A Batalha de Macul

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A Batalha de Macul
Evento Semi-final da Copa Libertadores da América de 1991
Jogo de ida
Data 16 de maio de 1991
Local Estadio La Bombonera, Buenos Aires
Árbitro ParaguaiPAR Juan Francisco Escobar
Público 44.761
Jogo de volta
Data 22 de maio de 1991
Local Estádio Monumental, Santiago de Chile
Árbitro BrasilBRA Renato Marsiglia
Público 64.208

A Batalha de Macul foi como ficou conhecida a histórica partida de volta da semi-final da Copa Libertadores da América de 1991, entre o Boca Juniors, da Argentina, e o Colo-Colo, do Chile. É considerado um dos duelos mais sangrentos da história da Libertadores.[1] O jogo terminou com vários feridos e centenas de detidos pela briga, entre jogadores, torcedores e a polícia.[2] Por conta disso, essa partida ganhou esta alcunha, em referência à comuna de Santiago em que está localizado o Estádio Monumental, local da partida.[3]

Para intimidar os argentinos, o Colo Colo conseguiu infiltrar no campo torcedores disfarçados de fotógrafos e cameramen. Quando a equipe chilena fez o 3o gol, que lhe garantiria a classificação, estes torcedores camuflados invadiram o campo e a pancadaria rolou solta. O goleiro Navarro Montoya, do Boca, que fez cera o jogo inteiro, foi quem mais ficou nervoso, partindo pra cima dos jogadores e fotógrafos chilenos. A luta campal paralisou o jogo por mais de 10 minutos. A confusão só acabou quando um cão policial da raça pastor-alemão que trabalhava para a polícia de Santiago, chamado Ron, mordeu o glúteo direito de Navarro Montoya.[4]

Por conta dessa cena, Ron virou o símbolo da classificação e da garra da equipe chilena. Nos dias seguintes ao triunfo, estampou capas de jornal, foi personagem de reportagens na TV, ganhou uma carteira de sócio do Colo-Colo e acabou alçado a mascote do clube.[5]

O Confronto[editar | editar código-fonte]

Partida 1[editar | editar código-fonte]

Uma semana antes da Batalha de Macul, o Colo-Colo perdera a primeira partida da semifinal por 1 a 0 para o Boca Juniors, na Bombonera, e por isso precisava de uma remontada para continuar cavalgando o arredio sonho da inédita Libertadores para o futebol chileno.[carece de fontes?]

Ficha Técnica da Partida
16 de maio de 1991 Boca Juniors Argentina 1:0 Chile Colo-Colo Estadio La Bombonera, Buenos Aires

Graciani Gol marcado aos 7 minutos de jogo 7' (pen.) Público: 44 761
Árbitro: ParaguaiPAR Juan Francisco Escobar
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Boca
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Colo-Colo

A Batalha de Macul[editar | editar código-fonte]

22 de maio de 1991 Colo-Colo Chile 3:1 Argentina Boca Juniors Estadio Monumental, Santiago

Martínez Gol marcado aos 64 minutos de jogo 64', Gol marcado aos 82 minutos de jogo 82'
Barticciotto Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66'
Latorre Gol marcado aos 74 minutos de jogo 74' Público: 64 208
Árbitro: BrasilBRA Renato Marsiglia
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Colo-Colo
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Boca

Referências

  1. super.abril.com.br/ Quais foram os duelos mais sangrentos da Libertadores?
  2. tycsports.com/ La batalla de Macul
  3. globoesporte.globo.com/ Para matar a saudade da Libertadores: No título do Colo Colo, um cachorro se torna herói nacional
  4. books.google.com.br/ Livro "Ángeles con caras sucias: La historia definitiva del fútbol argentino", Por Jonathan Wilson
  5. infobae.com/ La historia de Ron, el perro que lo mordió a Navarro Montoya