8 de janeiro de 2022

O Brasil Open foi uma competição de tênis disputada anualmente no Brasil. Foi um torneio de categoria ATP World Tour 250 sob incumbência da ATP. Foi disputada na cidade de São Paulo entre 2012 e 2019 e, anteriormente, edições avulsas entre os anos 1970 e 1990.

História[editar | editar código-fonte]

Entre 2001 e 2011, o torneio foi disputado na Costa do Sauipe, no estado da Bahia. Primeiramente, era disputado em quadra rápida, logo após a realização do US Open. Em 2004, o piso foi alterado para o saibro e o evento passou a ser disputado no mês de fevereiro. O campeão é laureado com uma pontuação de 250 pontos no "Ranking de Entradas", além de embolsar uma quantia de US$ 75.700 (premiação de 2010, o valor costuma mudar a cada ano).

O ATP da Costa do Sauipe foi o responsável por trazer de volta ao Brasil um torneio ATP pontuando no circuito internacional de tênis. O Brasil teve torneios ATP entre 1986 e 1993, sendo que entre 1989 e 1992 havia dois no país. Entre 1986 e 1990 o Aberto de Itaparica teve cinco edições, tendo entre seus vencedores renomados nomes, como a então "jovem promessa", o norte-americano Andre Agassi e o então veterano sueco Mats Wilander, que ganhou na Bahia seu último torneio profissional.

Entre 1991 e 1993, o torneio foi substituído pelo Banespa Open, que já era disputado desde 1987, mas só a partir de 1991 como um torneio ATP. Houve uma primeira edição do São Paulo Open em 1976 que também valeu pontos para o circuito da ATP, e com uma histórica final entre o sueco Bjorn Borg e o argentino Guillermo Vilas, a qual é considerada a maior e melhor partida de tênis já disputada no Brasil.

Ao mesmo tempo, foram disputados, também como Torneios ATP, o Aberto do Rio de Janeiro em 1989 e 1990, e o Aberto de Búzios entre 1991 e 1992. Assim como o Brasil Open, estes torneios deram a oportunidade para que alguns dos tenistas Nº 1 do Brasil viessem a ampliar as conquistas do país em títulos de ATP.

A partir de 2012, a competição passou a ser disputada na cidade de São Paulo, com jogos no Ginásio do Ibirapuera. Em 2016, mudou-se para o Esporte Clube Pinheiros, mas permaneceu no local até o ano seguinte. Em 2018, retornou ao Ibirapuera.[1]

Depois da última edição, em 2019, foi substituído pelo ATP de Santiago.[2] Por outro lado, o nome Brasil Open continuará, agora no circuito secundário, como São Paulo Open.[3] Sendo assim, o mais importante torneio jogado no Brasil em nível ATP passou a ser o Rio Open, que é jogado desde 2014 nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, e que cede 500 pontos aos campeões das chaves de simples e duplas.

Finais[editar | editar código-fonte]

Simples[editar | editar código-fonte]

Ano Campeão Vice-campeão Resultado
2019 Argentina Guido Pella Chile Christian Garín 7–5, 6–3
2018 Itália Fabio Fognini Chile Nicolás Jarry 1–6, 6–1, 6–4
2017 Uruguai Pablo Cuevas Espanha Albert Ramos Viñolas 36–7, 6–4, 6–4
2016 Uruguai Pablo Cuevas Espanha Pablo Carreño Busta 7–6, 6–3
2015 Uruguai Pablo Cuevas Itália Luca Vanni 6–4, 3–6, 7–6
2014 Argentina Federico Delbonis Itália Paolo Lorenzi 4–6, 6–3, 6–4
2013 Espanha Rafael Nadal Argentina David Nalbandian 6–2, 6–3
2012 Espanha Nicolás Almagro Itália Filippo Volandri 6–3, 4–6, 6–4
Torneio não realizado nesta cidade entre 1994 e 2011
1993 Espanha Alberto Berasategui Checoslováquia Slava Dosedel 6–4, 6–3
1992 Brasil Luiz Mattar Brasil Jaime Oncins 6–1, 6–4
1991 Argentina Christian Miniussi Brasil Jaime Oncins 2–6, 6–3, 6–4
1990 Estados Unidos Robbie Weiss Peru Jaime Yzaga 3–6, 7–6, 6–3
1989 Argentina Martin Jaite Espanha Javier Sánchez 7–6, 6–3
1988 Estados Unidos Jay Berger Argentina Horacio de la Peña 6–4, 6–4
1987 Peru Jaime Yzaga Brasil Luiz Mattar 6–2, 4–6, 6–2
1982 Argentina José Luis Clerc Brasil Marcos Hocevar 6–2, 6–7, 6–3
1980 Polónia Wojtek Fibak Estados Unidos Vincent Van Patten 6–0, 7–6
1976 Suécia Bjorn Borg Argentina Guillermo Vilas 7–6, 6–2

Duplas[editar | editar código-fonte]

Ano Campeões Vice-campeões Resultado Ref.
2019 Argentina Federico Delbonis
Argentina Máximo González
Reino Unido Luke Bambridge
Reino Unido Jonny O'Mara
6–4, 6–3
2018 Argentina Federico Delbonis
Argentina Horacio Zeballos
Colômbia Juan Sebastián Cabal
Colômbia Robert Farah
6–3, 5–7, [10–3]
2017 Brasil Rogério Dutra Silva
Brasil André Sá
Nova Zelândia Marcus Daniell
Brasil Marcelo Demoliner
7–65, 5–7, [10–7]
2016 Chile Julio Peralta
Argentina Horacio Zeballos
Espanha Pablo Carreño Busta
Espanha David Marrero
4–6, 6–1, [10–5]
2015 Colômbia Juan Sebastián Cabal
Colômbia Robert Farah
Itália Paolo Lorenzi
Argentina Diego Schwartzman
6–4, 6–2
2014 Espanha Guillermo García-López
Áustria Philipp Oswald
Colômbia Juan Sebastián Cabal
Colômbia Robert Farah
5–7, 6–4, [15–13]
2013 Áustria Alexander Peya
Brasil Bruno Soares
Chéquia František Čermák
Eslováquia Michal Mertiňák
56–7, 6–2, [10–7]
2012 Estados Unidos Eric Butorac
Brasil Bruno Soares
Eslováquia Michal Mertiňák
Brasil André Sá
3–6, 6–4, [10–8]
Torneio não realizado nesta cidade entre 1994 e 2011
1993 Espanha Sergio Casal
Espanha Emílio Sánchez
Argentina Pablo Albano
Argentina Javier Frana
4-6, 7-6, 6-4 [4]
1992 Uruguai Diego Pérez
Espanha Francisco Roig
Suécia Christer Allgårdh
Austrália Carl Limberger
6–2, 7-6 [5]
1991 Equador Andrés Gómez
Brasil Jaime Oncins
México Jorge Lozano
Brasil Cássio Motta
7-5, 6-3 [6]
1990 Estados Unidos Shelby Cannon
Venezuela Alfonso Mora
Países Baixos Mark Koevermans
Brasil Luiz Mattar
6-7, 6–3, 7-6 [7]
1988 Estados Unidos Jay Berger
Argentina Horacio de la Peña
Chile Ricardo Acuña
Espanha Javier Sánchez
5-7, 6–4, 6-3 [8]
1987 Israel Gilad Bloom
Espanha Javier Sánchez
Espanha Tomás Carbonell
Espanha Sergio Casal
6–3, 6-7, 6-4 [9]
1982 Brasil Carlos Kirmayr
Brasil Cássio Motta
Austrália Peter McNamara
Estados Unidos Ferdl Taygan
6-3, 6-1 [10]
1980 Índia Anand Amritraj
Estados Unidos Fritz Buehning
Austrália David Carter
Nova Zelândia Chris Lewis
7-6, 6-2 [11]
1976 Austrália Ross Case
Austrália Geoff Masters
Estados Unidos Charlie Pasarell
Austrália Allan Stone
6–5, 6-1 [12]

Referências

  1. «Brasil Open está de volta ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo». esporte.ig.com.br. 8 de janeiro de 2018 
  2. «ATP oficializa troca de SP por Santiago no calendário». tenisbrasil.com.br. 19 de novembro de 2019 
  3. «Brasil Open será challenger na próxima temporada». tenisbrasil.com.br. 21 de novembro de 2019 
  4. «Perfil de Sergio Casal na página da ITF, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ITF. 8 de janeiro de 2022 
  5. «Perfil de Francisco Roig na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  6. «Perfil de Jaime Oncins na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  7. «Perfil de Alfonso Mora na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  8. «Perfil de Jay Berger na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  9. «Perfil de Javier Sánchez na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  10. «Perfil de Carlos Kirmayr na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  11. «Perfil de Fritz Buehning na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 
  12. «Perfil de Geoff Masters na página da ATP, em que foi coletada a informação da partida final de duplas». ATP. 8 de janeiro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]