Adylson Motta

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Adylson Motta
Ministro do Tribunal de Contas da União
Período 20 de janeiro de 1999
a 23 de agosto de 2006
Nomeação por Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Fernando Gonçalves
Sucessor(a) Aroldo Cedraz
Deputado federal pelo Rio Grande do Sul
Período 1 de fevereiro de 1987
a 20 de janeiro de 1999
(3 mandatos consecutivos)[a]
Deputado estadual do Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 1979
a 1º de fevereiro de 1987
(2 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nascimento 26 de agosto de 1936 (87 anos)
São Luiz Gonzaga, RS
Esposa Vera Paiva Motta
Alma mater Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
Prêmios

Adylson Martins Motta GCRBGOMM (São Luiz Gonzaga, 26 de agosto de 1936) é um cirurgião dentista, jurista e político brasileiro. Pelo Rio Grande do Sul, foi deputado federal durante três mandatos e estadual por dois. Foi também ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

É formado em Odontologia e Direito pela PUC-RS. Ocupou cargos administrativos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul onde foi funcionário. Trabalhou na Secretaria de Saúde do Estado até 1978 quando, pela Arena, se elegeu deputado estadual. Reeleito em 1982 já pelo PDS, também chefiou a Casa Civil do governo de Jair Soares. Elegeu-se deputado federal em 1986, sendo reeleito em 1990 e 1994.

TCU[editar | editar código-fonte]

Com a aposentadoria do ministro Fernando Gonçalves em 1998, coube a Câmara dos Deputados indicar o substituto a vaga.

Houve três candidatos, e por votação secreta, Motta venceu com 223 votos, contra os 122 votos dados ao deputado Gonzaga Mota (PMDB-CE) e 103 votos a Fernando Lyra (PSB-PE).[3] Confirmado pelo Senado e nomeado pelo presidente da república, renunciou ao mandato de deputado federal para assumir o novo cargo em 20 de janeiro de 1999. Presidiu o Tribunal no biênio 2005 e 2006, ano em que se aposentou.

Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1993 no grau de Comendador especial pelo presidente Itamar Franco, Motta foi promovido em 2002 por Fernando Henrique Cardoso ao grau de Grande-Oficial.[4][1] Em 2005, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Grã-Cruz suplementar da Ordem de Rio Branco.[2]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Renúncia em 20 de janeiro de 1999 para ser nomeado ministro do Tribunal de Contas da União.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 3 de abril de 2002.
  2. a b BRASIL, Decreto de 25 de agosto de 2005.
  3. «Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 1998». Consultado em 11 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 8 de julho de 2004 
  4. BRASIL, Decreto de 2 de agosto de 1993.