Albert Crewe

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Albert Victor Crewe
Nascimento 18 de fevereiro de 1927
Morte 18 de novembro de 2009 (82 anos)
Nacionalidade Estados Unidos Estadunidense
Campo(s) Física

Albert Victor Crewe (18 de fevereiro de 1927 – 18 de novembro de 2009) foi um físico e inventor britânico nascido americano do moderno microscópio eletrônico de varredura por transmissão[1] capaz de captar fotos e movimentos dos átomos, uma tecnologia que proporcionou novos conhecimentos sobre a interação atômica e permitiu avanços significativos e teve implicações de grande alcance para as indústrias biomédica, de semicondutores e computação.

Juventude e educação[editar | editar código-fonte]

Crewe nasceu em Bradford, Inglaterra, em 1927 e cresceu durante a Segunda Guerra mundial em uma comunidade de trabalhadores ainda se recuperando da depressão mundial. A família era pobre e as expectativas eram limitadas. Ele obteve média nas notas da escola, mas passou em dois exames de âmbito nacional, o primeiro que lhe permitiu ser o primeiro da família a freqüentar a escola e a segunda das quais lhe permitiu frequentar a faculdade. Ele ganhou uma bolsa de estudos militares para a Universidade de Liverpool prosseguindo em uma licenciatura em Física, graduação que veio a receber em 1947. Ele recebeu um diploma de primeira classe com honras, o que permitiu a ele uma bolsa de estudos para continuar em Liverpool para o seu Ph.D. Com a idade de 24 ele foi contratado pela universidade como um instrutor em Física e se formou um ano depois, em 1951.

Pesquisa em sincrocíclotron[editar | editar código-fonte]

Na Universidade de Liverpool, Crewe trabalhou com o Professor Skinner, o titular da cadeira Lyon Jones de Física. Skinner e sua equipe estavam no processo de construir um acelerador sincrocíclotron e queriam melhorar uma tecnologia existente pela extração do feixe circulante para produzir um externo, um feito que nunca tinha sido realizado. Skinner deu a Crewe a responsabilidade pela extração do feixe e ele se mostrou bem-sucedido, usando um sistema regenerador-extrator inovador. Alguns anos mais tarde, uma equipe de físicos da Universidade de Chicago, enviada por Enrico Fermi, foi a Liverpool para que os ajudassem a resolver um problema similar com o sincrocíclotron de Chicago. Essa visita rendeu um convite para Crewe para ir para a Universidade de Chicago, como pesquisador assistente visitante em 1955. Um ano depois, após ele e um físico teórico conseguirem que o cíclotron operasse, a Universidade de Chicago contratou Crewe como professor assistente.[2]

Referências

  1. NY Times Obituary, Nov 20 2009 The New York Times.Página visitada em 17 de Janeiro de 2011
  2. University of Chicago obituary notice, November 19, 2009. http://news.uchicago.edu/news.php?asset_id=1784 Arquivado em 9 de junho de 2010, no Wayback Machine.
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