Abu Nuaim Riduão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Abu Nuaim Riduão (Abu Nu'aim Riduan) foi ministro e comandante militar no Emirado Nacérida de Granada. Nascido cristão de origem castelhana e catalã, foi capturado ainda criança em Calatrava e levado como escravo ao palácio. Se converteu ao Islã e subiu na hierarquia durante o reinado de Ismail I (r. 1314–1325), eventualmente nomeado tutor do filho do sultão, Maomé.[1] Quando este último se tornou o sultão Maomé IV aos dez anos, Riduão permaneceu no comando dele e agiu como uma espécie de regente junto com a avó do sultão, Fátima binte Alamar.[2][3] Maomé o nomeou hájibe em 1329, tornando-o o ministro de mais alta patente na corte. Permaneceu nesta posição durante o reinado do sucessor de Maomé, Iúçufe I, e o primeiro reinado (1354–1359) de Maomé V, exceto por uma breve pausa durante o governo de Iúçufe.[4][5] Foi morto durante um golpe que depôs Maomé V em 1359.[6]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Arié, Rachel (1973). L'Espagne musulmane au temps des Nasrides (1232–1492). Paris: E. de Boccard. OCLC 3207329 
  • Castro, Francisco Vidal (2018). «Ismail II». Real Academia de História 
  • Catlos, Brian A. (2018). Kingdoms of Faith: A New History of Islamic Spain. Londres: C. Hurst & Co. ISBN 978-17-8738-003-5 
  • Fernández-Puertas, Antonio (abril de 1997). «The Three Great Sultans of al-Dawla al-Ismā'īliyya al-Naṣriyya Who Built the Fourteenth-Century Alhambra: Ismā'īl I, Yūsuf I, Muḥammad V (713–793/1314–1391)». Londres: Imprensa da Universidade de Cambrígia em nome da Real Sociedade Asiática da Grã-Bretanha e Irlanda. Jornal da Real Sociedade Asiática [Journal of the Royal Asiatic Society]. 7 (1): 1–25. doi:10.1017/S1356186300008294 
  • Rubiera Mata, María Jesús (1996). «La princesa Fátima Bint Al-Ahmar, la "María de Molina" de la dinastía Nazarí de Granada». Medievalismo. Múrcia e Madri: Universidade de Múrcia e Sociedade Espanhola de Estudos Medievais. pp. 183–189. ISSN 1131-8155